Você sabe qual a diferença entre Osteoartrite e Artrite Reumatoide?
Você já deve ter ouvido falar de osteoartrite e artrite reumatoide. Mas, será que você sabe qual é a real diferença entre esses dois problemas de saúde? Então, leia atentamente a este artigo e saiba como diferenciá-los.A osteoartrite ocorre, normalmente, em indivíduos idosos, mas também pode ter como fator desencadeador o estresse de repetição ou trauma agudo.
Já a artrite reumatoide pode afetá-lo a qualquer momento, independentemente da sua idade, o que inclui também as crianças. Felizmente, nesse caso, a artrite reumatoide é algo relativamente raro.
Aqui estão as principais diferenças entre elas. Conhecendo-as, você terá maior facilidade distinguir caso apresente algum dos dois casos.
Osteoartrite:
Doença degenerativa que normalmente afeta a articulação distal, como na última articulação dos seus dedos das mãos ou pés, e não nas articulações do meio. Não é simétrica, portanto você pode ter em uma articulação de uma mão ou de um pé, e não necessariamente nos outros.Artrite reumatoide:
Trata-se de uma doença autoimune que causa a autoagressão nas suas articulações. Tende a ser bilateral e simétrica. Se você tem queixas só em um lado do corpo, é pouco provável que seja artrite reumatoide. Ela afeta articulações do corpo e está associada com deformidades articulares, especialmente em mãos e dedos.Fatores de risco:
Diversos fatores têm sido identificados, principalmente no que diz respeito ao estilo de vida e a condições preexistentes, que podem aumentar o risco de desenvolver a atrite reumatoide. Entre esses fatores estão o tabagismo, obesidade e diabetes.
Para a osteoartrite, um recente estudo no Environmental Health Perspectives, observou que as mulheres que têm maior exposição a compostos perfluorados (PFCs) apresentam maior risco de desenvolver o problema. Isso não é valido para homens. Acredita-se que seja pelo impacto que esses químicos causam nos hormônios femininos. Vale lembrar que esses compostos perfluorados estão presentes em utensílios de cozinha antiaderentes, carpetes, etc..
Apesar de serem duas entidades diferentes, o tratamento é muito parecido. Sendo assim, as indicações abaixo, independente de qual seja o problema, poderão ajudá-lo.
1. Alimente-se de acordo com o seu tipo metabólico, isso é básico para o sucesso.
2. Elimine o açúcar, especialmente frutose e a maioria dos grãos.
3. Exercício é muito importante, especialmente o tipo resistido (com peso). Mas, tenha certa precaução ao praticá-los, ajustando à sua condição.
4. Por conter bastante enxofre, o que é vital nessas condições inflamatórias reduzindo o processo, dê preferência aos vegetais folhosos escuros.
5. Consuma vitamina D. De forma geral, as pessoas com doenças autoimunes têm níveis baixos dessa vitamina, o que compromete a proteção natural contra as mudanças ósseas associadas com esses problemas e aumentando o risco de progressão dessas condições. As pessoas com níveis baixos de vitamina D têm o triplo de risco se comparado com indivíduos com níveis normais. Níveis baixos de vitamina D também são preditores de degeneração da cartilagem e osso. Procure aumentar a exposição ao sol e eventualmente faça uma suplementação que pode ser indicada pelo seu médico.
6. Se optar por suplementar a vitamina D, lembre-se de associar também a vitamina K2 para ter ação completa e correta da absorção de cálcio.
7. Ômega3: é essencial para a redução do processo inflamatório.
8. Astaxantina: um poderoso antioxidante e antiinflamatório com ação importante no controle da dor articular.
9. Probióticos: melhora a sua flora intestinal, fundamental nas pessoas com problemas inflamatórios de qualquer origem.
10. Curcumin ou turmeric: pigmentos que dá cor ao curry. Alivia a dor e aumenta a mobilidade. Têm ação antiinflamatória por inibir a atividade e síntese da ciclooxigenase – 2 (COX 2) – e outras enzimas ligadas no processo inflamatório.
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