Sinal dos tempos
Minha esposa é historiadora, o que ajuda a explicar porque ela estava lendo um jornal de 1941, no qual ela encontrou a seguinte pérola:
Em 1941, as moças estavam preocupadas em GANHAR peso. Isso é reflexo da mudança dos padrões estéticos, sem dúvida (nem sempre a magreza patológica foi considerada desejável). No entanto, isso também reflete a realidade de que a obesidade era algo raro antes da introdução das diretrizes nutricionais nos anos 1970, que recomendavam a redução da gordura na dieta e o aumento dos carboidratos.
Se você queria ganhar dinheiro vendendo ilusões, o mercado de magras com desejo de ganhar peso era muito maior do que o mercado de pessoas com sobrepeso precisando perder. O que não mudou, neste tempo, foi a venda de ilusões.
Assim como suplementos (tais como os da propaganda) não engordam, tampouco eles emagrecem. Apicaretagem e a genética humanas não mudaram dos anos 1940 para cá. O que mudou foi a dieta. Quando a dieta era composta de alimentos pouco processados, sem medo da gordura e sem o incentivo para o consumo EXTRA de carboidratos, tentava-se vender fórmulas de ganho de peso. Em tempos de pirâmide alimentar, tenta-se vender fórmulas de emagrecimento.
Nos anos 1940, a ênfase era em garantir uma nutrição adequada, sugerindo que as pessoas consumissem um pouco de tudo, para evitar deficiências nutricionais. Nos anos 1970-1990, a ênfase era e garantir a RESTRIÇÃO de gordura e o AUMENTO dos carboidratos.
Compare as orientações dos anos 1940, abaixo, com as orientações da pirâmide alimentar, e tente ver o que aumentou e o que diminuiu. Não precisa ser um Einstein...
Então, repetindo, eis a correlação entre a introdução das diretrizes nutricionais no final dos anos 1980 e a obesidade:
E eis a demonstração de que as pessoas estão, de fato, SEGUINDO a pirâmide alimentar:
Se as magrinhas dos anos 40 soubessem que a solução para seus problemas era tão simples...
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| Jornal Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 29/04/1941 |
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Seta: introdução das diretrizes
Linha cinza: consumo de gordura na dieta
Linha preta: consumo de carboidratos
Área Cinza: percentual de pessoas acima do peso
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Se você queria ganhar dinheiro vendendo ilusões, o mercado de magras com desejo de ganhar peso era muito maior do que o mercado de pessoas com sobrepeso precisando perder. O que não mudou, neste tempo, foi a venda de ilusões.
Assim como suplementos (tais como os da propaganda) não engordam, tampouco eles emagrecem. Apicaretagem e a genética humanas não mudaram dos anos 1940 para cá. O que mudou foi a dieta. Quando a dieta era composta de alimentos pouco processados, sem medo da gordura e sem o incentivo para o consumo EXTRA de carboidratos, tentava-se vender fórmulas de ganho de peso. Em tempos de pirâmide alimentar, tenta-se vender fórmulas de emagrecimento.
Nos anos 1940, a ênfase era em garantir uma nutrição adequada, sugerindo que as pessoas consumissem um pouco de tudo, para evitar deficiências nutricionais. Nos anos 1970-1990, a ênfase era e garantir a RESTRIÇÃO de gordura e o AUMENTO dos carboidratos.
Compare as orientações dos anos 1940, abaixo, com as orientações da pirâmide alimentar, e tente ver o que aumentou e o que diminuiu. Não precisa ser um Einstein...
Então, repetindo, eis a correlação entre a introdução das diretrizes nutricionais no final dos anos 1980 e a obesidade:
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016
Celebração
Hoje a imprensa mundial repercutiu um artigo-lixo, sobre como uma dieta paleolítica faz com que camundongos engordem rapidamente. Isso é muito bizarro, visto que toda a pessoa medianamente informada sabe que dietas low carb (e portanto proporcionalmente high fat) emagrecem seres humanos.
Aliás, já expliquei aqui no blog (veja a postagem aqui) que roedores, ao contrário de humanos, engordam com dietas contendo gordura, o que os torna modelos experimentais inadequados para este tipo de intervenção.
Pois bem, postei isso no grupo Paleo-Primal-LCHF-Saúde & Ciência no Facebook.
