Autismo
O espectro autístico não tem uma causa única, mas apresenta diversos fatores genéticos e ambientais
na sua origem. A prevalência do autismo típico no mundo é de 1,3/1.000
nascimentos e o Transtorno do Espectro Autista é de 1/300 a 1/170. O
autismo é um transtorno do desenvolvimento psiconeurológico que se manifesta tipicamente antes dos 3 anos de idade e afeta a comunicação (fala e entendimento) e o convívio social, apresentando também em muitos casos um retardo mental. Além disso, cerca de 60% dos indivíduos autistas apresentam também epilepsias.
No aspecto genético
ainda existem muitas dúvidas, mas sabe-se que existem alterações
cromossômicas em 3 a 5% dos pacientes com autismo e que em gêmeos
idênticos a prevalência do autismo é de 90 a 95%, enquanto que nos
não-idênticos é de 10 a 23%. Estudam-se alguns genes como fatores
indutores da síndrome. Entretanto, os estudos genéticos pela Universidade Stanford em 90 famílias afetadas pelo autismo mostraram “que nenhum gene tem efeito significativo no autismo”.
Isto é, as análises mostraram que o autismo não está ligado à desordem
de um só gene principal. Esta análise indicou que há uma probabilidade
de haver um número relativamente grande de genes relacionados com a
suscetibilidade para o autismo, cada um com efeitos mínimos. “Nós
supomos que muitos desses ‘números relativamente alto de genes’ são
aqueles que regulam o sistema imunológico. Além disso, algumas anormalidades imunológicas no autismo têm sido ligadas a reações adversas a vacinas, como a do sarampo.
Assim, o autismo mais parece ser uma desordem metabólica complexa
envolvendo deficiências imunológicas, anormalidades auto-imunológicas,
sensibilidades anormais a alimentos, e crescimento de parasitas (fungos e
bactérias) gastrintestinais que podem resultar na alteração do
metabolismo humano e na função das proteínas.
Já o aspecto ambiental mais importante inclui os poluentes químicos e em particular o Mercúrio! O desenvolvimento cerebral das crianças tem sido prejudicado por alguns dos mais de 70.000 produtos químicos artificiais no mercado, reporta a World Wildlife Fund (WWF). Um grupo de cientistas americanos calculou que 10% de todas as desordens neurocomportamentais
são causadas completamente ou em parte pelas exposições tóxicas. O
cérebro em desenvolvimento é particularmente sensível porque nos humanos
o cérebro e o sistema nervoso se desenvolvem por um longo período de
tempo, começando no útero e continuando ao longo da puberdade e
adolescência.
As
pesquisas têm mostrado que o desenvolvimento do cérebro em crianças que
moram em países europeus industrializados foi afetado por substâncias
químicas que se acumularam em suas mães e passaram da mãe para o bebê pela placenta enquanto ele estava no útero. Isso explicaria também os achados genéticos inconsistentes
e a prevalência estatística de autismo entre irmãos não gemelares: 6 a
8% (60 vezes maior que na população em geral). A Comissão européia agora
considera a ocorrência destas desordens mentais como um ‘problema de saúde pública significativo’.
De acordo com a Academia Nacional de Ciências (NAS) dos Estados Unidos, 60.000 crianças americanas estão nascendo a cada ano com problemas neurológicos causados pela exposição pré-natal a compostos de mercúrio
e outras substâncias. Estes produtos químicos penetram no organismo na
forma de vacinas que contém mercúrio como preservativo, amálgamas
dentários que são 50 a 70% a base de mercúrio, drogas farmacêuticas que
apresentam efeitos colaterais, flúor na água potável e alimentos que
contêm substâncias tóxicas ao sistema neurológico como glutamato monossódico, aspartame, pesticidas, hormônios e preservativos. Porém cabe destacar que não são as vacinas propriamente ditas que induzem ao autismo, mas sim o “conservante” Thimerosal, que é o causador do problema.
Estas
descobertas genéticas e ambientais complexas levaram à compreensão que
os autistas possuem uma ampla gama de causas e sintomas, tais como
deficiências imunológicas severas, disbiose intestinal, proliferação de
parasitas intestinais, alergias e intolerâncias alimentares
(principalmente glúten e leite de vaca) e diversas deficiências
metabólicas. Os exames hoje disponíveis (Teste dos
Ácidos Orgânicos, análise de metais pelo cabelo, alergias alimentares
por IgE e IgG, cultura para fungos, etc.) abrem espaço para o tratamento
e a reversão de praticamente todos os sintomas comportamentais do
autismo e seu espectro. Nos EUA já são relatados 10% de remissão total dos sintomas, se o tratamento for iniciado antes dos 5 anos de idade!
O
interessante é que estas descobertas estão levando ao tratamento mais
eficaz de inúmeras outras doenças de causas auto-imunes ou ainda
desconhecidas. Por exemplo: a presença de leveduras intestinais e a
produção dos seus metabólitos, os metais pesados e as alergias
alimentares podem produzir e/ou agravar certas condições em adultos que
incluem a Fibromialgia, a Síndrome da Fadiga Crônica, a Esquizofrenia, o
Lúpus Eritematoso Sistêmico, a Síndrome do Cólon Irritável (a doença
inflamatória do intestino), a Colite, a Cistite Intersticial, a
Depressão (unipolar e bipolar), a Esclerose Múltipla, o Alzheimer e
outras demências, a Psoríase, Infecções recorrentes e a infecção pelo
HIV.
Existem
atualmente no Brasil médicos que trabalham com estes conhecimentos,
tendo contato com os laboratórios americanos e seguindo protocolos
indicados para estes distúrbios (quelação de metais pesados, protocolo
DAN, dietas, etc.).
Importantes sites sobre o tema, em português:
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