terça-feira, 30 de junho de 2015

Antiácidos: o problema ao invés da solução


Por mais incrível que pareça, a indústria farmacêutica produz uma medicação que causa a maioria dos problemas que essa mesma medicação promete resolver. Estranho, não?
Isso pode parecer irreal, fantasioso, uma mentira daquelas; mas preciso confessar para você que isso é a mais pura verdade. E um estudo, no mínimo chocante, comprova isso.
Os pesquisadores deram medicações para queimação gastrointestinal do tipo inibidor de bomba de próton (como Nexium, Omeprazol e Pantoprazol) a voluntários que não tinham nenhum sintoma de queimação e azia. Ao final do estudo, cerca da metade desses voluntários apresentaram sintomas de queimação.
Em outras palavras, a medicação causou queimação em quase metade dos pacientes saudáveis, deixando-os com necessidade de tratamento.
Sabemos que o uso destas medicações por longos períodos tende a produzir uma baixa acidez gástrica. E, acredite ou não, a acidez estomacal baixa e por longos períodos, pode ser a real causa da queimação.
E as más notícias não param por aí. Tais medicações que causam alívio aos seus usuários não podem ser suspensas depois de um longo período de consumo. Isso pode causar um efeito rebote, ou seja, sem a medicação a situação dos usuários fica bem pior.
Diante desse quadro meu conselho é que estas medicações só devem ser utilizadas em baixas doses e por no máximo oito semanas. Além disso, esse consumo deve ser bem monitorado, pois com o passar do tempo os remédios de supressão da acidez gástrica causam envelhecimento acelerado da pele, osteoporose, má assimilação nutricional, infecções e até desconforto gastrointestinal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário