Esse é um blog com o objetivo de repassar idéias e pensamentos a respeito de saúde, alimentação, atividade física e educação, com frases curtas ou artigos mais longos, para as pessoas ter consciência do que comem e do que fazem na vida. No conteúdo deste blog você encontrará as minhas opiniões , os meus pensamentos e minhas conclusões , o objetivo é apenas educacional e você, só você , será o responsável se decidir fazer algo com base no que leu, viu ou assistiu.
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
Coragem
sexta-feira, 28 de agosto de 2015
Óleo de côco
Óleo de coco - de novo.
Já escrevi a minha posição sobre o assunto, baseada em evidências de nível 1 (veja aqui).
Dessa vez, farei diferente. Vou colar, abaixo, em vermelho, o texto da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e, após cada afirmação do texto, colocarei a posição de entidades mundialmente respeitadas. Vamos ver como fica:
Frutas low carb
Frutas low carb: dá para comer frutas na alimentação low carb?
Recebo muitos comentários aqui no blog com dúvidas a respeito do consumo de frutas no contexto de uma alimentação low carb. A ideia desse post é consolidar as respostas para as dúvidas mais frequentes sobre o assunto frutas low carb.Se você sair na rua perguntando ao pessoal se frutas ajudam a perder peso, provavelmente ouvirá 100% das pessoas dizendo que sim. Afinal de contas, as recomendações mais comuns são as de que devemos comer 5 a 6 porções de frutas e verduras por dia, colocando todas as frutas e vegetais no mesmo balaio.
Porém sabemos que em uma alimentação low carb, a ideia é reduzir o consumo de carboidratos, correto? Embora as verduras também contenham carboidratos, as frutas são ricas em frutose (o açúcar da fruta) portanto são ricas em carboidratos, em proporção muito maior do que os vegetais. Isso coloca sob as frutas um grande alerta vermelho para quem deseja perder peso com low carb.
Frutas low carb | Pode/não pode
Muitas pessoas me fazem perguntas do tipo “pode morango?”, “pode limão?” e por aí vai. A resposta é a mesma, sempre: depende! Dependendo do momento em que você está na dieta, você terá uma cota diária de carboidratos para consumir.Se tiver 30 quilos para perder – como eu tinha há 3 anos – terá de consumir algo em torno de 20-25 gramas de carbos líquidos para perder peso. Logo não faz sentido você consumir toda a sua cota diária com uma fatia de melancia. É muito mais negócio você investir seus 20-25 “reais” em uma farta quantidade de salada verde, pepino, brócolis, couve-flor, repolho, abobrinha. Assim você garante um consumo adequado de fibras e recebe uma variedade muito maior de nutrientes, além de ficar saciado por mais tempo.
Já se você não precisar perder peso – como alguém que está mantendo o peso perdido ou já está próximo da sua meta – tem direito a mais “créditos” de carboidratos por dia, então cabem mais frutas na sua dieta do que alguém com muito peso a perder.
Frutas low carb | Quais frutas tem menos carboidratos?
Para os seguidores de Atkins, mesmo as frutas mais low carb não devem ser consumidas nas duas primeiras semanas (a chamada fase de Indução). Concordo com o tio Atkins nesse ponto, realmente é uma ideia ótima cortar frutas nos 15 primeiros dias, para garantir a cetose e ver como o seu corpo reage a uma alimentação low carb. Mas a indução passa rápido!Independente de qual vertente de low carb você está seguindo, algumas frutas são sempre boas opções low carb. São elas as frutas vermelhas (morango, framboesas, amoras e acerolas), o limão, o coco e o abacate. Abaixo a quantidade de carbos por porção para essas frutas.
Frutas low carb | Quais frutas tem mais carboidratos?
Para ficar bem claro que realmente as frutas não podem ser todas colocadas no mesmo “saco” na dieta, abaixo a relação das frutas campeãs em quantidade de carboidratos, que devem ser restringidas ou consumidas com parcimônia mesmo por aqueles que já estão com o peso sob o controle.Frutas low carb | Existe uma ocasião mais apropriada para o consumo de frutas?
