Alimentação e Depressão
Além de alterar a microflora, os alimentos refinados e o açúcar estimulam uma cascata de reações químicas no nosso organismo capaz de promover tanto a inflamação crônica, quanto a depressão.O consumo excessivo destes alimentos causa uma elevação nos níveis de insulina provocando um efeito negativo no humor e na saúde mental. Isso acontece devido ao aumento da secreção de glutamato em nosso cérebro, correlacionado com a agitação, depressão, raiva, ansiedade e ataques de pânico.Com relação ao açúcar é preciso salientar também que ele suprime a atividade de um hormônio conhecido como fator neurotrófico cerebral (BDNF) que promove neurônios cerebrais saudáveis.
Sendo assim, em termos alimentares, para tratar a depressão devemos:
- Limitar o consumo de açúcar e frutose, assim como os grãos, pois todas as formas de açúcar estão ligadas ao comprometimento da flora intestinal. Devemos cuidar para o que o consumo de frutose não ultrapasse 25 gramas por dia.
- Evitar alimentos transgênicos, pois eles podem comprometer a flora intestinal, promovendo a inflamação crônica. Devemos ter a consciência de que esses alimentos estão contaminados com glifosatos que destroem seletivamente as bactérias benéficas promotoras da saúde no trato intestinal. O ideal é que procuremos alimentos orgânicos e que não tenham sido expostos a pesticidas.
- Introduzir alimentos fermentados em nossa alimentação para que eles ajudem a equilibrar a flora intestinal. Como exemplo destes alimentos nós temos o kefir, o iogurte, natto e vegetais fermentados.
- Fazer atenção a fatores que possam comprometer a nossa flora intestinal. Por isso é preciso evitar os antibióticos, água clorada, sabonete antibacteriano e o consumo de carnes de animais criados em confinamentos.
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