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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

você sabia que o ser humano pode enxergar bem a vida toda?

você sabia que o ser humano pode enxergar bem a vida toda?

Pois acredite: isso é uma realidade possível. 

Assim como existem nutrientes que fazem bem para os demais órgãos do nosso corpo, há substâncias que fazem bem à visão.

Estamos falando da Luteína e Zeaxantina.

Presente em quantidades significativas nos olhos, a luteína é fundamental para a saúde ocular. Com a idade, esses níveis de luteína ficam menores, principalmente na mácula – uma pequena área amarela da retina que absorve o excesso de luz solar e ultravioleta e nos permite ver detalhes. Essa redução prejudica a nossa visão (tanto a de perto, quanto a de longe).

O tom amarelado da mácula é devido à luteína. De tão importante que é, passou a ser  chamada de  “vitamina do olho”.

Agora uma informação sobre a zeaxantina. Ela absorve os raios azuis da luz solar, impedindo-os de causar prejuízos aos nossos olhos. Também ajuda a conferir à mácula a cor amarelada.

Ambas bloqueiam os raios ultravioletas, impedindo-os de causar danos oxidativos à retina e, por consequência, a degeneração macular.

A luteína e a zeaxantina não são produzidos pelo nosso organismo. Devem

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Nova enzima descoberta evita que o açúcar seja armazenado como gordura

PINTANDO A JANELA DO PORÃO

Uns dias atrás, me mandaram o artigo abaixo (o original está aqui). As minhas considerações estão lá no final.

Nova enzima descoberta evita que o açúcar seja armazenado como gordura


por Robin Andrews


É janeiro, e muitos de vocês provavelmente estão lutando para entrar em uma dieta numa tentativa de perder um pouco do peso adquirido pós-Natal. A conversão feita pelo seu corpo, de todo o excesso de açúcar consumido em gordura, certamente não ajuda – mas um time de pesquisadores da Universidade de Montreal pode ter achado uma maneira de regular isso. Conforme reportado no site do PNAS, uma nova enzima foi descoberta, e ela pode controlar diretamente a maneira como seu corpo converte açúcar e gordura.

Células de mamíferos usam tanto açúcar (glicose) quanto ácidos graxos como suas principais fontes de energia. Muito dessa glicose é armazenada no fígado como glicogênio, um componente denso que pode ser mobilizado quando o corpo precisa produzir energia. Aqueles que vivem em países desenvolvidos tendem a ter dietas muito ricas em açúcar, fornecendo a si mesmo muito mais glicose do que seu corpo precisa no momento. Um excesso de carboidratos também vai produzir mais açúcar do que o corpo é capaz de utilizar imediatamente. Qualquer grande excesso de glicose é convertido em gordura e armazenado, e o acúmulo pode levar à obesidade.

Insulina, um hormônio produzido pelas células beta do pâncreas, faz com que o fígado converta glicose em glicogênio. Aqueles com diabetes tipo 2 não produzem insulina suficiente quando necessário, ou produzem insulina ineficaz, que não é capaz de interagir com a glicose do sangue – fazendo com que essa glicose permaneça em circulação.

Glicose em excesso também leva à geração excessiva de glicerol 3-fosfato (Gro3P) dentro das células. Normalmente, o Gro3P participa de muitos processos celulares, incluindo a formação de gorduras (lipídeos) e a conversão de glicose em outros componentes úteis (glicólise).

Entretato, Gro3P em excesso é tóxico às células; tecidos podem ser danificados e os processos metabólicos de conversão do açúcar e das gorduras são incapazes de operar apropriadamente. O distúrbio destes pode levar ao diabetes tipo 2 e à doença cardiovascular. Assim, excesso de glicose no corpo é essencialmente tóxico por uma variedade de razões.

Como esse novo estudo detalha, uma enzima chamada Gro3P fosfatase, ou G3PP, foi descoberta escondendo-se em todos os tipos de tecidos do corpo. Ela parece ser capaz de regular tanto a conversão de glicose e gordura em outros compostos, quanto a produção de adenosina trifosfato (ATP), que é a "moeda energética" das células. Isso significa que G3PP tem influência direta sobre como glicose e gorduras são usadas pelo corpo.

Usando ratos de laboratório, os pesquisadores mostraram que aumentar a atividade da G3PP em seus fígados em última análise reduz o seu ganho de pso e a habilidade de produzir glicose no fígado. Murthy Madiraju, um pesquisador do Centro de Pesquisa Hospitalar da Universidade de Montreal, disse que "G3PP evita a formação excessiva e o armazenamento de gordura, e também reduz a produção excessiva de glicose no fígado, um dos grandes problemas do diabetes"

Isso oferece um ponto de apoio para pesquisadores que esperam manipular a enzima em humanos. Ao usar G3PP para alterar como a glicose e gorduras são absorvidas e produzidas, aqueles incapazes de controlar esses processos – tais como as pessoas que sofrem de diabetes tipo 2 – poderiam ser potencialmente tratadas.



Bonito, não é ?

Agora, com essa nova enzima, logo-logo vão soltar (mais) um remédio que evita o armazenamento do açúcar como gordura. E que tal comer menos açúcar ? Ah, isso não vende.

A maneira como a indústria farmacêutica e a medicina raciocinam é clara: tem um jeito direto de fazer o problema sumir ? (Veja bem, não-necessariamente falamos de cura – e sim de eliminação de sintomas). Quanto custa ? Por quanto dá para vender ? Se existir e for lucrativo, farão.

Foi a mesma coisa com a insulina e a metformina: até 1922, o único tratamento que existia para diabetesera dieta. O jeito era reduzir os carboidratos. Quando descobriram a insulina e posteriormente sintetizaram a metformina, o raciocínio mudou para "agora eu posso deixar o diabético comer o que ele quiser, e abaixo a glicemia à força".

