sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Farinha into gral para quem é intolerante

Terapeuta Holístico

"Glutamato Monossódico: o Sabor Que Mata"


Glutamato Monossódico: o Sabor Que Mata

Comumente encontrado em comidas prontas, fast-foods e em inúmeros restaurantes, eles são utilizados em diversos alimentos a fim de melhorar o sabor. GMS, glutamato de sódio ou realçador de sabor são alguns dos nomes utilizados para se referir ao Glutamato Monossódico.
A matéria tem o intuito de apresentar esse ingrediente e alertá-los sobre todos os perigos que ele oferece aos seus consumidores. Fique atento!

O abuso de qualquer tipo de alimento tende a causar danos à saúde, mas o efeito do GMS (glutamato monossódico) no organismo é ainda pior. Vamos entender o porquê.
Quimicamente falando, o GMS é aproximadamente composto de 78% de ácido glutâmico livre, 21% de sódio e até 1% de contaminantes.
De acordo com pesquisas, ele pode ser classificado como uma excito-toxina, ou seja, é uma substância que estimula as células a ponto de danificá-las ou matá-las.
Isso se torna extremamente perigoso se associado ao glutamato, principal neurotransmissor estimulante do cérebro.
Esta danificação pode levar a efeitos como dores de cabeça, aceleração dos batimentos cardíacos, dores no peito, dormência ou formigamento no rosto e pescoço, asma, palpitações e sudorese.
Além disso, pode desencadear ou contribuir para piorar outras disfunções já existentes, como por exemplo, Alzheimer, dificuldades de aprendizado e Doença de Parkinson. Já em longo prazo, complicações como obesidade, enxaquecas crônicas e lesões oculares podem ser relacionadas ao consumo do realçador de sabor.
Além disso, receptores glutâmicos têm sido encontrados tanto no sistema de condução elétrica do coração, quanto no músculo do coração. Quando há excesso de excito-toxinas de origem alimentar como o GMS, os receptores glutâmicos são super-estimulados, produzindo arritmia cardíaca. Isto pode ser bem danoso ao coração.

Como ele age?

Nosso cérebro é enganado pelo Glutamato Monossódico, ele faz com que cada vez mais optemos por alimentos com esses determinados sabores, consequentemente aumentamos o consumo destes para nos satisfazer. Porém, problemas são criados com o uso em excesso, acarretando complicações na saúde, como depressão, transtornos alimentares e dietas radicais.
O FDA (Agência regulatória para alimentos, Medicamentos e Cosméticos dos Estados Unidos) é um entre os muitos órgãos responsáveis pela administração de alimentos e medicamentos dos EUA. Segundo ele, o glutamato monossódico foi considerado seguro, porém muitos sintomas, que já foram aqui apresentados, foram reportados ao FDA ao longo dos anos. Atualmente, existe uma síndrome conhecida como “complexo dos sintomas do GMS” que a FDA identifica como “reações de curto-prazo”.

Quais alimentos devo evitar?

  • Molhos e condimentos prontos, enlatados ou instantâneos;
  • Alimentos em conserva;
  • Salgadinhos industrializados;
  • Comida congelada;
  • Ketchup;
  • Realçadores de sabor;
  • Comidas prontas diet;
  • Sopas em pó ou enlatadas;
  • Caldos para carnes, aves e peixes;
  • Carnes e linguiças curadas e defumadas;
  • Temperos e especiarias prontos e industrializados;
  • Proteína vegetal hidrolisada.

Na maioria dos países, o glutamato monossódico é obrigado a aparecer na lista de ingredientes dos alimentos industrializados. Procure no final da lista. No Brasil ele aparece como ressaltador de sabor.
Ele deve ser evitado, confira sempre os ingredientes dos produtos que você compra, opte por comidas feitas por você, ou preparadas em um restaurante saudável. Deixe de comer ou coma menos enlatados, comidas prontas, congeladas, instantâneas ou em conserva, isso fará uma enorme diferença para a sua saúde. Você vai sentir-se melhor e contribuir para o seu bem-estar diário.
Fontes de pesquisa:
FAO Nutrition Meetings -Report Series No. 48A WHO/FOOD ADD/70.39 TOXICOLOGICAL EVALUATION OF SOME EXTRACTION SOLVENTS AND CERTAIN OTHER SUBSTANCES” – Link: http://www.inchem.org/documents/jecfa/jecmono/v48aje09.htm
LUCAS, D.R. and NEWHOUSE, J. P. The toxic effect of sodium-L-glutamate on the inner layers of the retina. AMA Arch Ophthalmol 58: 193-201, 1957. – Link: http://archopht.jamanetwork.com/article.aspx?articleid=625186
OLNEY, J.W. Brain lesions, obesity, and other disturbances in mice treated with monosodium glutamate. Science 164: 719-721, 1969. – Link: http://www.sciencemag.org/content/164/3880/719
Fonte: Vida Sim

INTESTINO: SINAIS DE UMA FLORA INTESTINAL SAUDÁVEL

FLORA INTESTINAL SAUDÁVEL

https://youtu.be/2dHQ7ipSLtk

O estudo da flora intestino (do microbioma/microbiota) é uma área super quente de pesquisa científica no momento.
Praticamente todas doenças, males, síndromes e condições estão associadas a alterações na microbiota intestinal.
Como Hipócrates já falava no tempo dele: “Toda doença começa no intestino.”
É hora de começarmos a dar mais atenção a isso e neste vídeo trago alguns sinais positivos de uma microbiota saudável.
Um grande abraço,
Rodrigo

Você sabia que existem alimentos que, se consumidos regularmente, podem prevenir e até curar o câncer?