Aqui a recomendação é baseada unicamente na minha experiência pessoal, porque nunca medi glicemia após o consumo de frutas.Eu sou maluca por frutas, porém quando como as frutas sozinhas, me dá uma vontade enorme de comer mais e mais, e minha barriga fica roncando loucamente uns 15 minutos depois de ter comido – isso já acontecia mesmo antes de eu conhecer low carb, quando frequentemente as frutas eram minhas opções de lanche no meio da manhã ou da tarde.
Para mim, o melhor horário para consumir frutas é no café da manhã, junto com meus dois ovos fritos no azeite e meu café com nata. Corto duas fatias finas de melão ou meio papaia em pedaços pequenos e dividimos eu, meu marido e meu filho.
Também sempre aproveito para comer aquelas frutas cortadinhas em restaurante de buffet por quilo. É até engraçado, porque antes de low carb era a coisa mais normal do mundo eu pegar um pouco de sobremesa no buffet ou um docinho pequeno na fila do caixa, hoje pego 2 ou 3 pedacinhos de fruta, mesmo das mais doces como manga e abacaxi. Quando você reserva o açúcar para um consumo eventual, parece que você passa a dar mais valor ao docinho das frutas.
Frutas low carb | Sigo a dieta paleo. Como as frutas são 100% comida de verdade, posso comer à vontade?
Obviamente eu não vivi o paleolítico e mesmo os maiores estudiosos do período não conseguem dizer com 100% de certeza como era a alimentação dos nossos ancestrais. Mas uma coisa dá para afirmar com certeza: no paleolítico não havia supermercados com frutas o ano todo e também não tinha uma Embrapa da vida para combinar as sementes mais doces com as mais doces para deixar tudo ao gosto do freguês, tampouco agrotóxicos para deixar tudo imune a pragas naturais.Eu me amarro em imaginar como era o dia a dia de nossos antepassados, acho que para eles as frutas eram algo eventual, uma espécie de bônus que eles encontravam nas andanças em busca de alimento. E mesmo assim, imagino que as frutas respeitavam o fluxo da natureza, estando disponíveis apenas em uma determinada época do ano, e apenas as frutas que se desenvolviam naturalmente na região.
Além disso, os homens e mulheres do paleolítico precisavam andar – e muito! – atrás da comida, logo sempre convertiam o açúcar ingerido em glicogênio para alimentar seus músculos. Não sobrava nada para armazenar em forma de “pochetes”.
Frutas low carb | Sucos são ok na alimentação low carb?
Por mais que você escolha uma fruta low carb para fazer o suco, precisará de muitas frutas para um copo de suco. O ideal é come-las inteiras, aproveitando as fibras da fruta por completo, já que na preparação do suco a parte com muitas fibras da fruta é descartada, ficando mais presentes a água e a frutose.E você, como trata o consumo de frutas em sua dieta? Restrição total, consumo com parcimônia ou frutas liberadas?
DINAMARCA O PRIMEIRO PAÍS QUE, POR LEI, SÓ TERÁ AGRICULTURA O RGÂNICA.
Contentamento
Contentamento
“Sua paz e sua aceitação são como duas cores primárias que quando misturadas criam contentamento. Você não pode ser paciente a menos que você esteja contente com você e com o mundo no momento presente. Apenas nessa quietude, que não é passiva ou submissa, mas alerta e disponível, você pode ouvir e sentir a sabedoria que vem da verdade que você já traz fundo em seu coração. Intuitivamente você sabe que tudo está bem e que tudo será bom. Sua fé na vida emerge como uma sabedoria intuitiva. E usando as palavras do famoso texto Desiderata: tudo acontece exatamente como deveria.” Mike George |
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
O que é MODULAÇÃO Hormonal
O que é MODULAÇÃO Hormonal
Por Dr. Ícaro Alves Alcântara – www.icaro.med.br
Durante muito tempo o termo mais comum em relação a hormônios foi Reposição Hormonal (ou Terapia de Reposição Hormonal), que significa elevar os níveis de hormônios que estejam deficientes em um organismo aos níveis desejados: ou seja, repor porque pressupõe suprir carências de hormônios fornecendo para o organismo em necessidade os hormônios necessários, em quantidade e por tempo necessário para manter níveis sanguíneos dentro de parâmetros de aceitabilidade (exemplo disto é a reposição de levotiroxina para pacientes com hipotireoidismo).
