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segunda-feira, 16 de maio de 2016

Revelação de 5 conceitos errados sobre as proteínas de origem vegetal

Revelação de 5 conceitos errados sobre as proteínas de origem vegetal

Existem 5 conceitos formulados pela maioria das pessoas sobre as proteínas de origem vegetal, conheça sobre eles e veja a verdade relacionada a cada uma delas a seguir:

Talvez, o vegetarianismo seja um dos estilos de vida que mais receba críticas e, ao mesmo tempo adeptos no mundo inteiro. Isso porque, de um lado, muito é defendido nas reais condições benéficas que ele proporciona ao corpo. Porém, por outro lado, há contestações sobre a eficiência nutricional que existe em dietas livres de derivados de animais, podendo essas serem prejudiciais à saúde.
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Não cabe neste artigo, falar sobre o vegetarianismo nem sobre seus benefícios ou malefícios. Todavia, cabe dizer que ele está presente e, consigo, traz a inserção de itens os quais são cada vez mais usados na sociedade, especialmente para suprir as demandas proteicas do corpo que, por sinal, costumam ser ainda mais altas em pessoas que praticam atividades físicas.
Diante dessas necessidades, o consumo de proteínas de origem vegetal tem se mostrado relativamente aceito pela maioria dos vegetarianos. Proporcionando uma boa qualidade nutricional, essas proteínas são usadas em substituição de alimentos proteicos derivados de animais tanto da dieta, quanto da suplementação.
Porém, mesmo com tanta difusão dessas proteínas e, por hora, consumo também, ainda existem mitos e coisas erradas que a maioria das pessoas pensam a respeito das mesmas. Portanto hoje, conheceremos algumas dessas incompreensões e, com essas ideias, traremos a explicação do que ocorre na realidade. Vamos lá?

1 – A proteína de soja necessariamente irá causar ginecomastia em homens

Uma das proteínas vegetais mais antigas utilizadas por seu alto valor proteico é a soja. Entretanto, com muitos estudos que ocorreram comprovando seus benefícios, vieram também estudos os quais contestavam os mesmos e, pior, ainda traziam malefícios que eram causados pela soja, inclusive o aumento de estrógenos no corpo, por conta das isoflavonas presentes na soja.
Talvez por essa e outras razões, a maioria dos homens, especialmente, praticantes de atividades físicas, procuram se manter bem longe da proteína de soja, com medo não só de ter ginecomastia, mas, de decaírem seus níveis de testosterona entre outros aspectos.
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De certa forma, é verdade que isoflavonas podem gerar ginecomastia. Ainda é verdade que esse aumento de estrógenos no corpo podem fazer os níveis de testosterona decaírem, além de propiciarem o desenvolvimento do câncer, em especial. Em primeiro lugar, vamos entender que isso somente ocorrerá com EXCESSOS no consumo dessa proteína. Consumi-la moderadamente, não trará malefícios, mesmo ela sendo uma inibidora da síntese de colesterol que, por sinal, é precursor da testosterona.
Para que ela realmente tenha malefícios significativos, seria necessário ingerir quantidades absurdas!
Além disso, quando falamos de isoflavonas, nos referimos à proteína TEXTURIZADA de soja e, não à proteína isolada de soja. Aliás, a proteína isolada de soja vem apresentando ótimos resultados quando utilizada no pós treino (em substituição do whey protein, por exemplo) e, inclusive, estudos apontam que ela pode AUMENTAR OS NÍVEIS DE TESTOSTERONA.
Assim, em primeiro lugar, lembre-se de que excessos é que são prejudiciais. Em segundo,observe os tipos de proteína de soja que você está consumindo, a fim de fazer as melhores escolhas e se livrar de possíveis contratempos.
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2 – Proteína de ervilha é uma proteína completa

Consideremos que, não necessariamente por uma proteína ser vegetal é que ela deva ser realmente de baixo valor biológico. A soja é um bom exemplo de proteína vegetal, mas, de alto valor biológico. Entretanto, ela é apenas uma regra, ou seja, não podemos dizer que todas as proteínas vegetais sejam de alto valor biológico.
É o caso da proteína de ervilha, por exemplo: ela não possui todos os aminoácidos essenciais ao corpo (ou seja, aqueles aminoácidos os quais o corpo não produz e, portanto, necessitam ser consumidos da dieta) que são o principal fator para a síntese proteica.
A proteína de ervilha contém apenas 9 dos aminoácidos essenciais e, mesmo assim, alguns deles como o triptofano e a metionina estão em quantidades muito baixas.
Todavia, esse problema pode ser amenizado com a utilização de outras proteínas (mesmo que vegetais) a fim de completar o amino-grama uma da outra, proporcionando assim um melhor estado nutricional de aminoácidos ao corpo.

3 – Proteínas incompletas não possuem benefícios

Muitas pessoas acreditam que, por a proteína não ter os aminoácidos essenciais, pode ser descartada da dieta e que não fará qualquer falta, visto que não pode por si só estimular a síntese proteica. Porém, esse é um grande erro.
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Sabemos que, mesmo que uma proteína seja incompleta ou, que tenha baixas quantidades de aminoácidos essenciais, ELES AINDA ESTÃO LÁ e adiantará um consumo em maiores quantidades dessas proteínas incompletas do que um consumo insuficiente de proteínas de alto valor biológico. Alguns estudos já elucidam que, as proteínas vegetais, se consumidas ao longo do dia podem ser muito mais eficazes para estimular a síntese proteica do que o whey protein por si só. Além disso, elas auxiliam no fornecimento geral de aminoácidos que é de altíssima importância ao corpo e aos processos de sínteses.

4 – Proteína de cânhamo pode influenciar em exames anti-dopping

Muitas pessoas acreditam que a proteína de cânhamo possa influenciar negativamente em um exame anti-dopping, visto que ela possui um composto chamado de tetrahydrocannabinoids, também conhecido como THC. Porém, esse composto normalmente só é encontrado em proteínas de cânhamo industrializadas e, por sinal, contaminadas. Além disso, ela possui outro composto natural conhecido como cannabidiol (CBD), que é um dos compostos da marijuana.
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Entretanto, apesar desses compostos, não costuma-se utilizar altas quantidades de proteína de cânhamo na dieta, sendo portanto uma proteína segura mesmo com esses compostos (que, por sinal, não será alucinógenos).
Mas, por que utilizar a proteína de cânhamo? Simples: Ela é rica em ácidos graxos essenciais como o ômega-3, possui alta digestibilidade e contém boas quantidades de fibras alimentares.

5 – Proteínas vegetais são ricas em carboidratos

Claro! Se comermos arroz ou feijão naturais, sim, apesar das proteínas ingeridas, estaremos ingerindo altas quantidades de carboidratos. Porém, se tratando de proteínas isoladas, especialmente as de boas marcas, certamente não estamos ingerindo altas quantidades de carboidratos, pois, eles isolam apenas a parte proteica dos alimentos e, portanto, os carboidratos são excluídos.
Assim, seja em cutting ou bulking elas serão boas opções!
Conclusão:
De breve maneira, a inserção de proteínas vegetais na dieta tem sido cada vez mais evidente, fazendo com que seja necessário um bom entendimento das mesmas a fim de minimizar dúvidas e, principalmente, adequar a dieta de acordo com um consumo a qual extraia o máximo de benefícios delas.
Valorize sua qualidade nutricional e bons treinos!

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