Você sabia que existem alimentos que, se consumidos regularmente, podem prevenir e até curar o câncer?
Pois é! Essas coisas não são ditas por aí pois há quem garanta que existe uma “indústria” que movimenta altas somas em dinheiro com a doença e, que por isso, nós não aprendemos a cultivar nossa saúde.
Mas aqui é diferente e a gente quer disseminar novos conhecimentos, que na verdade são ancestrais, para que mais gente possa ter saúde a vida inteira!
Então vamos lá para a listinha? Anotaí:
1. Cenoura: tem betacaroteno, é antioxidante.
2. Vegetais como brócolis, repolho e couve-flor: tem sulforafano e indiol-3-carbinol. Combatem as toxinas e as células pré-câncer.
3. Alho e cebola: têm enxofre, mata células cancerosas.
4. Gengibre: tem propriedades anti-inflamatórias, retarda o crescimento do câncer.
5. Linhaça: tem óleos insaturados e fibras, tem diversos anticancerígenos.
6. Cúrcuma (açafrão-da-terra): tem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Tem alto poder de matar células cancerosas.
Anotaram? Repassem pra família, pros amigos, na escola. Essas informações são valiosíssimas para que tenhamos Saúde Pra Toda Vida!
fonte Itanael Tomaz

Foco no presente

Foco no presente 


“Agora, Deus, o Pai de todas as almas, está nos dando a chance de nos elevarmos. Então, que possamos aproveitar essa chance. Que possamos continuar a fazer nosso esforço individual para mantê-Lo na nossa frente. Não pense sobre o seu passado ou o passado dos outros. Não se preocupe com o futuro também. Simplesmente esteja atento em criar seu próprio presente. Foque nos seus esforços em manter seus pensamentos elevados e puros. Isto tornará sua visão, atitude e ações elevadas e puras. Dessa forma você viverá uma vida de benefício para si e para mundo.”

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Contentamento 2

Contentamento 2


“Há sempre uma solução para um problema e uma resposta para uma pergunta. Não existe uma só situação onde você não possa encontrar uma saída. Aqueles que têm a energia positiva do contentamento encontrarão a solução assim que a situação vier. Cuide disso muito bem e o contentamento ficará com você, caso contrario você poderá começar a se sentir vazio novamente. Como fazer isso? Você precisará do poder de discernir, deixar o passado.”

Mohini Punjabi

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

O Glúten Nosso de Cada Dia

O Glúten Nosso de Cada Dia

O Glúten Nosso de Cada Dia
O pão é bíblico. Símbolo do próprio alimento, de prosperidade e, para muitos, até de comunhão com o divino.
No entanto, milhões de pessoas em todo o mundo sofrem pela incapacidade de digerir este tipo de alimento, ou ainda de qualquer tipo de alimento que seja derivado do trigo, do centeio ou da cevada, em especial pela presença de uma certa proteína altamente alergênica denominada Glúten.
A sensibilidade ao glúten é variável de acordo com cada indivíduo, e existe num amplo espectro de possibilidades e sintomas. De um lado temos os indivíduos celíacos, que são incapazes de processar sequer infinitésimas partículas de glúten que ficaram como resíduo em um utensílio que foi usado para preparar um prato com glúten. Do outro lado, temos os indivíduos que não tem qualquer tipo de problema com o glúten. E entre um e outro extremo, uma enorme quantia de indivíduos sofrendo mais ou menos com sintomas diversos de intolerância a esta substância.
O diagnóstico da intolerância ao glúten não é muito óbvio, e é relativamente comum que uma pessoa passe a vida inteira sofrendo com sintomas desagradáveis diversos sem relacionar os mesmos ao consumo dos derivados cereais que contém o glúten.
A lista de sintomas conhecidos e associados à intolerância ao glúten é grande. Vejamos alguns dos mais significativos:
– Crônica perda ou ganho de peso
– Deficiências nutricionais resultantes de má absorção (ex: deficiência de ferro)
– Problemas gastrointestinais (inchaço abdominal, dor, gases, constipação, diarreia)
– Gordura nas fezes (devido à má digestão)
– Dores nas articulações
– Depressão
– Eczema e dermatites diversas (descamação nas mãos e dedos, por exemplo)
– Enxaqueca
– Exaustão
– Irritabilidade e mudanças comportamentais
– Infertilidade, irregularidade do ciclo menstrual, aborto espontâneo
– Cãibras, coceiras e perda de sensibilidade na pele
– Crescimento reduzido (em bebês e crianças)
– Declínio na saúde dental
Como se vê, a lista é muito extensa e vai da psoríase à osteoporose, da infertilidade à obesidade. Assim sendo, fique atento: pode ser que o seu pãozinho de cada dia esteja realmente subtraindo muito de sua qualidade de vida.
Um dos maiores problemas com a intolerância ao glúten é sua natureza insidiosa. Cerca de 75% das pessoas intolerantes não demonstram qualquer sintoma aparente de algo que com o tempo e o consumo frequente pode vir a se tornar uma doença autoimune, um dano permanente no sistema nervoso e até um câncer intestinal. Algumas destas condições desenvolvem-se silenciosamente sem sintomas iniciais de fácil identificação.
A recomendação é que cada indivíduo busque o quanto antes saber se o seu corpo tolera bem ou não esta substância com o intuito de evitar sofrimento desnecessário.
Existem hoje diversos testes que auxiliam no diagnóstico desta inadequação digestiva, tais como a biópsia do intestino. Entretanto, a chance estimada de um médico tradicional relacionar um problema de saúde qualquer com intolerância ao glúten é de apenas 2% (!!). A absoluta maioria dos indivíduos realizou o simples teste do autodiagnostico, que trata de eliminar o glúten por um período de duas a seis semanas e observar se os sintomas recorrentes desaparecem por si.
Os bons profissionais de saúde sempre irão lhe recomendar a exclusão temporária da dieta de cada um dos quatro principais alimentos alergênicos (um de cada vez), de acordo com a lista compilada pela Mayo Clinic (USA), na ordem de maior frequência de incidentes:
1 – Glúten (em especial na forma de trigo, mas também na forma de centeio, cevada e, em casos extremos, aveia)
2 – Laticínios de vaca (especialmente os comerciais pasteurizados)
3 – Soja, especialmente os produtos que não foram pré-digeridos pela fermentação, como o misso, o tempeh, o nattô e o shoyu, estes de fácil digestão. Eliminar carne de soja, leite de soja e todo produto que seja acrescido de extrato ou farinha de soja, além de tofu e o próprio grão cozido.
4 – Ovos, especialmente os ovos de granja, provenientes de galinhas criadas com ração, antibióticos e hormônios.
Realizando em si mesmo essa importante experiência é possível identificar com mais clareza o quanto determinado alimento está afetando sua qualidade de vida… ou não.
No caso do glúten, o alimento que possui a maior concentração deste é de fato o trigo moderno. Sim, o onipresente trigo é o mais problemático de todos os cereais. Bem diferente das variedades ancestrais, como o Einkorn (o grão bíblico), o Kamut ou o Espelta, o altamente hibridizado trigo utilizado em 99% das preparações (como pães, biscoitos, massas e etc.) possui 3 elementos inadequados para a saúde humana, os quais conheceremos a seguir.