O problema é que muitas vezes alguns hormônios estão em excesso e por isso precisam ter seus níveis reduzidos e em outras situações são os hábitos de vida do paciente que estão ruins e por isso há desequilíbrio na atuação e produção de hormônios; em outros casos há problemas com os receptores dos hormônios ou como alguns hormônios são transformados pelo corpo em outros ou atuam uns nos outros (em nível de produção ou atuação em receptores), a atenção à questão hormonal precisa ser “indireta”, ou seja, no fornecimento de precursores para a sua produção ou nos fatores causais dos distúrbios – nestes casos, portanto, o “ajuste” hormonal (recuperação do equilíbrio) é necessário mas seria indevido falar-se em reposição hormonal já que o que precisa ser feito aqui NÃO é meramente administrar/repor hormônios. Por exemplo, cortisol elevado pode ser modulado (reduzido) com o uso de Rodiola Rosea, Aswagandha, Phelodendron, Magnolia, Licorice, etc; níveis melhores de GH (hormônio do crescimento) podem ser obtidos via administração adequada de alguns aminoácidos, promoção de sono adequado, etc
Por este motivo, quem trabalha seriamente com #HORMÔNIOS (detalhes sobre isso aqui: http://www.icaro.med.br/modulacao-hormonal/) usa freqüentemente o rótulo “MODULAÇÃO HORMONAL” para definir o que faz quando visa o REEQUILÍBRIO dos hormônios extrapolando a mera administração de hormônios prontos: modulação hormonal, portanto, é buscar restaurar bons níveis hormonais gerais no paciente sem necessariamente faze-lo através da reposição de hormônios prontos, reposição esta que muitas vezes nem é o foco de quem modula com o devido conhecimento e racionalidade, sempre junto à promoção de hábitos saudáveis de vida por parte do paciente.
Somente o médico pode prescrever e acompanhar o uso de hormônios MAS todo profissional de saúde que através da sua prática diária visa auxiliar o paciente a recuperar seu equilíbrio hormonal (como fim principal da sua atuação junto a ele ou como um dos objetivos desta) está “fazendo modulação hormonal” do seu paciente já que, via nutrientes, prescrição de exercícios, substâncias ou tratamentos em geral está agindo indiretamente nos hormônios deste paciente. Reiterando, entretanto: se a prescrição e administração de hormônios torna-se necessária, somente o médico pode faze-lo e é quem habitualmente tem o conhecimento necessário para isto – paciente, portanto: busque sempre BONS profissionais, portanto, com boa bagagem teórica no assunto mas também experiência, sem radicalismos ou preconceitos e que esteja realmente interessado no seu caso.
E é claro que tem gente usando mal este “rótulo” de Modulação Hormonal, aparentemente com fins comerciais e/ou defendendo interesses próprios, muitas vezes de propaganda e auto-promoção indevidos mas há bons e maus profissionais, melhor e pior informados e intencionados em qualquer área, certo? Ou seja, não é porque há alguns profissionais de educação física por aí defendendo mitos e/ou radicalismos insensatos, sem bagagem teórico-prática, que por isso TODOS os profissionais da área são ruins; nem porque há nutricionistas por aí defendendo “que ovo faz mal”, “que margarinas fazem bem absoluto à saúde” (etc) que todos os nutricionistas são ruins; e assim por diante (aliás, trabalho muito bem junto a centenas de bons profissionais em todo o Brasil, indicando-os e sendo indicado por eles e muitos sabem até bem mais que vários médicos por aí… Mas nem por isso saem indicando hormônios: modulam, dentro das suas competências, ajudando pacientes e trabalhando bem em equipe, com traços evidentes que percebo em todo os realmente bons profissionais de saúde: atualização, sem preconceitos, bom trabalho em multidisciplinaridade e humildade) – MODULAÇÃO HORMONAL, portanto (um rótulo, para facilitar o entendimento), como já expliquei bem acima, significa direta ou indiretamente buscar AJUDAR, restituir o equilíbrio hormonal do paciente, tanto suprindo carências quanto reduzindo excessos, seja pela administração de hormônios, seja pela indicação de nutrientes, prescrição de exercícios, substâncias ou tratamentos em geral que permitam regular os níveis circulantes e nos tecidos-alvo dos hormônios do paciente.
