Esse é um blog com o objetivo de repassar idéias e pensamentos a respeito de saúde, alimentação, atividade física e educação, com frases curtas ou artigos mais longos, para as pessoas ter consciência do que comem e do que fazem na vida. No conteúdo deste blog você encontrará as minhas opiniões , os meus pensamentos e minhas conclusões , o objetivo é apenas educacional e você, só você , será o responsável se decidir fazer algo com base no que leu, viu ou assistiu.
domingo, 4 de fevereiro de 2018
TRIBO FORTE #099 – COMÉDIA NUTRICIONAL (SAL E CARNE VERMELHA, DE NOVO)
TRIBO FORTE #099 – COMÉDIA NUTRICIONAL (SAL E CARNE VERMELHA, DE NOVO)
Bem vindo(a) hoje a mais um episódio do podcast oficial da Tribo Forte!
Os podcasts são 100% gratuitos e episódios novos saem todas as terças-feiras.
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Neste podcast um tanto descontraído cobrimos 2 novos estudos recentes que saíram condenando a carne vermelha e também o consumo de sal
É o nosso dever falar das verdades por trás destes estudos para que você possa se proteger de balelas como essas.
Espalhe essa mensagem, compartilhe!
Aproveite o episódio!
#triboforte #alimentacaoforte #codigoemagrecerdevez #emagrecerdevez
Ouça o Episódio De Hoje:
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O (ridículo) ranking das dietas segundo a U.S. News & World Report
O (ridículo) ranking das dietas segundo a U.S. News & World Report
Você já assistiu o filme Feitiço do Tempo (Groundhog Day), com Bill Murray? A Wikipedia relembra a trama: A história se passa na cidade de Punxsutawney, na Pensilvânia, em que Murray personifica um presunçoso e arrogante meteorologista da tevê que é escalado para a cobertura do tradicional Dia da Marmota (2 de fevereiro); ele, contudo, fica preso numa armadilha temporal que o faz reviver o mesmo dia vezes sem fim; embora no começo ele aproveite a repetição para agir de forma irresponsável, acaba ficando cansado em ter de sucessivamente acordar ao som de I Got You Babe de Sonny & Cher; no processo repetitivo termina por aproveitar a oportunidade para se melhorar como pessoa, e finalmente conquistar a personagem vivida por Andie MacDowell.[4]
Todos os anos, em janeiro, a revista U.S. News & World Report publica um ranking das dietas. É o "dia da marmota" da nutrição. Não importa se estamos em 2014 ou 2018 - é SEMPRE a mesma coisa! Aliás, já escrevi em 2014 a mesma coisa.
Basicamente, a revista pede que um "painel de experts" faça um ranking das dietas. O critério? O quão próximo das diretrizes vigentes uma dieta é. O resultado? As dietas oriundas das diretrizes são classificadas como as melhores. Low carb, cetogênica, páleo, disputam sempre o último lugar (afinal, são diferentes das diretrizes vigentes). Ninguém leva em conta ensaios clínicos randomizados ou metanálises - pra quê?
Seria como se eu resolvesse pedir à torcida organizada de um time de futebol para fazer um ranking dos times brasileiros. Já saberíamos, por definição, quem estaria no topo.
Este ano, porém, o jornal Los Angeles Times publicou um editorial de nada menos do que Gary Taubes e Nina Teicholz sobre o assunto.
Com tradução de Liss Bischoff, do site http://www.resistencia-insulina.com.br/, segue o texto.
O U.S. News está errado a respeito do que constitui a melhor dieta
Você que está de dieta, cuidado: o U.S. News & World Report, na sua famosa manchete de janeiro, “melhores dietas”, apontou a DASH e a Mediterrânea como as melhores dietas para a saúde, embora essas dietas representem o fracassado status quo nutricional dos últimos 50 anos.