Dissecando o trigo moderno

O Einkorn, trigo original do Crescente Fértil (onde a própria agricultura teve início), foi aquele servido por Abraão aos seus convidados. O Einkorn é diferente em diversos aspectos. Seus grãos são menores e mais estreitos do que o trigo moderno. O teor de glúten chega a ser quatro vezes menor, e de um tipo diferente – é um tipo de glúten que possui 14 cromossomos, contra 28 do trigo moderno. Com o Einkorn você consegue criar um pão crocante, mas não uma massa de pizza molenga e maleável, cookies ou mesmo o pão francês.
O glúten, (do latim “glúten”, significa “cola”) é muito desejável para a culinária moderna pelo fato de que ele, como uma boa cola, aglutina a massa. É mesmo uma cola – misturando farinha de trigo com água você pode fechar envelopes com esta cola!
O trigo tão popular da era moderna, também conhecido por trigo-anão, é um produto de manipulação genética e hibridização, resultado de gerações e gerações de cruzamentos e seleção de sementes em busca do máximo teor de amido e glúten, os quais são os elementos essenciais da estética e textura normalmente almejados nos derivados. É um tipo de trigo resistente e de alta produtividade na colheita.
O homem que desenvolveu esta variedade em meados do século XX, o cientista norte americano Norman Borlaug, foi laureado com o Prêmio Nobel e prometeu alimentar milhões de famintos ao redor do globo. E de fato o fez, assim como nutriu em milhões a obesidade e a doença. A doença celíaca é hoje 4 vezes mais comum do que há cinquenta anos atrás, e a principal razão é a mudança de qualidade do trigo, que ocorreu justamente neste período.
A primeira diferença principal deste trigo-anão é o elevado teor de um tipo de amido concentrado chamado amilopectina A. É graças a ele que obtemos pães tão fofos. Mas é um amido tão glicêmico que bastam duas fatias de pão integral para elevar o teor de açúcar no sangue em maior medida do que o fariam duas colheres das de sopa cheias de açúcar refinado.
Perceba que não há uma diferença significativa entre a farinha de trigo integral ou refinada (a famosa farinha branca) no quesito glicemia. Em pessoas com diabetes, tanto o pão branco quanto o integral elevam a glicemia sanguínea em 70 a 120 mg/dl sobre os níveis iniciais. É notório que alimentos com alto índice glicêmico resultam em estocagem de gordura na barriga ou nos quadris, na ativação de mecanismos inflamatórios no organismo e na criação da esteatose hepática, ou degeneração gordurosa do fígado. Excesso de açúcar no sangue é o principal fator que resulta em diabetes tipo 2 e em obesidade.

