Óleo de soja é inflamatório e danifica as células
Este estudo foi publicado no jornal científico “journal Nutrients OpenSource” e foi conduzido por cientistas da Arábia Saudita e do Reino Unido que, provavelmente, não têm conexões com a industria do milho ou da soja geneticamente modificada (GMO), como outros cientistas.
Vamos dar uma olhada nos métodos e resultados do estudo agora. Estamos falando de dados preliminares com estudos em roedores com dados de 40 ratos adultos machos albinos, para ser preciso. Os ratos foram usados neste estudo e divididos em quatro grupos.
- O grupo de roedores controle foi alimentado apenas ração normal.
- O segundo grupo recebeu ração misturada com azeite extra-virgem (30%).
- O terceiro grupo foi alimentado com ração misturada com óleo de soja a partir de soja transgênica (15%).
- O quarto grupo sobreviveu em uma combinação de óleo de oliva extra virgem, óleo de soja geneticamente modificado e ração de soja.
O resultado foi o seguinte:
O nível de oxidação celular, processo ao qual gera inflamação e produção de radicais livres nas células foi aumentado drasticamente com o consumo de soja com óleo de soja geneticamente modificado. Isso cousou vários danos no DNA relacionados a um maior risco de doenças do coração, câncer, entre outras. Além disso, os níveis de glutationa transferase, enzimas com ação desintoxicante no fígado e células do corpo, foram reduzidos substancialmente com o consumo de soja e óleo de soja.
Por outro lado, o consumo de azeite de oliva apenas não causou danos no DNA das células e não aumentou a inflamação.
Outro resultado muito curioso, foi o fato do azeite de oliva extra virgem consumido junto com o óleo de soja e a soja, ter atenuado os danos causados por os últimos. Ao adicionar coisa boa (azeite) a coisa ruim (soja e óleo de soja), os danos oxidativos no DNA foram reduzido pela metade e as enzimas desintoxicantes foram diminuídas pela metade também, com relação a dieta com óleo de soja sem o azeite.
No gráfico, danos no DNA pela oxidação na barra azul e a produção de enzimas desintoxicantes na barra vermelha, em cada grupo de roedores (primeiros 2 gráficos o grupo do óleo de soja, os dois segundos o grupo do azeite e os dois terceiros o grupo do óleo de soja + o azeite).
Conclusão técnica do estudo:
“No grupo alimentado com ração de soja e óleo de soja geneticamente modificado (15%), houve um aumento significativo no nível sérico de peroxidação lipídica, enquanto glutationa transferase diminuiu significativamente. […] A quantidade de dano no DNA foi significativamente diminuída com o azeite de oliva extra virgem. […] podemos concluir que a adição de óleo de oliva à dieta de ratos foi eficaz na inibição dos danos oxidativos e pode agir como um agente protetor contra doenças crônicas, como fibrose hepática, hiperlipidemia e diabetes. Além disso, o azeite extra virgem também teve uma função protetora contra processos cancerígenos.” (El-Kohly. 2014)
Isso é um resultado intrigante para quem ainda acredita que óleos de sementes processados são saudáveis. E também reforça o poder do azeite de oliva extra virgem.
Resumindo: Embora não podemos dizer com certeza , se é a modificação genética, ou simplesmente o fato de que a soja e o óleo de soja são péssimos e não são adequados para o consumo de mamíferos, nós sabemos sobre duas maneiras de proteger nosso DNA do assalto destes horríveis produtos processados e quimicamente modificados:
- Evite óleo de soja como uma praga – fácil para todos nós, que seguimos o princípio de alimentos de verdade primal/ paleo, não processados, mas mais ou menos impossível para todos que ainda compram frequentemente produtos empacotados e industrializados.
- Adicione o azeite virgem extra a nossa dieta – a adição de azeite de oliva extra virgem, é simples e eficaz, mas se forem adicionados a produtos inferiores como o óleo de soja e a soja eles provavelmente apenas irão alterar “os parâmetros testados para níveis normais”, ou seja, minimizar os danos e não gerar benefícios extras a sua saúde.
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