sexta-feira, 31 de março de 2017

Compulsão Alimentar

Compulsão Alimentar

compulsão alimentar

A compulsão alimentar é um distúrbio caracterizado pela falta de controle. Existe uma vontade incontrolável, uma necessidade de comer, de ingerir alimentos, mesmo sem sentir fome. E mesmo estando satisfeita, a pessoa não pára de comer, o que leva a ingerir enormes quantidades de alimentos em muito pouco tempo.


Logo após o episódio, ou crise, acontecer, aparecem as consequências do ato impulsivo, pois a falta de controle momentâneo leva ao arrependimento, à culpa, ao sentimento de impotência e à frustração em relação aos próprios hábitos alimentares.
Fique ligado ao notar algum ou alguns destes hábitos na sua rotina, pois são considerados sintomas importantes da compulsão alimentar:
  • Comer escondido
  • Comer sem fome
  • Comer muito rápido
  • Comer até sentir-se mal
  • Comer durante o dia todo
  • Comer para “aliviar o stress”
  • Comer e sentir-se culpado
  • Comer e sentir-se e impotente frente à comida

Sobre o que leva as pessoas a este tipo de comportamento, saliento que a compulsão alimentar pode ser causada por vários fatores, e muitas vezes encontramos eles combinados, a mesma pessoa sofre de mais de um dos fatores que levam à compulsão.
Muitas pessoas experimentam a sensação, quando se propõe a fazer uma dieta muito restritiva sem orientação profissional adequada. Logicamente que é bastante comum, no começo de uma dieta, sentir uma certa insatisfação ao se privar dos alimentos, pois tudo é uma questão de rotina, de se acostumar aos novos hábitos.
Dizem que levamos 21 dias para acostumar a realizar novos hábitos, mas o que vai determinar se você vai chutar o pau da barraca ou meter o pé na jaca logo no começo da sua dieta nova é realmente a força de vontade e foco, pois uma pessoa realmente determinada consegue passar por cima disto pensando que os benefícios que terá em troca serão realmente muito mais prazerosos do que comer duas barras de chocolate.
Além da mudança de hábitos, é preciso considerar que pessoas com baixa auto estima ou que apresentam problemas com o peso, insatisfação com a sua imagem no espelho tendem a usar os alimentos como uma forma de conforto, uma estranha fonte de prazer, como se o alimento representasse um troféu, algo que se mereça, depois de um dia difícil, e muitas outras situações e fugas da realidade com o auxílio de alimentos. Quem tem este tipo de relação com a comida é um sério candidato a acabar desenvolvendo a compulsão alimentar.
Muitos também têm sistemas hormonais alterados por hábitos errados cronicamente, resultando em mau funcionamento metabólico, vícios e compulsões compensatórias como fonte de prazer e energia.
É o caso do estresse, que também é um fator importante, pois ele pode ser a causa mas pode muito bem também ter origem na compulsão alimentar. A pessoa come para ficar menos estressada, acaba ficando mais estressada por ter comido demais e volta a comer para diminuir o estresse. Administrar o seu estresse é uma parte bem importante para o controle da compulsão alimentar.

Não dá pra negar que existe uma relação bem notável entre acompulsão alimentar e a depressão, pois o risco de uma pessoa que sofre de depressão desenvolver também a compulsão é maior do que o de uma pessoa que não está vivendo este quadro, e vice-versa.


A compulsão alimentar também pode estar relacionada com muitos outros hábitos alimentares, como transtornos de imagem corporal e até disfunções hormonais. Se a taxa hormonal está alterada e/ou receptores disfuncionais, pode estar ocorrendo impedimento para os neurotransmissores receberem os sinais, tanto de fome, quanto de saciedade.
Existe um livro chamado “Carência Afetiva e Alimentação”, cuja autora Geneen Roth defende que a compulsão é um tipo de desespero emocional, que não é nem questão de gostar de comer mas sim que está intimamente ligada aos gatilhos emocionais. Ela diz que os nossos traumas, sensações, tristezas e tudo mais que incomoda emocionalmente, acaba sendo expressado na comida e na nossa relação com os alimentos. “A obsessão pela comida nos proporciona um lugar seguro no qual podemos colocar todos os nossos sentimentos de decepção, raiva e tristeza.”, diz ela.
Agora vamos ter um papo sério aqui, depois de todas estas explicações de diversas fontes, eu, Dr. Victor Sorrentino, gostaria de lembrar de uma famosa frase: 

“Comemos para viver, não vivemos para comer.”