Comparação de índice glicêmico

(teor de elevação de glicose sanguínea após a ingestão do alimento)
Uma das manobras enganosas mais efetivas e rentáveis criadas pela indústria alimentícia é a de adicionar pequenas porções de trigo integral (ou mesmo apenas do farelo do trigo) para criar um aspecto virtuoso em produtos altamente processados, elaborados com a temível e inflamatória gordura vegetal, com açúcar adicionado e outros elementos nocivos. Quem não conhece um pouco melhor sobre nutrição e saúde (e aqui me refiro a 95% da população, no mínimo) é levado acreditar que está ingerindo algo extremamente saudável ao comer bolachas “plastificadas”, tingidas de marrom por traços de trigo integral.
Outro fator que merece atenção em relação ao trigo-anão é a presença em sua composição de uma espécie de “super glúten”, uma variedade mais eficaz em causar inflamações em tecidos que tenham pré-disposição do que o glúten presente nos cereais não-híbridos. Em comparação com o Einkorn, o trigo moderno possui pelo menos o dobro de quantidade e variedade de moléculas de glúten.
A doença celíaca ocorre em indivíduos que tem uma predisposição genética conhecida como HLA DQ2 ou DQ8, a qual ocorre em cerca de 30% da população, sendo que 99% das pessoas que sofrem com intolerância severa ao glúten e ao trigo não são diagnosticadas como tal. Estamos falando de um problema que afeta muita gente que passa a vida sofrendo com sintomas que não são atribuídos à real causa. É, sem dúvida, algo a se considerar.
Quando ingerimos repetidamente um alimento que o corpo não consegue processar adequadamente, o sistema imunológico o trata como um invasor, e luta contra ele. Quando isso ocorre de maneira repetida e frequente, o tubo intestinal fica cronicamente inflamado, o que danifica a mucosa e faz com que esta perca a camada protetora que impede que bactérias invasoras e moléculas de alimentos não digeridos penetrem na corrente sanguínea e se espalhem pelo organismo inteiro, o que conduz a uma inflamação sistêmica pelo fato de que o sistema imunológico passa a lutar contra estas “moléculas proteicas invasoras”.
A inflamação sistêmica é o início de muitas e variadas doenças, tais como doenças do coração, demência, autismo, câncer e muitas outras. É realmente de se espantar que a medicina convencional tenha tanta resistência em realizar a associação entre alimentação e saúde.
O trigo moderno não contém apenas o amido concentrado e o “super glúten” – o que faz dele algo altamente engordativo e inflamatório – mas ele também contém uma droga poderosa. Sim, uma droga que vicia, aumenta o apetite e desequilibra a mente.
Quando processado pela digestão, as proteínas do trigo são convertidas em “polipeptídios” chamados “exorfinas”. Estes são como a endorfina produzida após uma atividade física, e se ligam aos receptores de opióides existentes no cérebro, dando um “barato”. O nome deste tipo de substância do trigo é “gluteomorfina” – ou seja, um tipo de morfina.
Esse tipo de substância está intimamente relacionado a causa de problemas tais como esquizofrenia e autismo, mas também a vícios comportamentais como apetite desenfreado e distúrbios alimentares diversos. Ninguém tem acessos descontrolados de vontade de comer brócolis, mas é muito comum um surto de desejo de comer cookies ou bolo. Resumindo, o trigo é também um viciante estimulante de apetite.

Substituindo o Glúten no Dia a Dia

Certamente que evitar o glúten não é uma tarefa das mais simples para quem se alimenta daquilo que é considerado o comum. Em nossa cultura, muitas vezes se come o trigo em cada uma das três refeições diárias (pãozinho e torradas no desjejum, macarrão no almoço, pizza ou sopa de macarrão no jantar…), além de bolachas e biscoitos como snacks ao longo do dia.
Poucos são os que não salivam ao sentir o cheiro de um pão quentinho na padaria, ou ao pensar em sua pizza favorita…
O trigo em si, como demonstrado anteriormente, é um alimento que vicia. Para quem é habituado a se alimentar dele, deixar de comer trigo exige uma determinação que se assemelha ao deixar de fumar cigarros. Já que não é uma tarefa das mais fáceis, é importante simplificar este esforço conhecendo e disponibilizando opções para o dia a dia.
Segue uma lista de substitutos viáveis para algumas das opções mais comuns de ingestão de trigo.
– Pão Francês ou de forma (integral ou não): Experimente substituir por tapioca, mandioca, inhame ou batata doce cozidos, por banana da terra cozida ou por algum pão sem glúten de boa qualidade. Muita atenção ao escolher o seu pão sem glúten, pois a maioria é feito com ingredientes tão inadequados quanto o próprio trigo: farinha e/ou óleo de soja, óleo de milho transgênico, clara de ovo de granja… por exemplo. É possível criar bons pães sem glúten, embora estes ainda não sejam os mais comuns no mercado. Tive recentemente a oportunidade de experimentar um pão italiano sem glúten e sem ingredientes duvidosos praticamente idêntico ao convencional… ou seja, é possível.
– Crackers e bolachas (integrais ou não): Já são disponíveis no Brasil crackers de mandioca realmente deliciosos, feitos apenas com mandioca, óleo de palma (ideal para ser aquecido) e sal. O site da empresa é www.chicogeraes.com.br, e o mesmo pode ser encontrado em diversas lojas especializadas. São crocantes e leves, eliminam até mesmo a saudade dos cream crackers e semelhantes, sem qualquer traço da gordura vegetal hidrogenada que quase sempre está presente nestas bolachas. Dica: compre o pacote de “massa de lasanha”, que possui duas embalagens grandes de crackers.
– Cookies sem glúten: Existem algumas marcas que oferecem opções razoáveis, mas quase sempre possuem alto índice glicêmico e ingredientes indesejáveis. O ideal é se acostumar a deixar de gostar de alimentos doces processados, substituindo a princípio por cookies caseiros feitos de trigo sarraceno ou aveia, num segundo momento por frutas frescas até chegar no ponto ideal de ter uma alimentação com o mínimo de doces de qualquer tipo. Uma dieta com baixo teor de açúcar, de qualquer tipo, é a mais recomendada para a maioria dos seres humanos.
– Massas diversas: Já podemos encontrar no mercado diversas opções de massas nos mais variados formatos que são elaboradas com diversos cereais. As mais adequadas são sem dúvida as elaboradas com quinoa e amaranto, ou puro trigo sarraceno. Estes são os cereais mais adequados. Num distante segundo lugar ficam as massas exclusivamente elaboradas de arroz, que embora não sejam alergênicas são pobres em nutrientes e glicêmicas demais. Num terceiro e distante lugar a massa feita de milho, muito glicêmica e quase sempre de origem transgênica. Como quase sempre é verdade em relação a tudo, as opções mais caras (massas de quinoa) são as que oferecem melhor qualidade e valor.
– Pizza: Ainda não me deparei com uma massa de pizza sem glúten pronta para comprar que transmitisse a mesma experiência agradável da pizza convencional e que não tivesse ingredientes indesejáveis. Sendo assim, incluí abaixo uma receita de massa de pizza fácil de preparar e de resultado muito interessante, com as bordas crocantes e douradas e flexível na parte central. Não muito fina, nem muito grossa, te dá a possibilidade de segurar nas mãos uma fatia e morder.
MASSA DE PIZZA SEM GLÚTEN
Esta receita requer alguma dedicação e pesquisa para obter alguns dos ingredientes, mas o resultado compensa.
Ingredientes (rende 2 pizzas – multiplique as quantidades e congele se desejar):
– 2 xícaras de polvilho doce ou azedo, ou misturados em partes iguais.
– 1 xícara de farinha de arroz.
– 1/2 xícara de farinha de arroz integral.
– 1/2 xícara de farinha de painço (você pode comprar o painço descascado e moer).
– 2 colheres das de chá de bicarbonato de sódio.
– 2 colheres de chá de goma xantana, ou CMC em pó (encontra-se em casas especializadas de produtos naturais ou empórios).
– 1 colher de chá de sal marinho
– 1 e 1/2 xícara de caldo de cana amornado
– 1 sachê de fermento biológico
– 1/4 de xícara de um bom azeite de oliva
– 1/4 de colher de chá de vinagre de maçã suave
– 1/4 de xícara de clara de ovo da roça (orgânico) batida OU alguma das duas opções de substituição de ovos em receitas (abaixo):
Substituto de semente de linhaça para um ovo
  • Moer as sementes no liquidificador e guardá-las no freezer.
  • No preparo usar uma (1) colher de sopa de sementes de linhaça dourada moídas + três (3) colheres de sopa de água.
  • Misturar, deixar em uma tigela pequena descansando por 1 a 2 minutos. (Torna-se muito espessa se ficar mais tempo).
Em algumas receitas abundantes em líquidos, as sementes de linhaça moídas podem ser adicionadas diretamente aos ingredientes secos.
Substituto da clara de ovo em receitas
  • Dissolver uma (1) xícara de polvilho azedo em uma tigela com água.
  • Coloque na panela e mexa, até dar o ponto de clara de ovo.