O que se seguiu foi uma verdadeira celebração. Dezenas e dezenas de pessoas postaram suas fotos para provar que não são camundongos. Sim, existem mais de 20 ensaios clínicos randomizados provando que, EM HUMANOS, dietas low carb high fat produzem perda de peso. Mas, se for verdade que uma imagem diz mais do que 1000 palavras, seguem, abaixo, mais de 30 mil palavras.
Aliás, já expliquei aqui no blog (veja a postagem aqui) que roedores, ao contrário de humanos, engordam com dietas contendo gordura, o que os torna modelos experimentais inadequados para este tipo de intervenção.
Pois bem, postei isso no grupo Paleo-Primal-LCHF-Saúde & Ciência no Facebook.
O que se seguiu foi uma verdadeira celebração. Dezenas e dezenas de pessoas postaram suas fotos para provar que não são camundongos. Sim, existem mais de 20 ensaios clínicos randomizados provando que, EM HUMANOS, dietas low carb high fat produzem perda de peso. Mas, se for verdade que uma imagem diz mais do que 1000 palavras, seguem, abaixo, mais de 30 mil palavras.
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| 16 Kg |
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| Antes |
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| Depois |
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| Perdeu 76 Kg, dos quais os últimos 46 com low carb |
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| 16 Kg |
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| 30 Kg |
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| 60 Kg em um ano |
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| 425 dias |
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| 5 Kg menos do que a foto anterior |
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| 7 Kg - páleo low carb |
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| 15 Kg em 1 ano |
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| Antes |
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| Depois |
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| 25 Kg a menos |
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| 25 Kg a menos |
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| 25 Kg a menos |
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| 10 Kg em 4 meses |
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| 26 Kg, 3 anos |
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| 34 quilos a menos com low carb |
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| 17 Kg em 2 anos e 4 meses de Low Carb |
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| 69 anos, 13 Kg em 6 meses |
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| 32 Kg em 5 meses |
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| De 131Kg para 95Kg em 7 meses, e MANTENDO o peso há 2 anos |
***Atualização 20/02/2016 ***
Parece que está difícil reproduzir em humanos os resultados dos roedores - as pessoas insistem e perder peso com low carb:
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| 12 Kg em seis meses |
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| 23 quilos a menos |
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| 2 anos de páleo low carb |
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| 9 meses: de 104 para 75Kg |
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| 9 meses: de 104 para 75Kg |
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| 2 meses: 14 quilos |
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| 12 quilos |
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| 23 Kg |
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| 23 Kg |
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| 35 quilos - 3 anos |
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| ANTES |
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| DEPOIS |
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| 17Kg em 8 meses: de 72 para 55Kg |
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| 25 quilos em 5 meses (e mantendo há 7 meses) |
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| 10 Kg - de 70 para 60 Kg. |
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| ANTES |
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| DEPOIS: 1 ano; ele perdeu 25Kg, ela perdeu 15Kg |
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| 25 quilos em 1 ano e 10 meses |
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| ANTES: 111 Kg |
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| DEPOIS: 86 Kg |
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| 3 meses: 20 Kg a menos |
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| Ele: 40 Kg a menos. Ela: 20 quilos a menos |
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| Esse é o Hilton, do paleodiario.com |
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| 2 anos, 57 Kg a menos e hemoglobina glicada de 8,2 para 5,3 (remissão do diabetes) |
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| 90 para 65 Kg |
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| Antes 70Kg |
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| Depois: 49Kg |
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| 45 quilos em 6 meses |
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| 45 quilos em 6 meses |
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| 4 meses, 17kg |
*** Mais fotos 23/02/16 ***
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| 8 meses de Páleo Low Carb |
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| 6 meses - 19 Kg |
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| 6 meses - 19 Kg |
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| 2014 - 70 Kg |
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| 2016 - 62 Kg |
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| 2 anos - 40 Kg a menos - não precisa mais medicação para glicemia |
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| 2 anos - 40 Kg a menos - não precisa mais medicação para glicemia |
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| De 130kg em 04/2013 para 92kg em 01/2014 com dieta de fome. Depois disso, 6 meses sem emagrecer. Em 08/2014, paleo low carb. Em 01/2015 (segunda foto) já estava com 75kg, SEM FOME. |
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| 34 quilos em 3 anos |
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| 115 --> 92 Kg (atualmente com 85!) |
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