Desculpem mais uma vez mas preciso dizer que esse hábito que comida deve proporcionar prazer é tudo mais uma invenção da mídia para nos escravizar. E também tudo depende muito da sua consciência e do que decidiu que lhe dá prazer.
Primeiramente a função dos alimentos é alimentar e nutrir, nos dar energia para viver e desempenhar nossas atividades diárias, e não dar prazer. Prazer podemos ter em inúmeros outros momentos, e outras atividades, a comida não foi feita para trazer prazer, ela existe para alimentar. Pode dar prazer desde que esta não seja a prioridade da função da mesma.
E vou dizer mais, pensando a fundo, pensando nas consequências, é hora de aceitar que existe mais “prazer“ em comer uma maçã do que comer um chocolate. O prazer de saber que está caminhando pra frente na sua saúde, o prazer de saber que está fazendo o que deve ser feito para o seu bem estar, a sua longevidade e a sua qualidade de vida.

A Importância da Testosterona

A Importância da Testosterona

importancia da testosterona

O início da queda hormonal masculina já acontece em média aos 30 anos de idade. Nesta idade já é clinicamente evidente a mudança nos níveis de testosterona.

A testosterona, apesar de estar relacionada somente à parte sexual, na realidade exerce mais de 200 funções anabólicas e de reparo, sendo que apenas uma dessas funções diz respeito ao apetite ou desempenho sexual.
Isso quer dizer que mesmo que não haja sintomas perceptíveis em termos sexuais, é absolutamente fundamental que sejam medidos os níveis hormonais masculinos o quanto antes, para se monitorar declínios que ocorrerão e otimizar seu equilíbrio que é essencial ao homem.
Lamentavelmente quando o homem sente que está realmente com alteração e diminuição do desempenho sexual, ele já está na evolução relativamente avançada de sua deficiência hormonal. Aquilo que ele pensa que é o início de seu problema, na realidade é um dos últimos acontecimentos de toda evolução da diminuição de testosterona.
Com a queda da produção de testosterona, outras alterações metabólicas começam a ser perceptíveis:
  • Aumento da gordura corporal
  • Diminuição do bem estar
  • Queda no desempenho sexual
  • Maior risco de reação inflamatória corporal
  • Maior risco de doença vascular cardíaca
  • O declínio cognitivo limita a capacidade de raciocínio lógico, memória, entre outros
  • Aumento da predisposição à obesidade visceral (gordura intra-abdominal que é muito perigosa para risco de infarto)
  • Diminuição da massa muscular)
  • Suscetibilidade à depressão
  • Aumento da perda óssea
  • Disfunção Erétil
Na hora em que os sintomas começam a incomodar de verdade, falta uma associação à testosterona. A ideia que predomina é que “são coisas naturais do envelhecimento” e então se perdem oportunidades de ter estes sintomas resolvidos através da modulação com hormônios base e existe o risco de passar o resto da vida procurando drogas que possam apenas suprimir os sintomas, sem resolver a causa.
Por força dos maus hábitos alimentares e das características da vida moderna, as quedas hormonais atualmente estão iniciando cada vez mais cedo e junto com isto, as doenças também. Recebo diariamente homens jovens e já com níveis de testosterona drasticamente diminuídos, com reflexos visíveis.

A modulação utilizando hormônio base ajuda a melhorar os sintomas de aumento de peso, ansiedade, fraqueza muscular, depressão e a tão temida e cada vez mais comum diminuição da libido.


O tema é realmente uma “novidade”, tão somente pela falta de conhecimento dos médicos sobre o assunto e consequentemente da população, na medida em que a informação não chega à mesma de fato. Uma pena, pois milhões de homens poderiam estar se beneficiando e ganhando saúde, qualidade e tempo de vida.
Mas a falta de informação não é exclusividade dos brasileiros, já que a cada 1 milhão de homens americanos com níveis baixos de testosterona, somente 100 mil estão em tratamento e somente 7% sabe que existe um tratamento para esta diminuição através da modulação hormonal que realmente consegue atenuar os efeitos da baixa hormonal.