A DASH está listada em primeiro lugar no ranking da U.S. News, mas estudos de revisão descobriramque ela foi testada em apenas cerca de 2.000 indivíduos (principalmente hipertensos de meia idade), em estudos durando não mais do que seis meses. Seus efeitos dificilmente podem ser generalizados para todos os americanos.
Nesses estudos limitados, a dieta, que promove frutas, vegetais e laticínios de baixo teor de gordura, reduziu alguns fatores de risco cardiovascular, tais como a pressão sanguínea. Mas, em geral, piorou outros, tais como o colesterol HDL (colesterol “bom”) e triglicerídeos. E, na primeira e única vez em que foi testada contra uma versão de si mesma com maior teor de gordura, a versão de maior teor gordura teve melhores resultados.
DASH – o acrônimo significa Dietary Approaches to Stop Hypertension (abordagens dietéticas para parar a hipertensão) – tem sido promovida pelo governo norte americano há mais de 20 anos, mas a evidência ainda está muito distante de demonstrar um impacto significativo em relação às principais doenças nutricionais dos nossos tempos, especialmente obesidade e diabetes. Essas desordens gêmeas constituem uma epidemia de saúde pública global de proporções críticas, um “desastre em câmera lenta”, nas palavras do diretor geral da Organização Mundial da Saúde. O ranking “melhores” do U.S. News teoricamente seria uma tentativa de combater essas doenças, mas acaba enaltecendo uma dieta com praticamente nenhuma capacidade demonstrada de tratar ou preveni-las.
A dieta Mediterrânea, listada como segunda melhor para a saúde geral pelo U.S. News, se sai um pouco melhor com relação às evidências. Muito popular desde a sua introdução formal em 1993 pela escola de saúde pública de Harvard, e selecionada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos em 2015 como uma das suas três “dietas padrão” recomendadas, a dieta foi estudada principalmente em um ensaio de 2013, com cerca de 7.500 indivíduos na Espanha. Depois de cinco anos, aqueles na dieta reduziram seu risco de eventos cardiovasculares em insignificantes 2%, em termos absolutos. Além disso, a dieta não teve impacto na mortalidade geral ou peso perda. E o ensaio em si tinha falhas; não tinha um grupo controle comparativo adequado.
Está claro que o U.S. News – que empregou um painel de especialista para avaliar 40 dietas em vários critérios – meramente recapitulou a recomendação dietética questionável que passou por uma sucessão de nomes desde a década de 1970 – “low fat” (baixo teor de gordura), “DASH”, “USDA-style”, “baseado em plantas”. O conjunto básico de recomendações tem permanecido o mesmo, enfatizando alimentos de origem vegetal (grãos, cereais, frutas e vegetais) em detrimento de produtos de origem animal (ovos, laticínios integrais, carnes) e óleos vegetais em detrimento de gorduras animais naturais tais como a manteiga.
De acordo com dados do governo, os americanos têm seguido amplamente estas recomendações pelos últimos 50 anos, aumentando notavelmente o seu consumo de grãos, legumes e frutas, e consumindo menos leite integral, queijo, manteiga, carne e ovos. O resultado? Durante esse tempo, as taxas de obesidade e Diabetes Tipo 2 dispararam. Alguma coisa está terrivelmente errada.
Por que 25 médicos e nutricionistas do painel do U.S. News teriam escolhido uma filosofia dietética que tem – pelo menos até agora – falhado conosco? Eles podem estar entrincheirados em suas opiniões, apoiados pelas indústrias que se beneficiam com essas dietas, motivados por agendas não relacionadas à nutrição, tais como ativismo dos direitos dos animais, ou eles podem simplesmente ter sucumbido à fácil conveniência do pensamento coletivo.
O prejuízo para aqueles que pretendem comer de forma saudável é profundo. Por exemplo, dietas baixas em carboidrato e mais altas em gordura – chamadas variadamente de “Atkins”, “paleo”, “cetogênica” ou “South Beach”, e baseadas na simples ideia de que os carboidratos são particularmente engordantes – foram todas negligenciadas no ranking do U.S. News. Na verdade, a dieta cetogênica, que restringe acentuadamente carboidratos em favor de gordura, apareceu em último lugar.