Quando começaram aplicar dieta cetogênica para tratamento de epilepsia (década de 1920), não havia anticonvulsivantes. Com a sintetização da difenil-hidantoína (o primeiro anticonvulsivante), dieta cetogênica foi caindo em desuso até os anos 1990, quando começou a ser retomada (com uso em pessoas que não respondem aos medicamentos).

Na década de 1960, descobriram que o glicogênio era o responsável por prover energia para atividades de tiro curto. Com isso, o raciocínio foi "então para tiro longo, eu preciso ir repondo o glicogênio". Tome-lhe uma indústria de géis e bebidas energéticas para reabastecer os carbos do cara enquanto ele corre. Só "recentemente" começaram a falar abertamente que o corpo pode usar a gordura armazenada para o tiro longo. Afinal, a gordura do corpo não está lá para enfeite – é energia armazenada, então por que não usá-la ?

Uns meses atrás, eu vi pesquisas sobre o uso de corpos cetônicos para combate de Alzheimer. Os resultados são promissores. O raciocínio do artigo que li era "que legal, parece que funciona! Podemos pensar então em um medicamento/suplemento de corpos cetônicos para tratar Alzheimer". E que tal reduzir os carbos ao mínimo, e deixar os corpos cetônicos serem naturalmente produzidos pelo corpo ? É um estado fisiológico descrito há 60 anos, e tem estudos de média duração (5-6 anos) mostrando que manter-se em cetose (ou seja, produzindo quantidades altas de corpos cetônicos) não é deletério à saúde. Não vale a pena insistir em estudos mais longos, e jogar o suplemento para escanteio ?

Você percebe que todos os casos seguem um mesmo padrão ? É o que chamamos de "síndrome da janela do porão".

Pense no seguinte: você precisa pintar a janela do porão da sua casa, que fica ao nível da rua. Para fazer isso, você cava um buraco bem fundo ao lado da janela, do lado de fora da casa. Aí você coloca uma escada dentro dele e sobe nela até ter altura suficiente para a pintura.

Não era mais fácil simplesmente ter abaixado-se para pintar ? 

Teimamos em inventar soluções complicadíssimas para problemas simples. Mas nesse caso, onde ficaria o lucro das empresas que vendem equipamento para abrir buracos e escadas ?

Veja bem, certamente há quem prefira tomar metformina a restringir os carboidratos. Certamente haverá quem prefira tomar os tais suplementos para Alzheimer a praticar dieta cetogênica. Cada um é dono do seu time. O que mata é o direcionamento dado: uma vez que se conheça um caminho que envolve dinheiro, é difícil sair dele – e quem sofre com isso é o público consumidor, que muitas vezes não fica sequer sabendo da possibilidade. Quantos diabéticos você conhece, que sabem que o diabetes é perfeitamente controlável apenas com dieta ?

Reflita.

UM ALERTA DO SEU PÂNCREAS

UM ALERTA DO SEU PÂNCREAS

Artigo traduzido por Hilton Sousa. O original está aqui.

por Ashley Rekem



Se você é como milhões de americanos, crianças incluídas, e seu pâncreas pudesse falar, ele poderia estar gritando algo do tipo:

 Jesus! Quanto mais você quer que eu aguente ? Eu venho suportando o seu sobrepeso há anos, e não estou indo lá muito bem. Você está ficando resistente à insulina!

Eu sei que isso não foi nada sutil, mas estima-se que 1/3 dos americanos sejam resistentes à insulina. Não acho esse número assustador, dados quantos de nós estão acima do peso. Os pâncreas por toda a América estão operando em alta rotação, e ninguém pode ouvi-los gritar.

Uma das maiores funções do pâncreas é sentir o aumento da glicemia e liberar um hormônio chamado insulina. A insulina então faz com que a glicose entre nas células do corpo.

Na prática, a maioria das células absorve glicose sem a ajuda da insulina. Dois tecidos do corpo requerem insulina para suas necessidades: o tecido adiposo (células de gordura) e o músculo esquelético (todos os músculos do corpo que permitem a locomoção).

Como é que é  ? A insulina é requerida por dois tipos de células ? Sim, é isso. Entretanto, se você pensar no assunto, seus músculos e tecido gorduroso representam a maior porção do seu corpo.

Então agora você pode começar a compreender que com o aumento de peso o pâncreas tem que trabalhar mais duro para secretar mais insulina, de maneira a cobrir os requisitos de glicose de quantidades maiores de tecido adiposo.

Mas por que isso faz com que suas células fiquem resistentes à insulina ?

Aqui está uma analogia: você tem um irmão mais novo, ou um amigo incrivelmente irritante ? Eles já ficaram te cutucando repetidamente ? Chegou num ponto em que você simplesmente não sentia mais os cutucões ? Se sim, você tornou-se insensível à chateação. Os receptores de pressão na sua pele tiraram folga quando o estímulo foi aplicado vez após vez, protegendo-os de danos por uso excessivo.

Da mesma maneira, muitas pessoas tornam-se resistentes à insulina quando estão sobrepesadas porque o pâncreas tem que secretar insulina em excesso para suportar a sua gordura corporal aumentada. As células começam a ficar resistentes aos avanços da insulina porque seus resceptores de insulina estão hiperestimulados. Os níveis de glicemia permanecem elevados então o pâncreas secreta mais insulina, tornado a resistência pior – nunca melhor.

E então, adivinhe ?  Uma vez que o pâncreas não consegue baixar os níveis de açúcar do sangue para valores normais através da produção de insulina, você está pré-diabético. Então o chega o momento em que não tem mais muito o que esse pequeno órgão possa fazer. Ele simplesmente não consegue continuar trabalhando em alta rotação. Um dia, é quase certo que sua capacidade de produzir insulina será severamente comprometida, e o diabetes tipo 2 será seu novo modo de vida.

O que você pode fazer ?