A mulher tem um biomarcador para sua queda hormonal, que é a cessação da menstruação. No caso masculino, não há biomarcador, e isso leva muitos homens a achar que a única e exclusiva possibilidade seja tratar de seus sintomas, sem identificar e tratar a causa real.


Outra dificuldade está na velocidade, enquanto as mulheres têm uma queda abrupta de seus níveis hormonais sexuais, os homens têm seu declínio iniciado em 10 a 15 anos antes da percepção laboratorial diagnosticada tradicionalmente. Estes homens infelizmente são levados a ter que aceitar que são coisas normais da idade, que envelheceram e portanto devem aceitar que estão condenados a viver diversas alterações.
Sobre o câncer de próstata, que sempre foi relacionado à testosterona, mesmo que paradoxalmente se apresente quase sempre na terceira idade, quando o homem já teve uma diminuição absoluta de seus níveis corporais, hoje tem já comprovação científica de que está associado à níveis baixos de testosterona e altos de estrogênios nos homens.
É mais do que óbvio realmente, pois qual o motivo pelo qual o jovem que tem seus níveis altíssimos de testosterona não sofrerem de alterações prostáticas, ao passo que o idoso já com níveis extremamente baixos é que sejam normalmente afetados?
Pra explicar, início pelos 2 estudos em que Dr. Morgentaler, professor da Universidade de Harvard chamou a atenção da comunidade médica científica para as falhas dos estudos antigos sobre o assunto, demonstrando que a conclusão de que testosterona gera o câncer de próstata havia sido baseada em um total de 1 (um) paciente.
É isto mesmo, você leu corretamente, o estudo do Dr. Charles Brenton Huggins que criou todo este paradigma de que testosterona causa câncer de próstata no passado foi baseado em experiências com animais (cães) e posteriormente com 1 só paciente já com câncer de próstata metastático e sem evidência clínica nenhuma para os padrões exigidos na atualidade!
De acordo com Marks, não existe, até o momento, dados que demonstrem que a terapia de reposição de testosterona ou níveis séricos endógenos de testosterona mais elevados tenham influência na etiologia do câncer de próstata.
Roddam acompanhou 3 mil homens com câncer de próstata e mais de 6 mil sem e não encontrou nenhuma relação entre o câncer de próstata e os hormônios estudados que incluíam testosterona total, testosterona livre e outros andrógenos.
Um estudo publicado pelo grupo da Cleveland Clinic mostrou que tumores de próstata de alto grau (escore de gleason 4 e 5) eram 2,4 vezes mais frequentemente observados em homens com níveis mais baixos de testosterona.
Resumindo outras dezenas de estudos que poderia estar aqui citando a vocês nas palavras do Dr. Morgentaler, importante professor da Universidade de Harvard:
1) Baixo nível de testosterona não protege contra câncer de próstata, na verdade pode aumentar!
2) Alto nível de testosterona não aumenta risco de câncer de próstata!
3) Tratamento com testosterona não aumenta o risco do câncer de próstata, mesmo entre homens que já têm alto risco para isso (PIN- Prostate Intraepithelial Neoplasia)
4) Pacientes que têm câncer de próstata metastático e em que foram administrados terapia para baixar nível de testosterona (agonistas LHRH e/ou estrogênio) iniciando tratamento com testosterona pode aumentar o risco.

Atualmente, não é mais aceitável a alegação médica de que hormônios dão câncer. Com todas as evidências científicas mostrando a importância da testosterona, esta ideia tornou-se obsoleta, mas não se espante caso encontrar algum médico que ainda defende as ideias antigas, alguns continuam desconhecendo cegamente a necessidade de atualização dos conceitos.
Médicos têm a obrigação de se manter atualizados sobre o assunto que opinam, pois a opinião de um único médico pode prejudicar famílias inteiras! Muita coisa ainda está para vir, na mídia e nas pesquisas, e sempre vai ter alguém pra dizer que existem riscos de câncer, portanto é escolha pessoal, escolha seu médico de acordo com a sua crença, mas o importante é investigar e tentar aproximar as sensações para o mais normal que possam ficar. Procure o médico e faça o tratamento, pois a reposição de testosterona melhora o organismo como um todo.