Isso é muito ruim: resultados preliminares de um ensaio clínico randomizado recente indicaram que sintomas de diabetes tipo 2 podem ser revertidos em apenas 10 semanas nesse tipo de dieta.Indivíduos que sofriam de diabetes eram ensinados sobre carboidratos e acompanhados durante o período do estudo. Eles efetivamente curaram a si mesmos de sua doença, algo que a medicina convencional nem mesmo acredita ser possível.
Estes são resultados preliminares, mas muitos outros estudos sobre dietas low carb apresentam resultados positivos que são igualmente encorajadores para pessoas com doenças relacionadas à nutrição. Dietas low carb têm sido testadas em pelo menos 78 ensaios clínico randomizados em cerca de 7.000 pessoas, incluindo uma ampla variedade de populações doentes e saudáveis, principalmente nos Estados Unidos. Trinta e dois desses estudos duraram pelo menos seis meses, e seis ensaios tiveram duração de dois anos, tempo suficiente para demonstrar que não há qualquer efeito colateral negativo. Em praticamente todos os casos, as dietas de menor carboidrato e maior teor de gordura tiveram resultados iguais ou melhores do que as dietas concorrentes. As evidências cumulativas mostram que as dietas low carb são seguras e eficazes para combater obesidade, são altamentepromissoras para o tratamento de Diabetes Tipo 2 e melhoram mais os fatores de risco cardiovascular.
No meio de uma crise mundial de obesidade e diabetes, nós não precisamos de mais contribuições de especialistas que não prestam atenção na ciência mais recente ou que não conseguem se libertar de 50 anos de pensamento convencional sobre o que é comer saudável. Promover a mesma recomendação dietética de novo e de novo, enquanto se espera resultados diferentes é realmente um tipo de insanidade, e pior, não está fazendo nada para combater o aumento de doenças e das taxas de mortalidade. Consumidores necessitam informações sólidas sobre como comer para uma boa saúde. A publicação “melhores dietas” do U.S. News não chega nem perto disso.
Gary Taubes é co-fundador da Nutrition Science Initiative e a autor de “The Case Against Sugar”. Nina Teicholz é a fundador da Nutrition Coalition, uma jornalista investigativa e autora do best-seller “The Big Fat Surprise”.
Todos os anos, em janeiro, a revista U.S. News & World Report publica um ranking das dietas. É o "dia da marmota" da nutrição. Não importa se estamos em 2014 ou 2018 - é SEMPRE a mesma coisa! Aliás, já escrevi em 2014 a mesma coisa.
Basicamente, a revista pede que um "painel de experts" faça um ranking das dietas. O critério? O quão próximo das diretrizes vigentes uma dieta é. O resultado? As dietas oriundas das diretrizes são classificadas como as melhores. Low carb, cetogênica, páleo, disputam sempre o último lugar (afinal, são diferentes das diretrizes vigentes). Ninguém leva em conta ensaios clínicos randomizados ou metanálises - pra quê?
Seria como se eu resolvesse pedir à torcida organizada de um time de futebol para fazer um ranking dos times brasileiros. Já saberíamos, por definição, quem estaria no topo.
Este ano, porém, o jornal Los Angeles Times publicou um editorial de nada menos do que Gary Taubes e Nina Teicholz sobre o assunto.
Com tradução de Liss Bischoff, do site http://www.resistencia-insulina.com.br/, segue o texto.
U.S. News is wrong about what constitutes the best diet
by Gary Taubes and Nina Teicholz
O U.S. News está errado a respeito do que constitui a melhor dieta
Você que está de dieta, cuidado: o U.S. News & World Report, na sua famosa manchete de janeiro, “melhores dietas”, apontou a DASH e a Mediterrânea como as melhores dietas para a saúde, embora essas dietas representem o fracassado status quo nutricional dos últimos 50 anos.
