Chocolate amargo: coma sem culpa!
Sem dúvidas, o chocolate é um dos doces mais queridos e consumidos por todos – principalmente na Páscoa. E aí, quando exageramos, vem aquela culpa por termos consumido um caminhão de açúcares e gorduras ruins.Agora, veja bem: existe um tipo de chocolate que tem excelentes propriedades para a sua saúde. A ciência mostra que o chocolate amargo pode trazer vários desses benefícios!
Ele apresenta 6 compostos químicos que, sozinhos, já lhe trazem benefícios. Imagine todos juntos, como ocorre no chocolate natural, escuro ou amargo!
São eles:
- Anandamida: é um neurotransmissor cerebral que promove o bloqueio da sensação de dor, ansiedade, melhora da memória e promove a sensação de bem estar.
- Polifenóis: antioxidantes neutralizadores de radicais livres, que reduzem o desenvolvimento de Doença de Alzheimer, Doença Cardiovascular e Câncer, além de aumentarem a expectativa de vida.
- Epicatequinas: antioxidante com propriedade protetora, especialmente do coração, prevenindo tanto a coagulação como a inflamação.
- Cafeína: aumenta a energia física e mental, e deixa a pessoa mais alerta.
- Theobromina: também tem ação energética e maior clareza mental e melhora do humor.
- Resveratrol: potente antioxidante encontrado no vinho tinto, com alta habilidade de proteção cardíaca, cerebral e rejuvenescedora.
Mas isso se refere ao chocolate amargo, por conter altas concentrações de cacau, bem superiores ao chocolate ao leite. Esse é o principal segredo do seu poder gerador de saúde.
Veja alguns dos seus benefícios:
- protetor contra Câncer, Alzheimer e Doença Cardíaca;
- anti-inflamatório;
- reduz hormônios do estresse;
- melhora a flora intestinal;
- neuro protetor;
- cardio protetor;
- melhora a função endotelial;
- melhora o perfil lipídico;
- aumenta a expectativa de vida;
- neutralizador de radicais livres (antioxidante);
- aumenta o óxido nítrico, que melhora a pressão arterial, relaxa os vasos sanguíneos (antioxidante);
- aumenta do HDL colesterol e reduz o LDL colesterol.
Os pesquisadores, até sugerem que se consuma chocolate amargo com probióticos, para estimular a conversão de polifenóis em compostos anti-inflamatórios de fácil absorção no trato digestivo.
Mas, lembre-se que para se ter quantidade de bactérias boas, deve-se, além de consumir alimentos fermentados, vegetais, queijos, iogurte, pão, picles, cerveja e café, fazer uso de um bom suplemento de probiótico evitar açúcar e grãos.
Uma sugestão interessante, segundo os pesquisadores, é associar chocolate amargo com frutas ricas em antioxidantes, como açaí, por exemplo. Isso potencializa os benefícios para a saúde.
Escolhendo o chocolate certo
Lembre-se que a maioria das marcas de chocolate no mercado são muito ricas em açúcar, calorias e gorduras saturadas ruins. Portanto, escolha com bastante atenção aquele que seja rico em cacau, tenha pouco açúcar (de preferência orgânico), seja livre de aditivos e que sua gordura seja só manteiga de cacau, a gordura natural dos grãos do cacau.Assim você terá a certeza de que está comprando e consumindo o verdadeiro chocolate amargo escuro. Não esqueça também de consumi-lo com moderação, pois senão haverá perda dos benefícios!
Qual a quantidade certa para consumo do chocolate amargo?
De acordo com um dos maiores estudos epidemiológicos conduzidos na Europa, deve-se consumir algo em torno de 7 gramas de chocolate escuro por dia. A pesquisa avaliou a geração de inflamação, processo que promove o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.Lembrando que esses achados não valem para o chocolate ao leite, pois nesse caso há interferência com a absorção dos polifenóis. Em resumo, faça o seguinte: coma meia barra de chocolate amargo por semana e você obterá esses benefícios!
Referências bibliográficas:
- GreenMedInfo.com, Chocolate Research
- The Journal of Nutrition. Oct 2008, 138:1939-1945
- Science Blog November 24, 2009
- Journal of Agricultural and Food Chemistry October 14, 2009; 57(19):9169-8
- BMJ. 2011 Aug 26;343:d4488.
- J Cereb Blood Flow Metab. 2010 Dec;30(12):1951-61.
- JAMA July 4, 2007
- Science Daily. Sep 22, 2008
- Nutr Res. 2008 Jun;28(6):377-82
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