Dr. Victor Sorrentino


Referências bibliográficas:
Morgentaler, A; Bruning, Co III; Dewolf, WC. 1996. Incidence of occult prostate câncer among men with low total or free sérum testosterone. Journal of the American Medical Association 276; 1904-6
Rhoden, EL; Morgentaler, A. 2004. RIsks of testosterone-replacement therapy and recommendations for monitoring. New England Journal of Medicine 350:482-92
Marks,LS; Mazer, NA; et al. 2006. Effect of testosterone replacement therapy on prostate tissue in men with late-onset hypogonadism; A randomized controlled trial. Journal of the American Association 296:2351-61
Lane, BR et Al. Low testosterone and risk of biochemical recurrence and poorly differentiated prostate câncer at radical prostatectomy. Urology 2008;72:1240-5
Shores, MM. Et al.2006. Low sérum testosterone and mortality in male veterans. Archives of internal medicine 166:1660-65. & Shores, MM. Et al. 2004. Low testosterone is associated with decreased function and increased mortality risk: A preliminary study of men geriatric rehabilitation unit. Journal of the American Geriatric Society 52:2077-81
Roddam, AW et al. 2008. Endogenous sex hormones and prostate câncer: A collaborative analysis of 18 prospective studies. Journal of National Cancer Institute 100:170-83

quinta-feira, 30 de março de 2017

Amor verdadeiro

Amor verdadeiro


“Para haver amor verdadeiro é preciso uma atmosfera fresca e renovada, sem medos. Quando você sente que está espiritualmente preenchido, tudo flui com prazer, felicidade e bem-estar. Esse estado lhe ajuda a aceitar a pessoa que você ama como ela é, porque a partir de sua própria plenitude você não precisa esperar nada do outro. Quando você está satisfeito consigo, o seu relacionamento com os outros é elevado e livre de medo. Você não está pedindo ou tomando nada do outro. Você está sim compartilhando amor, felicidade, conhecimento ou sabedoria sem criar dependência em relação ao outro.”

Brahma Kumaris

terça-feira, 28 de março de 2017

TRIBO FORTE #055 – OVOS, QUEIJOS E AINDA: O QUE É BEM MAIS IMPORTANTE QUE LOW CARB PARA SAÚDE?

TRIBO FORTE #055 – OVOS, QUEIJOS E AINDA: O QUE É BEM MAIS IMPORTANTE QUE LOW CARB PARA SAÚDE?

Bem vindo(a) hoje a mais um episódio do podcast oficial da Tribo Forte!
Os podcasts são 100% gratuitos e episódios novos saem todas as terças-feiras.
Certifique-se de colocar seu email aqui em cima do site para ser avisado das novidades e de futuros podcasts.

No Episódio De Hoje:

No episódio de hoje iremos tratar principalmente de 2 assuntos recentes:
  • Estudo mostra que os corações mais saudáveis do mundo estão na tribo Tsimane que vive na Bolívia e tem sua dieta composta de 72% carboidratos, segundo estudo. Como é possível?
  • Estudo mostra que o consumo de ovos e laticínios integrais está associado a menor risco de diabetes. Veremos mais sobre isso…
  • O que comemos na última refeição.
Espero que aproveite este episódio 🙂
Lembrando: Você é MEMBRO VIP da Tribo Forte ou ainda está de fora? Tenha acesso a receitas simples e deliciosas diariamente, artigos internacionais traduzidos diariamente, fórum de discussão, documentários legendados e MUITO mais! Não fique de fora e se junte a este movimento agora mesmo, clicando AQUI!
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Ouça o Episódio De Hoje:

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Quer Emagrecer De Vez? Conheça o programa Código Emagrecer De Vez

