segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Endometriose e ômega 3

Victor Sorrentino
ulheres com alta ingesta de ômega 3.
Um grupo de pesquisadores da Escola de Medicina de Washington decidiu avaliar a relação entre os níveis circulantes de ÔMEGA 3 e ENDOMETRIOSE.
Para isso, analisaram dados de 205 mulheres submetidas a um programa de fertilização in vitro.
Analisaram os níveis séricos de ácidos graxos polinsaturados tipo ômega 3 como: EPA e DHA.
Determinaram a relação entre as concentrações séricas de ômega 3 e presença de endometriose em pacientes .
O que os pesquisadores acharam ?
A FREQUÊNCIA DE ENDOMETRIOSE EM PACIENTES COM ALTOS NÍVEIS DE ÁCIDO EICOSAPENTANÓICO - EPA ( ácido graxo polinsaturado da família ômega 3) FOI 82% MENOR DO QUE EM MULHERES COM MENORES NÍVEIS SÉRICOS DE EPA.
Em outras palavras, o estudo fala a favor de que é mais fácil a presença de endometriose em mulheres com níveis sanguíneos baixos de ômega 3!
O EPA pode ser capaz de suprimir a geração de componentes pro-inflamatórios relacionados com a ENDOMETRIOSE como leucotrienos citocinas, etc, e gerar a produção de compostos bioativos como lipoxinas que ajudam a resolver o processo inflamatório.
É preciso lembrar de que ,em caso de suplementação, o ômega 3,empregado no tratamento, tem de ser livre de poluentes ambientais como chumbo, mercúrio, dioxina , PCBs ,etc, para fazer bem !
Para isso , o seu médico deve indicar aquele ômega 3 que foi tratado e/ou avaliado por entidade reconhecida fiscalizadora da qualidade do óleo de peixe.
Quando vale a pena, geralmente encontramos facilmente exposto na embalagem do produto se ele foi ultra-filtrado ou aprovado.
Referência bibliográfica :
Hopeman et al. Serum Polyunsaturated fatty acids and endometriosis . Reprod. Sci 2015.

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