Para a maioria de nós, manter uma dieta saudável e o peso baixo vai reverter ou evitar a ocorrência da resistência à insulina. Perceba que eu escrevi "muitas pessoas tornam-se resistente à insulina quando estão sobrepesadas". Uma minoria muito pequena de indivíduos geneticamente sortudos não vai desenvolver diabetes com o ganho de peso. O seu pâncreas é capaz de aguentar.

Da mesma maneira, uma minoria de indivíduos geneticamente azarados pode desenvolver resistência à insulina e diabetes mais tarde na vida, mesmo com peso normal. Nesse caso, há um lugar para a medicação que ajuda com a sensibilidade à insulina. Então, eu não consigo enfatizar o suficiente que manter níveis estáveis de glicemia mantendo um estilo de vida saudável vai reduzir a necessidade de medicação.

Eu sei que é difícil perder peso e manter-se saudável, já estive lá. Mas vou te dar umas dicas para começar:

  1. A parte mais importante da sua saúde, e a que vai fazer a maiori diferença na perda de peso, é o que você coloca na boca. Comece cortando os carboidratos refinados (pães, biscoitos, itens empacotados com montes de açúcar adicionado, etc). Ninguém é perfeito. Desfrute-os raramente. Não há nada de integral no pão integral. Leia o rótulo, e verá que ele é feito de FARINHA de trigo integral. Carboidratos moídos, ainda que sejam de grãos integrais, vão causar grandes flutuações na glicemia. Eu já percebi que muitos produtos de trigo integral processado têm açúcar adicionado também. Você vai manter os seus estoques de gordura se comer carboidratos processados continuamente, porque eles rapidamente são digeridos em açúcar, que vai estimular a insulina. Insulina estimula o acúmulo de gordura. Você precisa comer menos dessas comidas para queimar seus estoques excessivos de gordura
  2. Se você comer carboidratos não-processados como quinoa, arroz integral, trigo sarraceno, etc, coma-os juntamente com legumes e gorduras, de maneira que sua glicemia não tenha picos drásticos. A fibra dos carboidratos não-processados e dos legumes e a gordura vão desacelerar a absorção dos carboidratos, mitigando a subida dos níveis de açúcar no sangue, e assim a liberação de insulina.
  3. Há muito nonsens sobre o "desnatado" na dieta americana. Comidas sem gordura têm gosto de papelão – por exemplo, iogurte desnatado – então elas são compensadas com montes de açúcar. Justamente o que você mais precisa, certo ? Não atrapalhe seu corpo vilificando a gordura (a menos que ela seja hidrogenada ou trans). Não tenha medo de gorduras naturais e mesmo das saturadas – comidas como nozes, ovos, azeite de oliva, abacate, peixe. As células do seu corpo são feitas de uma porção substancial de colesterol e gordura saturada. A gordura não te faz engordar. Carboidratos processados é que fazem.
  4. Você já se pegou faminto entre refeições ? Coma uma tonelada de legumes e verduras. Coma tantos quanto quiser. Coma bastante fibra. Frutas podem ser ricas em açúcar, mas também são ricas em fibra, então você pode comer algumas também. E há algumas deliciosas frutas de temporada aqui no Maine como morangos e mirtilos. Lembre-se de beber água suficiente para que essas fibras possam mover-se pelo trato intestinal. De outra maneira, as coisas podem ficar um pouco emperradas – se é que você me entende.
  5. Uma coisa interessante sobre os músculos é que sua contração facilita a absorção de glicose da corrente sanguínea sem a ajuda da insulina. Tente fazer coisas simples como andar até os lugares onde precisa ir, usar as escadas no trabalho, andar durante seu horário de almoço, e mesmo andar após o jantar, etc. Temos um bocado de belas trilhas por aqui. Aproveite! Se você tiver tempo para exercitar-se formalmente, escolha algo de que goste. Não precisa ser a última moda de exercício intenso, propagandeada por um instrutor ultra-malhado.
  6. Não pense na perda de peso como uma cruzada rápida. Comece lentamente com esses passos e veja isso como uma mudança de estilo de vida que você precisa completar ao longo do tempo, criando novos hábitos e chutando os velhos para escanteio.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

A verdadeira razão de você estar tornando-se gordo, lento e fraco: o segredo TÓXICO escondido na sua casa!

A verdadeira razão de você estar tornando-se gordo, lento e fraco: o segredo TÓXICO escondido na sua casa!

Tente advertir a maioria das pessoas sobre os perigos do flúor e estas pessoas lhe tratarão como um doido da teoria da conspiração, apesar de que qualquer um que leia sobre ciência – e eu quero dizer TODO MUNDO – concorde que o flúor é tóxico.
Não há discussão sobre isto. Nenhuma.  Mas no mesmo discurso, eles alegarão que um pouquinho de veneno na água não vai te prejudicar. Bem, amigo, é hora de acabar com essa visão, pois até uma pequena dose de veneno pode certamente estragar você.
Os problemas afetam mais a tireoide, a glândula que libera os hormônios que você precisa para a sua energia e vitalidade. Uma vez que o flúor entra no seu corpo, ele vai direto para a sua tireoide.  É como uma gangue de sindicalistas arruaceiros atacando a fábrica – e, uma vez lá dentro, fecham a própria. O resultado?  Você acaba ficando gordo, fraco e deprimido: a tristeza ambulante em pessoa!