A DASH está listada em primeiro lugar no ranking da U.S. News, mas estudos de revisão descobriramque ela foi testada em apenas cerca de 2.000 indivíduos (principalmente hipertensos de meia idade), em estudos durando não mais do que seis meses. Seus efeitos dificilmente podem ser generalizados para todos os americanos.
Nesses estudos limitados, a dieta, que promove frutas, vegetais e laticínios de baixo teor de gordura, reduziu alguns fatores de risco cardiovascular, tais como a pressão sanguínea. Mas, em geral, piorou outros, tais como o colesterol HDL (colesterol “bom”) e triglicerídeos. E, na primeira e única vez em que foi testada contra uma versão de si mesma com maior teor de gordura, a versão de maior teor gordura teve melhores resultados.
DASH – o acrônimo significa Dietary Approaches to Stop Hypertension (abordagens dietéticas para parar a hipertensão) – tem sido promovida pelo governo norte americano há mais de 20 anos, mas a evidência ainda está muito distante de demonstrar um impacto significativo em relação às principais doenças nutricionais dos nossos tempos, especialmente obesidade e diabetes. Essas desordens gêmeas constituem uma epidemia de saúde pública global de proporções críticas, um “desastre em câmera lenta”, nas palavras do diretor geral da Organização Mundial da Saúde. O ranking “melhores” do U.S. News teoricamente seria uma tentativa de combater essas doenças, mas acaba enaltecendo uma dieta com praticamente nenhuma capacidade demonstrada de tratar ou preveni-las.
A dieta Mediterrânea, listada como segunda melhor para a saúde geral pelo U.S. News, se sai um pouco melhor com relação às evidências. Muito popular desde a sua introdução formal em 1993 pela escola de saúde pública de Harvard, e selecionada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos em 2015 como uma das suas três “dietas padrão” recomendadas, a dieta foi estudada principalmente em um ensaio de 2013, com cerca de 7.500 indivíduos na Espanha. Depois de cinco anos, aqueles na dieta reduziram seu risco de eventos cardiovasculares em insignificantes 2%, em termos absolutos. Além disso, a dieta não teve impacto na mortalidade geral ou peso perda. E o ensaio em si tinha falhas; não tinha um grupo controle comparativo adequado.
Está claro que o U.S. News – que empregou um painel de especialista para avaliar 40 dietas em vários critérios – meramente recapitulou a recomendação dietética questionável que passou por uma sucessão de nomes desde a década de 1970 – “low fat” (baixo teor de gordura), “DASH”, “USDA-style”, “baseado em plantas”. O conjunto básico de recomendações tem permanecido o mesmo, enfatizando alimentos de origem vegetal (grãos, cereais, frutas e vegetais) em detrimento de produtos de origem animal (ovos, laticínios integrais, carnes) e óleos vegetais em detrimento de gorduras animais naturais tais como a manteiga.
De acordo com dados do governo, os americanos têm seguido amplamente estas recomendações pelos últimos 50 anos, aumentando notavelmente o seu consumo de grãos, legumes e frutas, e consumindo menos leite integral, queijo, manteiga, carne e ovos. O resultado? Durante esse tempo, as taxas de obesidade e Diabetes Tipo 2 dispararam. Alguma coisa está terrivelmente errada.
Por que 25 médicos e nutricionistas do painel do U.S. News teriam escolhido uma filosofia dietética que tem – pelo menos até agora – falhado conosco? Eles podem estar entrincheirados em suas opiniões, apoiados pelas indústrias que se beneficiam com essas dietas, motivados por agendas não relacionadas à nutrição, tais como ativismo dos direitos dos animais, ou eles podem simplesmente ter sucumbido à fácil conveniência do pensamento coletivo.