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sábado, 25 de março de 2017

ALCOOL E ALIMENTAÇÃO FORTE

ALCOOL E ALIMENTAÇÃO FORTE

Oi pessoal, tudo bem?
Este artigo a seguir foi escrito pelo Hilton Sousa que é uma pessoa que segue o estilo de vida Low Carb / Alimentação Forte há muito tempo e recentemente lançou um livro sobre como seguir este estilo de vida sem se livrar do consumo de álcool, mas sabendo como conciliar as duas coisas.
Com a palavra, Hilton:
——
Imagine a seguinte cena: você adotou uma alimentação forte, mais rica em gorduras e mais pobre em carboidratos. Você perdeu peso e ganhou músculos. Você melhorou seus biomarcadores e livrou-se de diversos medicamentos.
Aí sempre que encontra conhecidos ou parentes que não vê há muito tempo, eles se espantam com a sua aparência: “Nossa, como você emagreceu! Rejuvenesceu uns 10 anos! O que foi que você fez?”
E nesse ponto você pára e explica o processo. Aí a pessoa diz “mas eu vou ter que parar de comer meu pão francês”. E você explica que há alternativas e tal. Então vem a pergunta fatal: “Mas eu vou ter que parar de tomar cerveja ?”.
Pronto, azedou a conversa.
Há alguns hábitos dos quais muitas vezes não queremos nos livrar. Não pensamos neles como comportamentos aprendidos. “Eu bebo cerveja porque sempre bebi, e não consigo ficar sem beber”. Não nos lembramos de que até certa idade nós NÃO bebíamos álcool, e que em determinado momento aprendemos.
Eu atuo como coach de emagrecimento há alguns anos, e esse fato é recorrente: a quantidade de pessoas que prefere não aderir a uma dieta de baixo carboidrato por não se imaginar vivendo sem cerveja ou caipirinha é enorme. E assim permanecem obesas e insatisfeitas, agarradas a seus copos.
O que tento esclarecer para elas é que embora a cerveja realmente seja difícil de se adequar a uma dieta low-carb (por ser naturalmente rica em carboidratos e por usualmente não ser tomada em pequena quantidade), bebidas alcoólicas não estão fora do alcance.
Como é que é ?
Bem, vamos do princípio: todos (ou praticamente todos) os seres multicelulares conseguem metabolizar álcool. A natureza nos deu essa capacidade, exatamente porque o nosso metabolismo PRODUZ álcool.
Isso mesmo: ao longo do dia, um homem adulto produz cerca de 3g de álcool em seu corpo, decorrente da quebra dos nutrientes que ingeriu nas refeições.
Esse valor é irrisório, não vai deixar ninguém bêbado – mas se esse álcool se acumulasse ao longo do tempo, fatalmente causaria a nossa morte. Por tal motivo é que o nosso fígado consegue quebrar esse álcool, evitando o acúmulo.
“Ok, conseguimos metabolizar um pouquinho de álcool. E daí? Nós não bebemos só um pouquinho”.
Realmente, uma única taça de vinho (120ml) vai ter em torno de 14ml de álcool. Uma dose de uísque (40ml) vai ter 16ml de álcool. Com esses valores, é muito mais provável embriagar-se – mas o nosso fígado continua em ação o tempo inteiro, trabalhando para degradar a bebida que ingerimos.
E o impacto disso na perda de peso?
Os humanos podem extrair energia de 4 fontes: proteínas, gorduras, carboidratos (esses você já sabia, certo?) e álcool. Cada 1g de álcool contém 7 calorias – e isso implica que “podemos” viver de álcool. (carboidratos têm 4kcal/g e gorduras 9kcal/g).
Deixei o “podemos” entre aspas propositalmente, porque não faz sentido NENHUM tentar viver de álcool. Você terá calorias, e só. Não terá vitaminas, sais minerais, aminoácidos, etc. O seu fígado irá ter problemas graves ao longo do tempo se você ingerir apenas álcool. Isso sem falar da sua situação social, que certamente irá sofrer se você mantiver-se embriagado o tempo inteiro…
Aqui um parênteses, se você já conhece o estilo de vida da Alimentação Forte, já sabe que nosso foco primário nunca é calorias, mas, sim, nutrição, ou seja, qualidade do que se come e não quantidade. Agora, se consumirmos “calorias vazias” em excesso (como açúcar e álcool), nós iremos invariavelmente ganhar peso, isso não é segredo, certo?
Pra piorar, é muito mais fácil ingerir calorias em excesso quando elas são desprovidas de valor nutricional (nutrientes), isso porque você demorará muito mais para se sentir saciado, afinal, você não está fornecendo verdadeira nutrição ao corpo, o que não irá estimular os sensores de saciedade corretamente. 
Mencionei tudo isso para explicar o seguinte: se você abusar do álcool, pode ingerir calorias demais, sem nutrientes, e atrapalhar a perda de peso (porque o álcool é sempre queimado antes dos outros macronutrientes). Se você ingerir álcool acompanhado de carboidratos (cerveja, caipirinha, coquetéis com açúcar, licores, etc), além das calorias do álcool terá as do açúcar – e de quebra irá impactar a glicemia, prejudicando a perda de peso.
Qual a solução? Escolher adequadamente as bebidas, e não abusar! Isso é perfeitamente possível, se você entender a teoria de como o álcool funciona no seu corpo e tiver à mão receitas de drinques “seguros” para se consumir em uma dieta de baixo carboidrato.
A mensagem aqui acho que realmente é a seguinte:
Um estilo de vida alimentar precisa ser flexível e não sofrível, logo, é importante que você saiba como adicionar no seu dia-a-dia as coisas que você mais gosta, mitigando o máximo possível os danos disso.
Foi pensando nessas pessoas que “preferem abandonar a dieta a abandonar o álcool” (algo que, como eu disse, é desnecessário) que eu decidi escrever um livro sobre o assunto.
A minha motivação foi pessoal, pois eu mesmo perdi 15kg ao longo de 6 meses sem deixar de aproveitar os happy hours com os amigos e a família.
É possível perder peso enquanto se consome uma quantidade responsável de álcool, desde que você saiba o que consumir.
Se quiser aprender como fazer isso e ver como de fato você pode incluir álcool no seu estilo de vida alimentar de forma correta (como eu mesmo fiz), convido você a dar uma olhadinha no meu livro clicando no link abaixo