Flúor e hipertireoidismo

Nas décadas recentes, tem havido um surto de (na maioria das vezes, não diagnosticado) hipertireoidismo. Um novo marco em estudos no jornal da BMJ, o Journal of Epidemiology and Community Health, mostra a razão:  o flúor. Apenas 0,3 miligramas de flúor por litro na sua água aumentará o seu risco para o hipertireoidismo em 30%.   
E essas miligramas não são “só um pouquinho”.  É muito menos do que está fluindo pelos lares neste momento.  A maioria das cidades com programas de fluoretação bombeia mais do que o dobro dessa quantia na água, um mínimo de 0,7mg/L. Muitos lugares vão além.  Aliás, a Agência de Proteção ao Meio Ambiente não se manifesta até que o nível atinja 4,0mg/L. Sim, isso significa 13 vezes o nível que comprovadamente causa danos à tireoide.
Em resumo, não conte com a ajuda desses órgãos de proteção que nada protegem. Mas você pode contar comigo.  Aqui estão dois passos que te ajudarão, a partir de agora, a proteger a sua tireoide do constante assédio do flúor.

Proteja a sua tiroide

1 – Iodo
Primeiro, dê uma armadura para a sua tireoide – dê o que ela precisa para se proteger de danos adicionais e ajudar a desfazer o que já foi feito de ruim. Proteja a sua tireoide com iodo.  Mesmo sendo essencial para essa proteção, e a maioria das pessoas não consome nem perto do suficiente, em grande parte por causa da dieta de pouco sal que nos foi imposta coletivamente. Essa dieta é, por definição, deficiente na quantidade de iodo que a sua tireoide necessita para apoio, proteção e boa função geral.
Mas, o iodo não trabalha sozinho.  Além dele, a receita especial da sua tireoide para a produção de hormônios precisa do aminoácido L-tirosina.  E já que estamos no assunto, certifique-se de que você está munido também do resto dos sais minerais essenciais que a sua tireoide necessita:  zinco, cobre e selênio. Se o seu multivitamínico não tiver todos estes sais minerais, mude para um que os tenha.
2 – Elimine o flúor
Agora, a segunda dica. Elimine o flúor da sua casa junto com todos os outros aditivos mal quistos da sua água – substâncias químicas, pesticidas, herbicidas, hormônios, antibióticos, tudo isso que costuma aparecer na água de torneira. Saiba que a unidade de tratamento público de água não consegue atender a essa demanda. É provável que eles nem estejam testando a presença da maioria dos contaminantes da sua água. Então, o que fazer?
Filtre a sua água você mesmo, e não estou falando de um frasco com um filtrozinho embutido. Você precisa da filtração por osmose reversa (OR). É a única maneira comprovada de remover todas aquelas contaminantes cáusticas, assegurando que tudo que você encontrará na sua água são os 2 “H”s e o “O” que a natureza pretendia.

água potável é segura?

Até que ponto a água potável é segura?

Até que ponto a água potável é segura?

A água perde apenas para o oxigênio na importância para a saúde humana. Nosso corpo é feito 65 a 75% de água, e cada célula precisa dela para suprir suas funções essenciais. A água mantém o sistema equilibrado, lubrificado, descarrega excessos e toxinas, hidrata a pele, regula a temperatura do corpo, age como um absorvente de impacto para articulações, ossos e músculos, acrescenta minerais e os transporta, assim como vitaminas, proteínas e açúcares para assimilação.
A água limpa o corpo por dentro e por fora. Quando o corpo recebe água suficiente, ele trabalha com sua potência máxima; a retenção de fluidos e de sódio decresce, as glândulas e hormônios aumentam suas funções, o fígado trabalha melhor e expele mais gordura e a fome é diminuída. Para manter esse maravilhoso ambiente interno, deve-se tomar muita água todos os dias – pelo menos 6 a 7 copos – para repor as perdas de eletrólitos e do fluido metabólico.      

Os tipos de água e suas reações

Infelizmente, a maior parte de nossa água potável, hoje em dia, é clorada, fluorada e tratada até o ponto em que se torna um fluido irritantemente desagradável, em vez de um valioso benefício. A água encanada das cidades normalmente contém geradores de doenças diversas provocadas por bactérias, vírus e parasitas. Muitos elementos químicos tóxicos e metais pesados usados pela indústria e pela agricultura foram descarregados no subsolo, atingindo os lençóis freáticos ou represas e acrescentando-lhes mais poluentes.
Certos tipos de água de torneira são hoje tão ruins que, sem o enorme esforço do nosso corpo para eliminar esses poluentes químicos, teríamos ingerido o suficiente para virarmos pedra com a idade de 30 anos! A preocupação com essa falta de pureza está levando mais e mais pessoas a usarem apenas água mineral engarrafada, a qual também pode ter risco por contaminação da fonte.
A fluoretação, por outro lado, interfere na ação de algumas enzimas, agride a formação normal do feto, atua na formação da úlcera gástrica, cistite, enxaqueca e potencializa o acúmulo de alumínio, o que pode gerar e agravar a osteoporose e potencializar a manifestação da Doença de Alzheimer. Por outro lado, em pequenas doses, reduz a incidência de cáries.

Até que ponto a água potável é segura?

Existem doenças transmitidas pela água, como a cólera, a hepatite e outras doenças associadas com inúmeros parasitas, vírus e bactérias que podem contaminar a água potável. Foram descobertos, pelos órgãos de saúde, mais de 700 agentes contaminantes diferentes nas fontes de água potável. Muitos desses contaminantes – como os pesticidas, a radioatividade, os aditivos da gasolina, os solventes de limpeza, os metais (como o cobre e o arsênico) e os produtos desinfetantes – têm sido correlacionados não somente à má formação do feto, como também ao câncer de pulmão, fígado, rins e doenças do coração, bem como outras doenças prejudiciais à saúde.