Abaixo segue a série de posts no Instagram @icaroalves que fiz para fornecer esclarecimentos de QUALIDADE sobre o assunto.
OS 10 MANDAMENTOS da MODULAÇÃO HORMONAL adequada:
Mandamento 1:
NUNCA usar hormônios em quem tenha HÁBITOS DE VIDA Ruins
Quem tem hábitos de vida ruins muitas vezes tem desequilíbrios hormonais porque, pelos hábitos ruins (alimentação, água, exercícios, respiração, sono, stress e cia) nem tem como produzir hormônios, receptores ou levar estes hormônios para os locais adequados. E o que é pior: muitas vezes os hormônios levarão ordens para celular e tecidos que, pela falta dos bons hábitos, executarão estas de maneira irregular ou mesmo errada e por isso vêm distúrbios, doenças, tumores, etc.
Ninguém é feito de um hormônio só. Avalie e trate o todo.
Se todo mundo depende de VARIOS #hormônios do momento em que nasce até sua morte, tanto para acordar quanto para dormir, você acha mesmo que, quando o assunto é hormônios, você é só “uma tireóide ambulante” (única glândula avaliada, e de forma incompleta, em muitos checkups por aí)? É claro que não.
E se hormônios agem uns nos outros e muitos resultados são interações entre ações de hormônios, neurotransmissores, citocinas e cia, não parece incompleto você pensar em agir somente em um e deixar os demais sem avaliação ou providências? Isto é uma das causas das complicações muitas vezes atribuídas erroneamente aos hormônios em geral (inclusive os temidos #tumores): a reposição errada e/ou incompleta!
Não levar em consideração “o todo” é o mesmo que tentar fazer um bolo somente as custas de um ou outro ingrediente que você julga “mais importante” : simplesmente impossível obter os resultados adequados/desejados! Modulação HORMONAL adequada
Mandamento 3:
Só têm ações idênticas aos hormônios produzidos pelo corpo aqueles que tenham estruturas químicas idênticas àqueles – use só BIOIDENTICOS
A ação de qualquer hormônio depende de 3 fatores básicos: da disponibilidade/qualidade de #hormônios, da disponibilidade/qualidade de #receptores específicos para eles e da disponibilidade/qualidade do encaixe dos hormônios em seus receptores. Por isso, não é qualquer chave que abre uma fechadura, por mais que possa até entrar no seu buraco, concordam? E chaves que não sejam idênticas, por mais que possam ser “bem parecidas”, com o tempo podem até estragar a fechadura. Por isso hormônios que não sejam bioidênticos (de estrutura molecular igual à dos que tenham sido desenvolvidos para repor) desencadearao ações diferentes quantitativa e qualitativamente e por vezes até indesejáveis. E se hormônios são só mensageiros e a mensagem que transmitem também depende da sua estrutura, que seja esta, para cada um, a ideal!
Mandamento 4:
Hormônios NÃO causam câncer, infarto ou derrame (costumam até ajudar a prevenir e tratar) : se bioidênticos e BEM indicados, utilizados e acompanhados, em paciente que melhore seus Hábitos de Vida
Se hormônios causassem câncer e outras doenças, estas apareceriam em maior quantidade e gravidade por volta dos 25 anos, que é quando nossos hormônios estão nos maiores níveis da vida, em geral. Ou seja, o que causa tumores, infarto e derrames é um conjunto de fatores de DESEQUILIBRIO, sendo que este inclui distúrbios e faltas de hormônios. Mas é claro que se há uso de hormônios em excesso e/ou de baixa qualidade e/ou desnecessariamente e/ou junto a hábitos de vida ruins aumentam as chances de distúrbios. Ou seja o uso racional de hormônios, bioidênticos, com acompanhamento competente usualmente é benéfico também para o sistema imunológico e já sobram estudos atuais sobre isto (estudos antigos, muitos mal conduzidos e/ou tendenciosos e/ou sem levar em consideração os aspectos que abordei também existem… Sendo, portanto, não confiáveis).