Obesidade x câncer




Mias um artigo divulgado da mídia popular (jornal britânico Mirror) relaciona a gordura abdominal com o risco de câncer. Já é bem reconhecido que esse fato tem relação com as taxas de insulina e consumo de carboidratos. Embora não esteja citado no artigo a seguir, os leitores do site lipidofobia serão capazes de fazer a leitura do cenário maior que envolvem os números relatados a seguir.

NÚMEROS DE RISCO


Mulheres que têm maior proporção de cintura em relação com o  quadril aumentam risco de câncer em 21%

As mulheres que têm uma relação cintura-quadril mais alta enfrentam um risco aumentado de câncer no útero , sugere um estudo.

Os pesquisadores descobriram que, para cada 0,1 unidade de aumento na proporção entre a cintura e quadril, o risco de contrair a doença saltou em 21%. (Veja no final a tabela dos números de relação cintura / quadril por sexo e idade)

Cerca de 10.000 mulheres são diagnosticadas com a doença - também chamado de câncer de endométrio - todos os anos no Reino Unido.

Especialistas do World Cancer Research Fund (WCRF), que financiou parcialmente o estudo, disseram que os resultados mostraram uma forte relação entre câncer e peso extra ao redor da cintura.

As mulheres podem trabalhar para fora sua cintura para proporção quadril, dividindo sua circunferência da cintura por sua medida do quadril.

Uma mulher com uma proporção prévia de 0,7 e que tem um aumento para 0,8 teria um 21% maior risco de desenvolver câncer de útero, o estudo sugere. Um aumento adicional de 0,1 aumentaria esse risco ainda mais.

A razão (cintura/quadril) acima de 0,85 para as mulheres ou 0,90 para os homens é um sinal de obesidade.
O WCRF estima que cerca de 25.000 casos de câncer poderiam ser evitados todos os anos no Reino Unido, se as pessoas mantivessem um peso saudável.

Prof Konstantinos Tsilidis, do Imperial College London, afirma: "Estes resultados demonstram quão importante é para as mulheres se esforçarem pela manutenção de um peso saudável, a fim de reduzir o risco de câncer.

"Mais evidências sobre as associações entre gordura corporal e diferentes tipos de câncer poderiam permitir que os indivíduos sejam alvo de intervenções personalizadas de prevenção do câncer, como programas de perda de peso".

"Sabemos que o peso extra em torno da cintura aumenta o risco de uma série de condições de saúde, como a diabetes, mas este importante estudo está ajudando-nos a clarear de que foram a gordura corporal em torno da cintura pode afetar no risco de câncer", disse o pesquisador Panagiota Mitrou, diretor de pesquisa do WCRF.