Água tratada       

É importante adicionar-se cloro à água para evitar o crescimento de fungos e bactérias. Porém, ele é útil apenas até nossas caixas d’água; quando a água passa a ser consumida, dela deve ser retirado o cloro.
O cloreto (como na água clorada da torneira) foi usado durante a Primeira Guerra Mundial para matar pessoas. Atualmente, a proporção é outra, porém sabemos que o cloro, combinado à gordura animal da alimentação (o que é consumido em toneladas), resulta numa combinação química cloreto-gordura, originando uma substância pastosa que adere nas paredes arteriais, propiciando o aparecimento de aterosclerose e doença cardíaca. Quando o cloro é adicionado à água e reage com ácidos, presentes normalmente nos reservatórios, forma-se o Trihalo-metano, que está associado ao aumento de risco de câncer.
Um segundo tipo comum de tratamento de água é a fluoretação. Consultando um dicionário, veremos que o fluoreto de sódio é uma substância venenosa, também usada no tratamento e na prevenção de cáries. É utilizado também nos venenos para rato, em produtos em pó contra baratas, em produtos industriais como corantes e plásticos, inseticidas, fungicidas, germicidas, solventes e até em extintores de fogo. Será que esse é o produto mais adequado para termos na nossa água ou naquela que é usada pelos dentistas na prevenção de cáries em crianças? Estudo desenvolvido em mais de duzentas cidades americanas mostra que o uso de silicofluoreto de sódio promove aumento importante na absorção de chumbo pelas crianças. Porém, com o uso de fluoreto de sódio ou sem fluoretação, a porcentagem de crianças com alto índice de chumbo era bem menor.
A potabilidade da água fornecida depende cada vez mais de investimentos em produtos químicos para compensar a qualidade dos mananciais, a cada dia mais degradados. Só na represa de Guarapiranga, em São Paulo, nos últimos dez anos houve um aumento de 176% dos químicos utilizados. Atualmente, são jogadas cerca de 8,4 toneladas desses produtos químicos por mês, como o sulfato de cobre e alumínio (ação algicida e floculizante) e o cloro (ação bactericida).

O que fazer?

Depois de tudo o que te falei, pode ser que você esteja assustado e fique até com medo de beber um bom copo d’água. Mas, vamos com calma. A minha dica é usar o Sistema de Osmose Reversa. Saiba mais neste outro texto (clique aqui pra ler), no qual explico em mais detalhes os malefícios do flúor.

Unidade

 “Existe uma história que relata uma conversa entre os dedos da mão. Cada um exaltava sua própria importância. O polegar dizia que era o mais importante porque com ele se faz a impressão digital. O indicador dizia que ele é usado para apontar Deus, sendo assim o mais especial. O dedo médio se achava o melhor porque é o maior. O anelar dizia ser o dedo onde todos usam o anel. E o dedo mínimo dizia ser muito cooperativo e por isso imprescindível. Porém, individualmente nenhum deles é capaz de realizar uma tarefa. Todos precisam trabalhar juntos. Essa é a maravilha da unidade.”

Dadi Janki

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Síndrome metabólica

Síndrome metabólica - o flagelo moderno

Dificilmente uma pessoa é apenas obesa. Ou apenas hipertensa. Ou tem apenas triglicerídeos elevados. Normalmente, estas e outras anormalidades ocorrem em conjunto, constituindo uma síndrome. Isto não é novidade, e tem sido relatado desde a década de 1950. Em 1988, o Dr. Gerald Reaven introduziu o conceito de forma ampla, e o denominou de "Síndrome X". O Dr. Reaven propunha a teoria de que a gordura abdominal (na barriga), a hipertensão, o diabetes e as alterações de colesterol e triglicerídeos tinham todos em comum a resistência à insulina como causa.

O termo síndrome X foi substituído, modernamente, por síndrome metabólica. Há diferentes critérios para o diagnóstico desta síndrome mas, de uma forma geral, uma pessoa que preencha pelo menos três dos critérios abaixo já pode ser considerada como portadora de síndrome metabólica:

  • Obesidade abdominal (índice cintura/quadril > 0,9 para homens e 0,85 para mulheres, ou ainda cintura masculina com mais de 102 cm e a feminina com mais de 88 cm;
  • Triglicerídeos acima de 150 mg/dl;
  • Colesterol HDL < 40 mg/dl (homens) ou < 50 (mulheres) (ou já estar em tratamento para isso);
  • Pressão acima de 130/85 (ou já estar em tratamento para isso);
  • Glicose em jejum acima de 100 mg/dl;
  • Diabetes tipo II
Há ainda um grande número de outras patologias associadas à síndrome metabólica, incluindo ácido úrico elevado, gota, cálculos renais, esteatose hepática ("gordura no fígado"), cálculos de vesícula biliar, transtornos psiquiátricos, doenças autoimunes tais como artrite reumatóide e psoríase, entre outros.

O mais fascinante é que, se você re-ler o post sobre as ações da insulinaé evidente que os níveis permanentemente elevados de insulina estão por trás de quase todas as patologias acima. Junte-se a isso o fato de que estas doenças são características da civilização, isto é, inexistem nas poucas sociedades caçadoras e coletoras que ainda restam. A solução não parece simples? Se o problema é a insulina elevada, basta reduzi-la. E, de fato, uma dieta de baixo carboidrato e nos moldes paleolíticos é capaz de melhorar e mesmo eliminar completamente a síndrome metabólica em sua totalidade. Para os colegas médicos, sugiro a leitura deste artigo.

A abordagem equivocada da medicina nos últimos 40 anos tem sido a de tratar cada um dos sintomas da Síndrome Metabólica com uma medicação diferente (remédio para pressão, para colesterol, para ácido úrico, etc.), sem atacar a causa (hiperisulinemia causada pelo excesso de carboidratos na dieta). Por isso é chocante para nós, médicos, observar o impressionante efeito de uma dieta lowcarb/páleo sobre todos os parâmetros da síndrome em períodos tão curtos como 30 dias.

O fato de que as pessoas não melhoram com as orientações nutricionais convencionais (restrição de gorduras e aumento do consumo de grãos) não se deve ao fato de que as pessoas não seguem as orientações, e sim do fato de que tais orientações estão erradas do ponto de vista científico e metabólico.