Mandamento 5:
Uma pessoa com algumas glândulas já em franca “falência” continua precisando dos hormônios que estas produziam, enquanto estiver viva.
Quando as glândulas ainda estão anatômica e funcionalmente íntegras, bons hábitos de vida, desintoxicação e os nutrientes certos (entre outros cuidados) podem até, sim, recuperar produção hormonal suficiente ou até ótima. O problema é quando não há mais tecido glandular suficiente para produzir o necessário : neste caso, de acordo com o quadro clínico, sintomas e doenças, pode, sim, ser necessário repor/modular hormônios, no legítimo interesse do bem-estar do paciente. É aqui que preconceitos contra hormônios pouco ajudam e até atrapalham.
Mandamento 6:
Seus hábitos de vida são fundamentais para sua boa produção e atuação de hormônios e neurotransmissores. Cuide deles direito ou certamente terá “problemas com hormônios”. Vivo dizendo isso mas não custa repetir para reforçar: quem não quer ter distúrbios hormonais TEM que cuidar dos seus hábitos de vida, sobre tudo água, alimentação, respiração, exercícios físicos, sono e stress. Se não observar estes pontos, vai desenvolver distúrbios hormonais que podem nem responder à reposição dos próprios hormônios, se necessária, ou ter transtornos com esta reposição. Hábitos de vida tanto pode corrigir níveis hormonais como prejudicá-los. Tudo depende de como você leva a sua vida, como VOCÊ cuida de si mesmo!
*Neurotransmissores são hormônios de atuação sobretudo do sistema nervoso.
Mandamento 7:
Sua GENETICA determina suas tendências e não sentenças : não é porque na sua família há vários casos de câncer, infarto, derrame, Parkinson, Alzheimer, doenças autoimunes ou outras que você também vá ter necessariamente, se cuidar-se direito
.
Essa história de que “Dr., na minha família até minha mãe teve câncer de mama, eu já tive nódulos e por isso me disseram que eu nunca posso usar hormônios” é uma grande besteira um grande mito : sua chance de desenvolver #CÂNCER e doenças em geral NÃO é determinada somente por fatores hereditários (herdados) e na verdade genética contribui com menos de 30% das suas tendências, sobretudo quando seus hábitos de vida, fatores ambientais e BOM equilíbrio de hormônios e neurotransmissores estão ok; são estes fatores, sobretudo os hábitos de vida que determinam seu presente e futuro. Sobre nódulos e cistos, todos nós desenvolvemos centenas durante a vida é a grande maioria não responde desproporcionalmente a hormônios isolados, muitas vezes somem sozinhos ou acompanham-nos sem complicações por toda a vida.
Enfim, lembrem-se que quem não se cuida direito VAI desenvolver uma doença mais séria, até um câncer, se viver tempo suficiente para isto… Tanto quanto quem se cuida mesmo, em todos os hábitos e é bem acompanhado, raramente desenvolve doenças sérias, qualquer que seja sua genética : ou seja, culpar só genética e hormônios pelos seus distúrbios muitas vezes é querer “esconder o Sol com peneira” já que até seu cérebro e sistema imunológico dependem do equilíbrio deles para funcionar direito!