Modo de Preparo:
1 – Unte duas fôrmas de 30cm com manteiga ou azeite, e polvilhe com polvilho (rs!). Reserve.
2 – Numa larga tigela, misture as farinhas e ingredientes secos. Dissolva o fermento biológico em uma xícara de água morna com uma pitada de açúcar. Misture o fermento aos ingredientes secos.
3 – Adicione os óleos, ovos e vinagre.
4 – Sove a massa até que esteja macia e aderente. A textura da massa não é muito firme, fica mais para massa de bolo do que de massa de pão.
5 – Utilizando uma espátula de silicone, divida a massa ao meio e despeje cada metade nas fôrmas preparadas. Espalhe a massa com mãos limpas e molhadas, criando um disco fino e de espessura bem distribuída, com bordas suavemente levantadas. Você precisará umedecer suas mãos mais de uma vez para fazer isto. Tenha calma, você será recompensado com uma adorável massa de pizza.
6 – Deixe a massa da pizza descansar e crescer em local morno por mais ou menos 15 minutos.
7 – Pré-aqueça o forno a 200 graus, e depois asse por 10 minutos até dourar.
8 – Remova do forno, desligue o forno e ligue o grill (se houver). Pincele a massa com um bom azeite, tomates cereja esmagados, sal marinho e ervas frescas. Utilize, se quiser, um bom queijo de cabra, de amêndoas, ou do que preferir. Gratine por 4 ou 5 minutos e pronto, delicie-se com sua lindíssima pizza sem trigo!

Mais Observações

Alguns afirmam que o trigo, quando germinado, perde o seu glúten e deixa de ter malefícios. Isto simplesmente não é verdade. Embora o teor de glúten seja reduzido, é em pequena proporção. Se você não tolera o trigo, germinar o mesmo não irá resolver a questão.
Isso não significa que não seja benéfico germinar os cereais diversos – uma prática que de fato facilita a digestão, elimina substâncias indesejáveis e amplifica a qualidade do alimento em geral. Mas não é suficiente para eliminar o glúten.
Outra observação importante é que embora tenham sido apresentadas algumas ideias e alternativas para substituir o trigo, mesmo estas alternativas devem ser ingeridas dentro de um equilíbrio, sem excessos.
O ideal é ter consciência de que a meta é ter uma ingestão reduzida de pães, massas e biscoitos de qualquer tipo. Seja de trigo ou de qualquer outra origem, é sempre bom estar atento para ter uma alimentação com ingestão moderada de carboidratos. Lembre-se de que nos milhares de anos que antecederam a descoberta da agricultura o organismo humano lapidou seu metabolismo ingerindo uma alimentação com muito pouco carboidrato – e até hoje é assim que o metabolismo encontra as suas condições ideais para funcionamento.
Os grandes especialistas em nutrição recomendam obter a maior parte das calorias diárias de fontes de gordura saudável, e apenas entre 30% e 20% de calorias idealmente seriam obtidas de carboidratos – variando, naturalmente, do perfil de atividade física individual. Por incrível que pareça, o exato inverso da típica pirâmide nutricional tradicional… E um excelente tópico para ser detalhado em um outro artigo.
Dessa forma, o ideal mesmo é ir cortando seus laços de dependência com uma dieta com excesso de alimentos ricos em carboidratos – açúcar, pães, bolos, biscoitos, massas, batatas… E tudo aquilo que vira açúcar no sangue. Esta é uma das diretrizes básicas de uma alimentação realmente em harmonia com a natureza da biologia corporal. Excesso de carboidratos na dieta é razão do desenvolvimento de uma lista enorme de desequilíbrios para a saúde, justamente por não ser o combustível natural para o corpo.
Mesmo assim, sabemos que toda a mudança duradoura acontece de forma gradual. O ideal é iniciar o caminho de evolução de hábitos alimentares substituindo os alimentos mais prejudiciais por alternativas melhores, como as demonstradas acima, e, aos poucos, educando-se a gostar daquilo que faz bem. E aprender, se ainda não o fez, que é perfeitamente possível ter uma vida cheia de alegria e prazer mesmo sem o trigo… e sem os seus muitos inconvenientes!