A falácia da autoridade

A falácia da autoridade


Antes de ler este texto, seria interessante que você lesse a seguinte postagem:

Tenho recebido muitas mensagens com variantes da seguinte pergunta:

"O senhor diz que X não é verdade. Mas o doutor fulano diz que X é verdade; o que o senhor diz a respeito?"

O doutor fulano aqui não é uma pessoa específica. O doutor fulano é às vezes é um médico que deu uma entrevista no jornal ou na televisão; às vezes é uma nutricionista que falou em um programa sobre saúde; outras vezes é um profissional de saúde que faz sucesso na redes sociais ou no youtube. Tanto faz. A questão aqui é que o doutor fulano é tido pelo leitor/espectador/internauta como uma figura de AUTORIDADE.

O que é a falácia de autoridade? É a ideia de que um argumento é inerentemente válido por ter sido proferido por uma figura que consideramos uma autoridade.

Exemplos: professores, médicos, economistas, jornalistas, pessoas famosas.

Veja, é natural que você tenha  no que um professor de história lhe diz sobre história, no que um médico lhe afirma sobre saúde, ou no que um economista lhe fala sobre o mercado de capitais. Mas a palavra chave aqui é . Sim, porque o fato de a pessoa ser uma AUTORIDADE não é o que confere confiabilidade às suas afirmações. É você que, admitindo a sua CRENÇA nas qualificações daquela pessoa, atribui confiabilidade à sua afirmação.

No passado, praticava-se a medicina baseada em eminência; hoje, pratica-se a medicina baseada emevidência. Não adiante ser um eminente professor; o que dá peso a seus argumentos é a qualidade de suas evidências - estamos no século 21, e não existe mais lugar para a falácia de autoridade. Dentre todas as falácias lógicas, esta é a que mais infantiliza quem a usa ("é verdade, pois mamãe disse que é!").

Em ciência, há que ter referencias bibliográficas aceitáveis a fim de sustentar afirmações. Este é um bom momento para reler as quatro postagens que introduzem o assunto - o que é uma referência bibliográfica aceitável:


Ok, em tese então é fácil. Você não confia em argumentos de autoridade, e vai no PubMed.gov checar se a afirmação de determinada autoridade é baseada em ensaios clínicos randomizados. Mas, na prática, se você não é da área da saúde, não domina o inglês, e não estudou bioestatística e epidemiologia, isso não é uma alternativa muito viável. Como fazer então? Comece com o seguinte check list:

1) A "autoridade" em questão forneceu alguma referência bibliográfica aceitável? Caso contrário, é apenas uma opinião, e deve ser tomada como tal;

2) Se a autoridade forneceu alguma referência bibliográfica, e se você tiver lido as 4 postagens acima, já poderá de cara descartar algumas coisas: se o estudo for observacional, a pessoa não poderá usarlinguagem que implique causa e efeito; se for em animais, deverá deixar isso bem claro. Especificamente se for em roedores, qualquer coisa referente a gordura na dieta é, em princípio, inválido (veja a quarta postagem acima).

3) Escolha alguém para filtrar sua informação. Sim, isso não é o ideal. Sim, isso não deixa de ser umadelegação de seu juízo crítico para terceiros. Mas, se você não tem tempo / paciência / qualificação para deslindar bioestatística e epidemiologia, siga autores que tenham o cuidado de:

a) Citar suas fontes bibliográficas (peer reviewed e indexadas);

b) Deixar claro quando os estudos são observacionais versus experimentais, em humanos ou em animais, e deixar claro as limitações em cada caso;

c) Refutar imediata e veementemente quaisquer noções que afrontem a aritmética, a física e a química básicas do enino fundamental e médio (ou seja, não dê ouvidos a pessoas que com pensamento mágico).

Vou dar exemplo de pessoas que eu sigo, que preenchem estes critérios:


Mas o que o Mark Sisson, o Bill Lagakos e a Zoe Harcombe têm em comum? Sim, eles sabem muito, mas o importante é que tudo o que escrevem é baseado em evidência, os links dos estudos originaisestão todos lá, em cada postagem, e não há abordagens místicas/pseudocientíficas ali. Quando algo é apenas especulativo, eles deixam CLARO a natureza especulativa da afirmação. Falar como se fosse fato sobre algo que carece de estudos com alto nível de evidência é ABSOLUTAMENTE INACEITÁVEL.

Se o leitor quiser fazer de mim alguém que cumpre esse papel de filtrar a literatura científica, fico lisonjeado. Mas é importante que fique claro: qualquer afirmação minha não é verdadeira porque fui em quem disse. A afirmação é apenas tão verdadeira quanto a referência bibliográfica que a acompanhar.

Ex-ganhadores de prêmio Nobel já disseram e defenderam grandes asneiras no passado.
Não importa QUEM disse algo. Importa apenas o nível de evidência empregado, ou seja, as referências bibliográficas dos estudos originais que embasam a afirmação.

ESTATINAS E A PERDA DE MEMÓRIA

A CONEXÃO ENTRE AS ESTATINAS E A PERDA DE MEMÓRIA

Artigo traduzido por Hilton Sousa. O original está aqui.

por Deane Alban



Se você foi diagnosticado com colesterol alto, é muito provável que seu médico tenha prescrito um tipo de droga redutora de colesterol chamada estatina.

As estatinas são os medicamentos mais comumente prescritos no mundo – e estão entre os mais rentáveis (1). 1 em cada 2 homens de idade, e 1 em cada 3 mulheres tomam tais drogas (2).

Nós estamos presenciando na atualidade uma epidemia de demência, com o Alzheimer sendo a sexta maior causa de morte nos EUA (3). Há uma conexão entre tomar estatinas e perda de memória, ou entre estatinas e demência ?

E  tomar estatinas vai realmente te proteger contra doença cardíaca ? Vejamos a evidência.