"É extremamente importante que as pessoas estejam conscientes dos perigos do excesso de gordura corporal, particularmente em torno de sua cintura.

"Depois de não fumar, manter um peso saudável é a melhor coisa que as pessoas podem fazer para ajudar a prevenir o câncer".

O estudo, publicado no British Medical Journal , também encontrou associações entre a relação cintura / quadril com o câncer de intestino e de pâncreas, embora estas (associações) não sejam tão fortes.


LINK do Original: AQUI

Material extra: (Clique para ampliar)



JEJUM INTERMITENTE: PROTOCOLOS MAIS CONHECIDOS

JEJUM INTERMITENTE: PROTOCOLOS MAIS CONHECIDOS

Para o artigo de hoje, convidei dois grandes amigos: Guilherme Zeitounlian e Roney Fernandes, autores do Senhor Tanquinho. O assunto é jejum intermitente, porque nos últimos meses o interesse por JI cresceu e o conhecimento a respeito ainda parece ser meio obscuro para o público. A abordagem deles é bem bacana!

Olá!

Guilherme e Roney falando aqui.

Caso você não nos conheça, nós escrevemos há mais de 3 anos no nosso blog, o Senhor Tanquinho.

Esse é um projeto que começou com a simples missão de destruir mitos comuns que rodeavam o mundo da alimentação e da saúde... E de, no lugar deles, colocar boas informações ;)

Sabemos que essa também é a missão do Hilton – de contar sua jornada com a Dieta Paleo, ao mesmo tempo em que ajuda quem está começando (afinal, foi para isso que ele criou o Manual para a jornada!)

Mas uma coisa que ainda não entrou na cabeça de muita gente – mesmo após todos esses anos: o jejum intermitente.

Afinal, mesmo com diversos benefícios, e com inúmeros casos de sucesso que essa prática apresenta, muitas pessoas ainda acreditam que essa “Dieta do jejum” vai fazer algum tipo de mal.

(Em primeiro lugar: não vai! E em segundo lugar: não é uma dieta!)

Por isso, vamos esclarecer alguns fatos rápidos – e depois trazer 10 benefícios do jejum intermitente que você não vai querer perder.

Jejum Intermitente: O Resumo


O jejum intermitente nada mais é do que você alternar períodos em que come (isto é, a janela de alimentação), com períodos em que não come (isto é, a janela de jejum). 

E isto está totalmente alinhado com o que nossos ancestrais faziam – afinal de contas, eles com certeza não comiam de 3 em 3 horas

Sendo assim, como os nossos ancestrais caçadores-coletores se alimentavam apenas quando conseguiam encontrar comida, o jejum intermitente é uma prática 100% alinhada à filosofia da dieta Paleolítica

Mas, melhor do que isso, o jejum intermitente também apresenta diversos benefícios para a saúde. 

Por isso, separamos um infográfico explicativo com os nossos 10 benefícios favoritos do jejum intermitente. 

(clique na imagem para baixar em formato PDF)

Entramos em mais detalhes sobre cada um deles no nosso post original: Jejum Intermitente Para Iniciantes – O que é, Benefícios e Tudo O Que Você Precisa Saber

E lembrando que ficar um período de tempo mais longo sem comer pode ser uma prática difícil no começo – então é necessário você se adaptar ao jejum intermitente. 

Além disso, o jejum intermitente é bem mais fácil de ser seguido em uma dieta com nutrientes que dão mais saciedade – isto é, que te deixam cheio por mais tempo. 

Esses nutrientes são, por exemplo, proteínas, gorduras e fibras, que estão altamente presentes em uma dieta low-carb.

De todo modo, essas mudanças alimentares levam tempo – e o mais importante é que você entenda bem o que está fazendo, e também que sinta como o seu corpo reage a cada mudança positiva que você faz.

Afinal, assim como na transição rumo a uma alimentação com mais comida de verdade, nem sempre a adaptação é fácil – mas certamente pode valer a pena.

Um Forte Abraço, do Senhor Tanquinho.

PS: Conheça nosso cardápio de refeições modelo para 91 dias de dieta paleolítica.