O trigo primitivo poderia nos livrar da intolerância ao glúten?

O trigo primitivo poderia nos livrar da intolerância ao glúten?

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Tradução de Claudia Marcelino para o original deste link de 15 de junho de 2012.


O cultivo de grãos primitivos cuja composição não foi alterada, tanto quanto a do trigo moderno, poderia permitir que o intolerante ao glúten comesse pão também.


Há um movimento crescente de agricultores, cientistas e culinaristas que trabalham para trazer de volta grãos primitivos, especialmente aquelas variedades antigas de trigo que estavam por aqui muito antes dos grãos serem amplamente hibridizados para aumentar o rendimento e resistir à doenças. Entre aqueles que estão trabalhando e assando com estes grãos ancestrais, há um grande interesse em uma espécie chamada “einkorn”, uma espécie antiga de trigo nutritivo e de sabor amendoado, que pode ser digerível por pessoas alérgicas ao glúten.

Eli Rogosa, a diretora da Conservancy Trigo Heritage, tem-se dedicado à preservação de espécies raras de trigo antigos e estabelecê-los em uma economia de grãos locais e orgânicos no Nordeste (dos EUA). Em sua fazenda em Massachusetts, ela cultiva as espécies raras de grãos que vêm de bancos de sementes de todo o mundo, mas são resistentes o suficiente para prosperar em uma variedade de diferentes condições ambientais.

Einkorn é um deles. Uma espécie diplóide com 14 cromossomas, einkorn tem uma estrutura de glúten de trigo diferente da moderna (que tem 42 cromossomas) e é mais fácil de digerir. Rogosa, em parceria com a Universidade de Massachusetts, Amherst, está testando para ver se pessoas sensíveis ao glúten e celíacos podem tolerar o grão. Rogosa também está cultivando a planta no local e organizando conferências com os padeiros artesanais e especialistas em cultura sobre a criação de trigos primitivos em New England.

Na Costa Oeste, Bob Klein é outro apaixonado por einkorn. Klein é o co-proprietário do restaurante Oliveto em Oakland, Califórnia e, fundador da Comunidade de Grãos, uma empresa que ele espera venha a ajudar a construir uma economia de grãos local, usando grãos primitivos orgânicos integrais. "Einkorn tem 10.000 anos", diz ele, é o trigo original. "Nós terminamos fazendo grãos radicalmente diferentes através da Revolução Verde" após -1940.

"Coisas como grama de cabra foram introduzidas na estirpe de trigo, e há evidências de que algum grau de intolerância vem da grama de cabra", diz Klein. Se você olhar para as variedades anteriores, explica ele, você não vê esse problema. "Você tem esse fenômeno moderno de muitas pessoas que se tornam intolerantes ao glúten, e é indiscutível. Mas também é muito nebuloso, como o que é exatamente, e se é uma causa ou várias. Uma teoria é que estamos a reagir não ao grão em si, mas ao refinamento, e eu estou nesse grupo. "

Klein montou um comitê comunitário de ciência para Grãos que inclui o escritor Michael Pollan e Mark Shigenaga, um cientista do Hospital Infantil de Oakland Research Institute e uma das maiores autoridades na bioquímica do intestino. A pesquisa de Shigenaga centrou-se sobre o papel da dieta, especialmente nos grãos integrais na modulação da inflamação sistêmica. Shigenaga e Klein estão teorizando que a farinha refinada pode causar um "choque de açúcar" reação que a farinha de trigo verdadeiro não faz, e que as reações ao comê-la (inchaço, cansaço) pode ser causada pelo processo de refinamento.

A comunidade vende grãos na sua totalidade: 100 por cento do germe, farelo, e o endosperma encontrado no grão. Klein não separa qualquer das partes para moer a sua farinha de grão (os fabricantes industriais tendem a retirar o germe e farelo, adicionando-os de volta mais tarde).

Um grande incentivador do grão primitivo é Chad Robertson, o padeiro e dono da Tartine, cuja esposa e co-proprietária, a cozinheira chefe de pastelaria Elizabeth Prueitt, é glúten-intolerante. No ano passado, Robertson viajou para a Dinamarca para assar com grãos primitivos raros e trabalhar com Claus Meyer, o co-proprietário da Noma e a força motriz por trás do movimento de duas décadas, para restaurar grãos primitivos escandinavos na cultura alimentar moderna. Robertson voltou para San Francisco e começou a experimentar com novas criações de pães usando einkorn, kamut, emmer, e outros grãos para a sua nova loja de sanduíches Bar Tartine. (Sua esposa descobriu que ela pode comer muitos desses grãos primitivos.)