O motivo pelo qual seu cérebro precisa de colesterol


  • Seu cérebro é feito de 60% de gordura, e a maioria dela é colesterol.
  • Colesterol é uma parte integral de cada célula cerebral (N.T.: na verdade, de cada célula do seu corpo!)
  • Sem colesterol suficiente, suas células cerebrais vão morrer
  • 25% de todo o colesterol do corpo é encontrado no sistema nervoso
  • Colesterol é necessário para a produção de neurotransmissores — substâncias químicas que as células cerebrais usam para se comunicarem umas com as outras

Mas as drogas redutoras de colesterol inibem a produção de neurotransmissores, o que leva a memória e outras funções cognitivas prejudicadas (4)

Colesterol total alto, na prática reduz o risco de demência em pessoas de idade – o que é contrário à crença médica convencional (5)

Efeitos colaterais das estatinas


Drogas redutoras de colesterol como Mevacor, Lipitor e Crestor estão ligadas a perda aguda de memória, raciocínio dificultado e dificuldade de aprendizado (6).

(Há muitos outros medicamentos que causam perda de memória também.)

Estatinas reduzem a produção da CoQ10, protetora do coração, levando à fadiga e dor muscular (7)

Algumas pessoas ficam muito deprimidas, ansiosas ou mesmo com tendências suicidas quando tomam essas drogas (8)

"Pessoas que consomem uma dieta pobre em gorduras, especialmente pobre em colesterol, estão em risco de depressão e suicício" — PsychologyToday.com

A conexão entre estatinas e perda de memória e outros efeitos colaterais é tão forte que essas medicações agora são obrigadas a ter alertas no rótulo, em ambos os lados do frasco.

Esse alerta deveria ser "risco aumentado de dano hepático, perda de memória e confusão, diabetes tipo 2 e fraquea muscular" (9)

Estatinas podem levar ao diabetes a uma taxa alarmante


Um estudo mostrou que 48% das mulheres que tomam estes medicamentos eventualmente desenvolvem diabetes, o que aumenta muito o risco de demência (1011)

E como o colesterol é uma das bases para a construção dos hormônios sexuais, o uso de estatinas leva à perda de libido (12)

É uma coincidência que tantos homens precisem de Viagra atualmente ?

Talvez não.

Nós temos feito a pergunta errada


Agora que você já viu os efeitos colaterais das medicações para colesterol, pode estar perguntando-se como reduzir o colesterol naturalmente sem essas drogas perigosas.

Mas essa pode ser a questão errada. A questão real que pede para ser respondida é...

 Colesterol alto realmente causa doença cardíaca ?

Você pod eficar surpreso em ouvir a resposta. A razão pela qual te disseram para baixar o colesterol foi para evitar doença cardíaca, certo ?

Sabemos que doença cardíaca é assassina. É a causa de morte número 1 em nações industrializadas (13).

A sabedoria convencional nos diz para comer uma dieta pobre em gordura, evitar gordura saturada e manter nossos níveis de colesterol baixos, pelo bem dos nossos corações.

Mas considere isso: de todas as pessoas que são hospitalizadas por infarto, apenas 25% tem colesterol alto. Os outros 75% têm colesterol normal  (14).

Parece que o que nos disseram sobre colesterol causar doença cardíaca, está errado.

O mito da ligação colesterol-doença cardíaca


"Gordura e colesterol causam doença cardíaca" pode ser um dos maiores mitos da saúde de todos os tempos!

Comer uma dieta pobre em gordura não previne doença cardíaca ou te ajuda a viver mais (1516)

Acontece que não há correlação entre consumo de gordura saturada e doença cardíaca. 

Os Institutos Nacionais de Saúde reportaram que aumentar a ingestão de gorduras para 50% das calorias melhorou o estado nutricional de participantes do estudo, e não afetou negativamente os fatores de risco para doença cardíaca (17)

Dietas ricas em gorduras na prática reduzem triglicérides, normalizam o LDL ("colesterol ruim") e aumentam o tamanho das partículas de LDL – o que é algo bom. Explicamos a seguir (1819)

Considerando o quão entranhada na nossa cultura está a teoria de "gordura causa doença cardíaca", isso é uma revelação surpreendente!

Esse gráfico ilustra as descobertas de um estudo da OMS sobre tendências em doenças cardiovasculares (20)

Em preto: taxa de morte por doença cardíaca em homens entre 35 e 74 anos
Em vermelho: níveis médios de colesterol


Ele mostra muito claramente que não há correlação entre colesterol e doença cardíaca.

Perceba que o país com os níveis mais altos de colesterols – Suíça – tem uma das taxas mais baixas de doença cardíaca.

A "dieta prutdente" da Associação Americana de Cardiologia é uma assassina


O estudo seminal da Dieta-Coração de Lyon acompanhou 650 participantes que estavam em risco extremo para infartos (21)

Eles estavam acima do peso, eram sedentários, fumavam e tinham altos níveis de colesterol.
A metade foi posta em uma dieta mediterrânea, e aoutra foi posta na chamada dieta ocidental "prudente", recomendada pela Associação Americana de Cardiologia.

O estudo foi interrompido antes de ser completado porque foi considerado anti-ético.

A razão ?

As pessoas na dieta mediterrânea pararam de morrer, ainda que seus níveis de colesterol não tenham se alterado.

Entretanto, tanta gente na dieta da Associação Americana de Cardiologia morreu, que os pesquisadores consideraram que era anti-ético continuar a colocá-las em risco!

A falha do low-fat


Os especialistas etão finalmente se dando conta do fato de que dietas pobres em gordura não funcionaram nem para evitar doença cardíaca, nem para obesidade.

A Escola de Saúde Pública de Harvard emitiu esse pronunciamento sobre a "falha do low-fat":

 Bem, é tempo de terminar com o mito do low-fat. A abordagem de comer pouca gordura não nos ajudou a controlar o peso ou nos tornarmos mais saudáveis. Por que cortar a gordura da dieta não resultou no esperado ? Pesquisa detalhada – muita dela feita em Harvard – mostra que o total de gordura na dieta não está de fato ligado com o peso ou doença. — Escola de Saúde Pública de Harvard

O gráfico abaixo ilustra como a introdução das diretrizes low-fat pelo governo americano nos anos 1970 correlaciona-se com o aumento da obesidade.


