Hormônio IGF1: Perca peso e reverta o envelhecimento!
Originalmente, eu pensava que toda a questão de perder peso estava ligada a um hormônio chamado insulina. Porém, há mais que isso… Observei que só reduzir insulina não era a solução completa. Há outro hormônio que, ao contrario da insulina, precisa estar alto: o IGF1.Quando essa combinação ocorre, o seu metabolismo acelera e queima gordura com muito mais facilidade. Sua gordura de depósito começa a se converter em energia, e você sente isso! Energia que ativa o seu dia, melhora o cérebro, seus órgãos e sistema nervoso.
Você tem 2 fontes de energia:
- Carboidrato, também conhecido como glicose.
- Gordura
Por isso você precisa converter eficientemente esse depósito de gordura em energia. É preciso ativar a sua resposta metabólica, o que promove a queima de gordura nos quadris, barriga, coxas, nádegas, braços, peito e até mesmo o seu rosto.
Como então ativar essa fonte de gorduras?
O segredo é o IGF1. Ele cria uma resposta metabólica no corpo, queimando mais gorduras, rejuvenescendo o seu tecido muscular e retardando os processos do envelhecimento. O IGF1 é o hormônio principal que acelera a queima de gorduras e garante essa resposta metabólica que rejuvenesce o corpo.Será que você está deficiente em IGF1?
Para saber se você está você está deficiente em IGF1 é preciso fazer um exame de sangue, que vai dosar os seus valores.Fatores que podem influir negativamente no seu IGF1
- Envelhecimento: o seu IGF1 cai cerca de 14% quando você chega aos 30 anos, 25% quando chega aos 40 anos e atinge 56% nos seus 60 anos.
- Ambiente tóxico: toxinas ambientais, presentes no ar, água e alimento, que podem bloquear o estímulo de queima de gorduras. Por exemplo, excesso de metais pesados, como o chumbo, pode reduzir a expressão do IGF1 e dos hormônios tireoidianos.
- Dietas ricas em carboidratos: esse tipo de alimentação moderna coloca tremenda sobrecarga na sua produção do hormônio. Retirar esses alimentos pode ser bem útil.
- Inatividade: o sedentarismo compromete a produção de IGF1.
- Doença de Alzheimer e demência: baixos níveis de IGF1 têm sido correlacionados com Alzheimer e demência. Segundo estudo publicado no Neurology, em 2014, pessoas com baixos níveis do hormônio tem 51% mais risco de Doença de Alzheimer e demência. Esse estudo mostra ainda que níveis altos de IGF1 promovem cérebros com maior volume, indicando aumento de função cognitiva.
- Osteoporose e Doença Óssea do Diabético: conforme nós envelhecemos, tendemos a dobrar os riscos de uma condição conhecida como Osteoporose, e a desenvolver ossos frágeis, problema também conhecido como Doença Óssea do Diabético. Níveis baixos de IGF1 podem acelerar essas alterações nos ossos. Segundo o Journal of Bone and Mineral Research, indivíduos com níveis baixo têm 23% mais riscos de fraturas ósseas.
- Doença cardíaca: segundo estudo publicado no Journal of Clinical Endocrinoly & Metabolism, o risco de doença cardíaca sobe 83% para cada 40 ng/ml de redução de IGF1.
Benefícios adicionais para níveis saudáveis de IGF1
- Se você tem IGF1 em níveis saudáveis e insulina baixa, você terá completa sensação de saciedade.
- Vai ficar com mais energia e rejuvenescido.
- Mais tônus muscular.
- Melhora cabelo, pele e unhas.
- Redução de rugas e envelhecimento facial.
- Promove crescimento de novas células cerebrais no hipocampo, a parte do cérebro envolvida com memória recente e antiga.
Como aumentar IGF1?
- Injeções de HGH (hormônio do crescimento humano), que se converte em IGF1 no corpo. Celebridades e pessoas bem sucedidas adotam isso.
- Treinos de alta intensidade: certos tipos de exercício, como os treinos de alta intensidade descritos no meu livro 20 Minutos e Emagreça, estimulam até 530% o HGH. E mais, entre todos os treinos de alta intensidade, nenhum se compara a ele em termos de praticidade e porcentagem de aumento de HGH.
- Termogênese pelo frio: a imersão em água gelada pode estimular o aumento do IGF1, porém gera muito desconforto, o que torna essa opção sem sentido.
- Sauna: por aumentar a temperatura do corpo por curtos períodos, criando um estresse térmico, melhora-se a sua resistência e desempenho atlético, além de aumentar a produção do hormônio do crescimento humano (HGH) e o desenvolvimento de novas células cerebrais. Chama-se “condicionamento hipertérmico”.
- Jejum prolongado: fornece os mesmos benefícios da restrição calórica, gerando aumento do HGH, melhoria da saúde cardiovascular, redução do risco de câncer, reparação de genes e aumento da longevidade.
- International Journal of Sports Medicine, 1989;62-66
- Altern Complement Ther, December 1999:373-385
- British Medical Journal 2005;:38331.655347.8F
- J Sci Med Sport. 2007 Aug;10(4):259-62.
- J Neurosci. December 2013
- Society for Endocrinology October 24, 2013
- Eur J Sport Sci. 2014;14 Suppl 1:S131-41.
- Livro 20 Minutos e Emagreça. Editora Gaia. 2014
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