Em um artigo recente para a Food Arts, Robertson escreve que o resurgimento dos grãos primitivos beneficia a todos: "O meu primeiro mentor, Richard Bourdon, me ensinou a importância de fazer o pão que é fácil de digerir. Esta lição é trazida para dentro de casa pela intolerância da minha esposa ao glúten. Produtos sem glúten tem crescido rapidamente em um grande negócio. O que me interessa é como fazer grãos nativos e antigos mais facilmente digeríveis para todos nós, com intolerância ao glúten ou não. "

Há evidências de que alguns grãos antigos não têm a toxicidade dos grãos de trigos modernos, mas alguns especialistas estão pedindo mais dados. "Muitas das reivindicações são feitas, mas elas não estão necessariamente baseadas em muitas provas ainda", diz Peter Green, diretor do Centro de Doença Celíaca na Universidade de Columbia. Um dos desafios mais básicos, conforme aponta, é que, enquanto há muito conhecimento sobre doença celíaca, não há muito conhecimento sobre a sensibilidade ao glúten não celíaca em que os pacientes apresentam sintomas, mas nenhuma anormalidade patológica.

Tabela de conversão da farinha de trigo

Tabela de conversão da farinha de trigo:


A alguns meses vi esta tabela na internet, em inglês.
Pedi a ajuda de duas amigas incríveis, as gêmeas Luiza e Karlinha Coelho,donas do blogEstou Autista,  para me ajudarem na diagramação já que sou um zero a esquerda no assunto.

Prontamente me ajudaram e aqui está o resultado para todos usufruírem.

É claro que em muitas receitas não é só trocar o trigo por outras farinhas e a receita sairá perfeita. Mas espero que vocês retornem para nos contar e dividir suas experiências, principalmente as que derem certo!

Agora é só arquivar a foto, imprimir e ir para a cozinha pôr a mão na massa!!


tabela conversão
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segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Força interior

Força interior

“Meu ideal se tornará real apenas quando meu coração se tornar forte. O que ajuda a construir força interior é a educação espiritual. Ser verdadeiro, a começar comigo, é um aspecto muito importante de tornar-se forte. Quando você tem honestidade, você se torna destemido. Você não tem nada a esconder, pois é o mesmo dentro e fora. A autorreflexão é o músculo interno, a base da força interior.”

Gopi Patel

TRIBO FORTE #042 – “QUEBRA” DE JEJUM, AÇÚCAR E FALCATRUAS SOBRE ESTATINAS

TRIBO FORTE #042 – “QUEBRA” DE JEJUM, AÇÚCAR E FALCATRUAS SOBRE ESTATINAS

Bem vindo(a) hoje a mais um episódio do podcast oficial da Tribo Forte!
Os podcasts são 100% gratuitos e episódios novos saem todas as terças-feiras.
Certifique-se de colocar seu email aqui em cima do site para ser avisado das novidades e de futuros podcasts.

No Episódio De Hoje:

Neste episódio recheado, vamos discutir estes principais pontos abaixo:
  • Chimarrão quebra jejum?“, e outros alimentos, bebidas? Como colocar isso em perspectiva de uma vez por todas.
  • Seria o açúcar um dos maiores vilões alimentares do mundo moderno? Estudos e um novo livro de Gary Taubes apontam nesta direção.
  • O consumo exagerado de estatinas para pessoas com risco de problemas cardíacos. Quando isso é bom e quando é ruim/danoso?
  • O que comemos na última refeição, etc 🙂
Lembrando: Você é MEMBRO VIP da Tribo Forte ou ainda está de fora? Tenha acesso a receitas simples e deliciosas diariamente, artigos internacionais traduzidos diariamente, fórum de discussão, documentários legendados e MUITO mais! Não fique de fora e se junte a este movimento agora mesmo, clicando AQUI!
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domingo, 18 de dezembro de 2016

Será que Vinagre e Bicarbonato Podem Substituir o Xampu?

Será que Vinagre e Bicarbonato Podem Substituir o Xampu?

Algumas defensoras da natureza estão largando os produtos industrializados, dizendo que os métodos naturais dariam o mesmo resultado. Especialistas comentam essa polêmica decisão.
Você seria capaz de trocar o xampu e o condicionador pelo vinagre de maçã e bicarbonato de sódio?
Preocupada com os impactos ambientais, a nicaraguense Claudia Siu decidiu adotar esse método inusitado há aproximadamente um ano, e diz que não se arrepende da decisão.
Quem também deu um basta nos produtos de beleza mais tradicionais e se limitou ao uso de água nas madeixas é a britânica Lucy Aitken Read. Em 2014, ela publicou o livro Happy Hair: The Definitive Guide to Give Up Shampoo (Cabelo Feliz: o Guia Definitivo para Abandonar o Xampu) e deu início ao movimento "No Poo", abreviatura em inglês que significa "sem xampu".
A alegação dos adeptos dos produtos alternativos é que o bicarbonato de sódio remove a gordura dos fios oleosos. Como o pH do composto é alcalino, ele abriria as escamas dos fios do cabelo. Já o pH ácido do vinagre ajudaria a fechar as cutículas e manter os fios sedosos e brilhantes.
Porém, o método não é indicado por profissionais de beleza. Segundo o cabeleireiro Marcus Martinelli, o vinagre intensifica o brilho, mas é um produto agressivo para os cabelos.
"Ele vai abrir as escamas, mas elas não vão fechar. Com isso, poluição e sujeira vão penetrar o fio. Já o xampu, vai lavar o couro cabeludo e abrir as escamas dos fios sem danificá-las. Depois, o condicionador fecha as cutículas e não permite que entre os poluentes", explica o especialista.
O colega de profissão, Sandro Alves, conta que o vinagre pode até estabilizar o pH do cabelo, mas não possui nenhuma substância que possa limpar o couro cabeludo. "Eu não indico. Existem xampus com pH estável que não danificam o cabelo", destaca o profissional.