Trate o paciente, não os números


Infelizmente, a maioria dos médicos tende a preocupar-se mais com a redução dos números do colesterol do que com a saúde geral dos pacientes.

Medir o colesterol HDL ("bom") e o LDL ("ruim") é uma idéia ultrapassada. Há mais de 5 tipos de cada um desses, então essa filosofia é extremamente simplista.

Um teste que parece prover boa informação sobre o seu risco de doença cardíaca é medir o tamanho das partículas de LDL.

Moléculas de LDL grandes simplesmente movem-se pelo sangue, sem causar danos. Mas moléculas pequenas de LDL são causadas pela oxidação, e são perigosas.

Elas penetram na parede das artérias, causando inflamação e ao desenvolvimento de placas ateromatosas.

Mesma quantidade de LDL, mas tamanhos de partículas diferentes.
O lado esquerdo apresenta menor risco que o direito.


Se seus números de HDL e LDL não são bons preditores de doença cardíaca, então o que é ?

Dois marcadores importantes são o seu número de particulas LDL e a proporção entre triglicérides e HDL.

Por exemplo, se seu nível triglicérides é 100, e seu HDL é 50, isso te dá uma proporção 2. Um valor abaixo de 2 é bom.

Se a proporção é mais alta que isso, você pode baixar seus triglicérides facilmente reduzindo o açúcar e os carboidratos refinados, enquanto come mais gorduras saudáveis (22)

A causa real da doença cardíaca


Você pode estar se perguntando: se o colesterol alto não é a causa subjacente da doença cardíaca, então o que é ?

O Dr. Jonny Bowden e o Dr. Stephen Sinatra, autores de O Grande Mito do Colesterol, descobriram os que 5 piores envolvidos com a doença cardíaca são:


  1. Inflamação, que promove doença degenerativa. Ela causa microlesões nas suas artérias, estimulando a formação de placas
  2. Radicais livres atacam o LDL transformando-o de partículas grandes (e benignas) em pequenas (e malignas)
  3. Açúcar é altamente inflamatório, promovendo formação de placa. Também aumenta os hormônios do estresse.
  4. Gorduras trans aumentam o colesterol ruim, reduzem o bom, aumentam a inflamação e elevam os triglicérides
  5. O estresse aumenta a pressão sanguínea. Na prática, pressão sanguínea é uma medida do estresse aplicado à parede das artérias.

Os doutores Bowden e Sinatra oferecem essas recomendações simples de estilo de vida para evitar doença cardíaca:


  1. Reduza o açúcar, grãos e óleos vegetais ricos em ômega-6, como canola
  2. Coma gorduras saudáveis como nozes, azeite de olivaóleo de coco e abacate.
  3. Gerencie o estresse
  4. Exercite-se
  5. Beba moderadamente
  6. Não fume
  7. Suplemente-se de maneira inteligente. Sua principal recomendação para doença cardíaca é a mesma que sugerimos para saúde cerebral: ácidos graxos essenciais ômega-3

O motivo de os médicos nos empurrarem estatinas


Toda essa nova informação pode te deixar se perguntando o porquê de os médicos prescreverem estatinas, afinal.

A resposta não é bonita.

Um estudo mostrou que 65% dos médicos não falam sobre os efeitos colaterais das estatinas porque não acreditam que haja uma correlação, ou porque  foram "influenciados" pela indústria farmacêutica (23)

Nesse estudo, médicos admitiram negar as preocupações de seus pacientes com efeitos colaterais das estatinas usando respostas difusas como "é a sua idade" ou "aprenda a viver com isso".

Companhias farmacêuticas têm um grande interesse em continuar a promover essa indústria de US$31 bilhões. Nesse exato instante, 1 em cada 4 adultos toma estatinas.

Recentemente, a Associação Americana de Cardiologia liberou novas diretrizes que, se seguidas, poderiam dobrar o número de pessoas que tomam medicação redutora de colesterol (24).

Faça as contas.

Você toma estatinas ? Como falar com seu médico.


Se você atualmente toma estatinas e tem efeitos colaterais como perda de memória, confusão mental, ou dor muscular, marque uma consulta com seu médico hoje.

Vá armado com tanta informação sobre colesterol quanto possível, como a que você acha 

Go in armed with as much information on cholesterol as possible, like the kind you find in O grande mito do colesterol: a razão pela qual baixar seu colesterol não vai evitar doença cardíaca — e o plano sem estatinas que vai.

Peça para ter a contagem de partículas pequenas de LDL (N.T.: infelizmente, esse teste ainda não é feito no Brasil). A maioria dos médicos não vai fazer esse teste. Alguns nem sabe que ele existe. A maioria ainda vai repetir a mesma ladainha sobre colesterol.

Mesmo médicos que compreendem o valor do exame não o recomendam, porque normalmente não é coberto pelo plano de saúde. Você pode pedir assim mesmo, e oferecer para pagar do próprio bolso.

Você também pode pedir o teste por conta própria em um laboratório online como o True Health Labs.

Estatinas e perda de memória: o ponto de partida


Dietas low-fat e drogas que reduzem o colesterol não são a chave para terminar com a doença cardíaca, como temos sido levados a crer.

Mas elas são sem dúvida uma causa comum da perda de memória e podem contribuir para a demência.

Se você suspeita que estatinas são a causa da sua perda de memória, fale com seu médico. Se ele não tiver a cabeça aberta a respeito de te ajudar a livrar-se da medicação, encontre um que tenha.

Não deixe seu cérebro ser vítima de um medicamento desnecessário.