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sábado, 8 de outubro de 2016

BAYER E MONSANTO O FIM DOS TEMPOS

Artigo de opinião: Publicado em 15/09/2016
Por Mohamad Barakat
Médico, pós-graduado em nutrologia, endocrinologia, metabologia e fisiologia do exercício 
monsanto bayxerO mundo de hoje já não é mais o mesmo que conhecemos no início da semana. Este é o sentimento que pulsa dentro de mim ao deparar com a notícia inaceitável da aquisição da Monsanto pela Bayer.
Nas manchetes da grande imprensa brasileira e internacional estão estampadas frases como “União entre Bayer e Monsanto não é vista com bons olhos por produtores” (Folha S. Paulo); “Bayer anuncia compra da Monsanto por US$ 66 bilhões” (G1); “União da Bayer e Monsanto provoca temor nos agricultores brasileiros” (Estado de Minas). “Bayer clinches Monsanto with improved $66 billion bid” (Reuters).
São os jornais tentando traduzir (a meu ver MORNAMENTE) o que este ENSAIADO passo da Bayer representa para o Brasil, para o Planeta. Eles trazem frases de impacto como: “nasceu uma gigante do agronegócio”, “a transição une duas atividades diferentes, mas fortemente complementares”. Realmente, estas são as duas maiores empresas de insumos – de um lado os defensivos agrícolas (Bayer) e de outro sementes e herbicidas (Monsanto). Isso tudo prontamente feito para intimidar…
Primeiro aspecto: este olhar de movimento de mercado, da compra da norte-americana Monsanto pela alemã Bayer que se traduz no escandaloso montante de US$ 66 bilhões, (aprox.. R$ 220,4 bilhões) representa a junção de duas grandes conhecidas dos agricultores brasileiros. Ok. É o que dizem… É o que querem que você saiba! Este VELADO“pseudomonopólio” se diz um grande negócio, expansão de mercado, geração de mais de 150 mil vagas de empregos… E muitos outros indicadores que soam positivos e negativos no compasso da bolsa de valores e nos bolsos de investidores.
Pergunto eu: mas este negócio é bom para quem? Pra mim? Pra você? Sua família, seus filhos?! Para o pequeno agricultor – que vive do cultivo limpo, orgânico, na transparência de sua experiência de troca com o campo?! Para você ter uma ideia, atualmente o Ministério da Agricultura entre janeiro de 2014 e janeiro de 2015, a quantidade de agricultores é de 10.194.
Esta manobra da “gigante dos alimentos geneticamente modificados (GOM)” que – pasmem – bloqueia qualquer pesquisa que não seja fundamentada por eles sobre os “transgênicos”  (leia no Blog: Como grandes empresas driblam testes de transgênicos a saúde)
Acordamos agora num mundo em que a mesma empresa que além dos “defensivos agrícolas” detém também entre suas ramificações a produção de “fármacos” – sim, os medicamentos. A Bayer está em diversos segmentos, e o câncer é um deles.
Todos os dias somos envenenados aos poucos, mas dormimos descansados na promessa de que amanhã um novo medicamento surgirá e dormiremos em paz. Falsa paz… O medicamento, o exame, toda ferramenta da medicina, em seu uso consciente, terá seu dano potencial reduzido. Agora, se é possível evitar por meio de um conjunto de atitudes simples, que incluem alimentação saudável, exercícios… porque ainda pensamos sobre isso?
De que vive a indústria farmacêutica se não da doença!? Porque então que diante de substanciosas quantias e cifras eu me prestaria a defender um investimento em um cultivo que gerasse na contrapartida saúde para quem o consome, e não danos?! Como eu ou você podemos comer algo que até as larvas fogem ou morrem ao consumir?! (veja também:Inseticidas, Larvicidas e riscos à saúde) Nem vou me aprofundar aqui na questão da soja transgênica, geneticamente modificada.
O alimento que traz os nutrientes, que nos capacita a viver, com a evolução da indústria química, passou por uma revolução. Aquele tomate de antes, hoje é veneno. Aquela maça já não é mais a mesma. Acredito que se a Rainha má da Branca de Neve fosse “real e viva hoje” bastava ela colher maças em campos hostis e forjados em agrotóxicos para matar não apenas a Branca de Neve, mas todos os 7 anões, o caçador, todos do Reino… aliás, adeus conto de fadas.
A dificuldade em dizer não aos Industrializados, à MATRIX, aos embutidos, aos processados, é que fomos criados neste antro de inverdades. Fomos formados para acreditar que nossa subsistência neste planeta esta nas mãos de grandes marcas, não naquilo que o Universo nos deu, desde que o mundo é mundo. Tudo foi feito em perfeição para que como uma sinfonia, uma engrenagem, se nutrisse, se complementasse. Esta doce melodia meus queridos, foi corrompida por “gigantes” como Monsantos, Bayers… – é o prenúncio do fim.
Mas Dr. Barakat, como viveremos?! Queridos, a escolha está em nossas mãos. Todos os dias, de onde vem a comida que entra na sua casa, na sua boca, percorre seu organismo? De quem você adquire? O que você busca? Não sou ingênuo, mas sou destes que acredita que para todo gigante, haverá um Davi para leva-lo ao chão. Pensem nisso! Não espere o mundo se mover, mova-se agora! Faça a diferença! Começa em mim, em você!
#MonsantoEuDigoNão #BayerEuDigoNão #TRansgênicosEUDigoNão
#OrganicoVive #SouLivredeVeneno “EuEscolhiSerFeliz
#MinhaSaude #MinhasRegras
Referências e complementos
Inseticidas, Larvicidas e riscos à saúde (recorte ZIKA Vírus)
Como grandes empresas driblam testes de transgênicos a saúde
Consumo de transgênicos: cuidado!
Agricultura Orgânica em números (Min. Agricultura)

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