Bicarbonato nos Cabelos gera efeito fabuloso e saudável

Bicarbonato nos Cabelos gera efeito fabuloso e saudável

bicarbonato de sódio não é apenas um excelente ingrediente na culinária; ele também pode ser uma ótima alternativa para quem quer manter os cabelos macios, brilhosos e hidratados sem ter que gastar muito com tratamentos e produtos.
Grande parte das pessoas que almejam possuir um belo cabelo, recorrem a produtos caros ou que contém muita química, que acabam danificando às mechas, no lugar de deixá-las saudáveis.
O bicarbonato de sódio, além de ser um produto caseiro barato e fácil de ser encontrado, ele também é extremamente natural e só traz benefícios para os cabelos, pois ajuda a reduzir a oleosidade e os deixa nutridos.
O produto também é um ótimo aliado para quem possui cabelo cacheado. O bicarbonato de sódio deixa as ondulações mais definidas e fáceis de serem penteadas e arrumadas.

Bicarbonato de sódio no cabelo

Para dar às suas madeixas os inúmeros benefícios trazidos pelo bicarbonato de sódio, você pode usar o produto como um shampoo.
  • Misturar 1 colher de sopa de bicarbonato de sódio em um 200 ml de água.
  • Durante o banho, esfregue a mistura no couro cabeludo.
uso de bicarbonato de sódio como um shampoo, ajuda a remover a oleosidade e sujeira do cabelo e ainda reduz a caspa.
Você também pode colocar 1 colher de bicarbonato de sódio misturado com o shampoo que você costuma usar durante a lavagem dos seus cabelos.
Caso você tenha dormido com os cabelos sujos e está sem tempo de lavá-los pela manhã, polvilhe um pouco de bicarbonato de sódio na raiz secas e esfregue. Este tratamento também ajuda a eliminar o odor.
Gostou das dicas? Você vai economizar e evitar o uso de produtos químicos. Experimente e depois compartilhe com suas amigas!

"As crises nos acordam para as coisas boas que não percebemos" As crises nos acordam para as coisas boas que não percebemos

As crises nos acordam para as coisas boas que não percebemos

Saramago costumava dizer que o destino tem que dar muitos rodeios antes de chegar a qualquer parte. Ou seja, a vida tem seus próprios caminhos, coisas que não controlamos, suas ironias, suas voltas, de modo que sempre haverá o inesperado e dificuldades para enfrentar.
Sempre haverá desilusões, quedas e ultrapassagens. No entanto, ainda que os momentos de crise sejam horríveis, eles podem significar um despertar, pois como diz Sean (Robin Williams) no filme Gênio Indomável“As crises nos acordam para as coisas boas que não percebemos”.
Não há como escapar, todos nós um dia passaremos por um momento que colocará o nosso emocional no chão, a mente perturbada, cercados de desilusão e desespero. Não há como escapar porque “A vida não te dá traves de proteção” e a dor e o sofrimento são inerentes à vida, assim como o amor e a alegria.
Embora não haja como escapar, no meio da dor parece que percebemos quem somos de fato e o que queremos da vida. Sem pressões externas, sem a sociedade, é apenas o eu e o mim dialogando e, assim, conseguimos enxergar sem máscaras a constituição do nosso ser e o que ele grita desesperadamente para fazermos.
Por isso, as crises nos acordam para o que não percebemos, porque elas nos acordam da vida, muitas vezes, no controle remoto, fazendo-nos enxergar aquilo que na trivialidade do cotidiano deixamos passar, enquanto fingimos estar tudo bem.
Como disse, ninguém quer sofrer e não acredito que fomos feitos para isso. Todavia, nos momentos de tensão surgem coisas maravilhosas, a meu ver, porque nesses momentos permitimos estar mais próximos do que realmente somos.
Dessa maneira, as crises podem nos levar a um processo de autoconhecimento e, por conseguinte, de maior felicidade, já que ninguém é verdadeiramente feliz sendo um forasteiro de si próprio.
As crises nos mostram que podemos mudar, que não devemos nos acostumar, que há sempre algo a fazer com o que a vida fez conosco. Da mesma forma que nos faz perceber o que realmente nos faz feliz, nos mostra que devemos valorizar as pessoas que em momento algum largam a nossa mão, e faz com que o nosso olhar possua mais doçura para enxergar as belezas que explodem aos nossos olhos, mas não somos capazes de perceber.
Rubem Alves certa feita disse que foram as desilusões que o levaram a ultrapassagens, isto é, sem as desilusões que sofrera, ele jamais seria o Rubem que conhecemos. Concordo plenamente com ele, pois sei que sem as minhas crises, eu jamais seria quem sou hoje. Sei também o quão doloroso é esse processo, mas sei que de muitas dores vem a alegria, como a mulher que sente a dor do parto, mas se regozija com a beleza da vida.
As nossas crises são como um parto. É necessário enfrentá-las se quisermos renascer, já que lembrando mais uma vez Rubem Alves“Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses”.
Concordam?