Mandamento 8:
Usar um ou outro #HORMÔNIO isoladamente “para ficar forte”, “para rasgar”, “para travar” ou “para ganhar #músculos” raramente funciona de forma saudável e frequentemente traz problemas, mesmo que estes só apareçam a médio ou longo prazo – pior ainda se sem acompanhamento COMPETENTE. – www.icaro.med.br
Reflita:
Hormônios só “mandam” suas células produzirem massa magra… O material para isso ainda vem da sua alimentação e respiração (também combustíveis) e os locais de produção/crescimento de boas rotinas de exercícios físicos. Ou seja, sem bons hábitos de vida associados, você pode entupir-se de hormônios sem ter os resultados esperados ou ter efeitos indesejados. NUNCA reponha/module só um hormônio sem ter certeza que os demais estão ok. Aborde e trata todas as deficiências possíveis! Como hormônios agem juntos na maioria das células e agem “uns nos outros” (ou afetando suas ações mutuamente), repor só um quando outros também mereceriam atenção pode gerar ações/efeitos incompletos ou colaterais até perigosos. Pense: se um carro não anda direito por estar sem gasolina e com pneus furados, adianta tentar resolver o problema só colocando nele os melhores pneus do mundo? Faltou algo, não é? Busque #SAÚDE junto a qualquer efeito #ESTETICO que você queira: não vale a pena sacrificar sua saúde para obter #beleza; o efeito de alguns abusos e negligências de hoje pode aparecer só daqui a meses ou anos mas perdurar por toda uma vida. Por exemplo, quando cargas altas (e/ou por muito tempo) de hormônios não-bioidenticos são utilizadas (incluindo #anticoncepcionais e reposições hormonais mal conduzidas) os efeitos ruins podem aparecer só muito tempo depois do uso e por isso o paciente nem associa seus distúrbios aos hormônios ruins utilizados… Ademais, hormônios não-bioidenticos podem sobrecarregar o fígado e acumular-se no organismo por meses, sendo de mais difícil detoxificacao e eliminação. Bom senso, gente!
Mandamento 9:
Não inicie uso de HORMÔNIOS e nem interrompa o uso dos que foram prescritos, “por conta própria”. Quem sabe te orientar detalhes e tempo de uso é o médico competente que os indicou – www.icaro.med.br . O uso adequado, racional, de #HORMÔNIOS pressupõe a observância cuidadosa de diversos aspectos, como estrutura química deles (#BIOIDENTICOS são os ideais, como já falei em outros posts) , receptores, disponibilidade destes, encaixe, forma de uso, HÁBITOS DE VIDA do paciente, TEMPO DE USO, reavaliação periódica (via anamnese detalhada e exames), interações entre os diferentes hormônios e #neurotransmissores, metabolização, excreção,… Sejamos razoáveis: monitorar direito tudo isto, você, sozinho(a), fica difícil não é? Tenha portanto o devido cuidado com a sua própria saúde, respeite habilidades, acompanhamento competente e por isso as maiores e melhores chances de bons resultados nos seus tratamentos!
Mandamento 10:
Envelhecer com qualidade e viver bem mais tempo é perfeitamente possível somente quando você tem BONS HÁBITOS de vida e bom equilíbrio geral de HORMÔNIOS e neurotransmissores. – www.icaro.med.br .
Para funcionar bem e por mais tempo seu organismo precisa que você tenha propósitos bem definidos, foco e disciplina. Precisa também de cuidados adequados com a saúde do seu corpo, mente e espírito. Mas o que mais afeta você em nível orgânico sem dúvida é o que você provê para seu organismo em termos de estrutura, combustíveis e comunicação : os 2 primeiros vêm de bons hábitos de vida, já que permitem ao corpo construir-se e reparar-se sempre que necessário e ter energia para funcionar (e todo dia ele faz isso, constantemente) ; comunicação vem dos #hormônios e #neurotransmissores que, como mensageiros que são, dizem para cada célula do seu corpo o que devem fazer/fabricar, por toda a sua existência. Entendeu a importância da harmonia do conjunto? Modular hormônios é necessário sempre que há sintomas pela sua falta… Mas você conhece alguém por aí totalmente sem sintomas, sobretudo à medida que envelhece? Bom senso, gente: por que é aceitável endireitar algo que está torto mas ajustar hormônios em falta é algo tão “repreensível” para alguns? Boa semana!