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terça-feira, 6 de setembro de 2016

Stress – o sal da vida

Stress – o sal da vida

Hoje deixo-vos uma esquematização da resposta fisiológica ao stress, um processo altamente conservado entre espécies que nos ajuda a lidar com desvios ao equilíbrio (homeostase), para restituição do mesmo ou encontro de um novo. No entanto, apesar de estarmos muito bem apetrechados para ultrapassar o stress agudo, episódico, não podemos dizer o mesmo com o stress crónico que gera respostas adaptativas potencialmente pouco favoráveis.
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Mas apesar desta resposta ser conservada entre espécies de mamíferos, a verdade é que nós temos uma característica e estrutura que nos distingue – o cortex cerebral. Para além de nos destacar no Reino Animal pela inteligência e cognição, permite-nos também outra coisa bem menos positiva – imaginar e antecipar stress que não existe, ou que não é imediato. Algo que os nossos mecanismos de resposta não conseguem distinguir da ameaça episódica. Pensamentos tristes, pressão para cumprir objectivos, e antecipação de momentos de provação são tão stressantes como fugir de um leão, mas com uma diferença. São constantes, crónicos.
Mas o stress agudo pode ser positivo! Na verdade, é o sal da vida, para usar em quantidades moderadas mas que melhora o seu sabor. E pondo este tema que tanto estudo em prática, siga lá activar o locus coeruleus, porque sabe tão bem…
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