O prejuízo para aqueles que pretendem comer de forma saudável é profundo. Por exemplo, dietas baixas em carboidrato e mais altas em gordura – chamadas variadamente de “Atkins”, “paleo”, “cetogênica” ou “South Beach”, e baseadas na simples ideia de que os carboidratos são particularmente engordantes – foram todas negligenciadas no ranking do U.S. News. Na verdade, a dieta cetogênica, que restringe acentuadamente carboidratos em favor de gordura, apareceu em último lugar.
Isso é muito ruim: resultados preliminares de um ensaio clínico randomizado recente indicaram que sintomas de diabetes tipo 2 podem ser revertidos em apenas 10 semanas nesse tipo de dieta.Indivíduos que sofriam de diabetes eram ensinados sobre carboidratos e acompanhados durante o período do estudo. Eles efetivamente curaram a si mesmos de sua doença, algo que a medicina convencional nem mesmo acredita ser possível.
Estes são resultados preliminares, mas muitos outros estudos sobre dietas low carb apresentam resultados positivos que são igualmente encorajadores para pessoas com doenças relacionadas à nutrição. Dietas low carb têm sido testadas em pelo menos 78 ensaios clínico randomizados em cerca de 7.000 pessoas, incluindo uma ampla variedade de populações doentes e saudáveis, principalmente nos Estados Unidos. Trinta e dois desses estudos duraram pelo menos seis meses, e seis ensaios tiveram duração de dois anos, tempo suficiente para demonstrar que não há qualquer efeito colateral negativo. Em praticamente todos os casos, as dietas de menor carboidrato e maior teor de gordura tiveram resultados iguais ou melhores do que as dietas concorrentes. As evidências cumulativas mostram que as dietas low carb são seguras e eficazes para combater obesidade, são altamentepromissoras para o tratamento de Diabetes Tipo 2 e melhoram mais os fatores de risco cardiovascular.
No meio de uma crise mundial de obesidade e diabetes, nós não precisamos de mais contribuições de especialistas que não prestam atenção na ciência mais recente ou que não conseguem se libertar de 50 anos de pensamento convencional sobre o que é comer saudável. Promover a mesma recomendação dietética de novo e de novo, enquanto se espera resultados diferentes é realmente um tipo de insanidade, e pior, não está fazendo nada para combater o aumento de doenças e das taxas de mortalidade. Consumidores necessitam informações sólidas sobre como comer para uma boa saúde. A publicação “melhores dietas” do U.S. News não chega nem perto disso.
Gary Taubes é co-fundador da Nutrition Science Initiative e a autor de “The Case Against Sugar”. Nina Teicholz é a fundador da Nutrition Coalition, uma jornalista investigativa e autora do best-seller “The Big Fat Surprise”.
A ligação chocante entre açúcar e Alzheimer
A ligação chocante entre açúcar e Alzheimer
Por: Olga Khazan
Uma dieta rica em carboidratos e a alta dose de açúcar no sangue, estão associadas ao declínio cognitivo.
Nos últimos anos, a doença de Alzheimer foi constantemente referida como diabetes tipo 3. Afinal, a diabetes tipo 2 é uma doença crônica causada pela má dieta e o mesmo pode se dizer para a doença de Alzheimer. Parece cada vez mais que o Mal de Alzheimer é outro efeito colateral potencial de uma dieta cheia de açúcar do estilo ocidental.
Um estudo longitudinal, publicado quinta-feira na revista Diabetologia, seguiu 5,189 pessoas ao longo de 10 anos e descobriu que as pessoas com altos níveis de açúcar no sangue apresentavam uma taxa de declínio cognitivo mais rápida do que aquelas com açúcar no nível normal – seja ou não o nível de açúcar no sangue que caracteriza tecnicamente o diabetes. Em outras palavras, quanto maior o açúcar no sangue, mais rápido é o declínio cognitivo, mesmo que o açúcar no sangue ainda não esteja a nível diabético
“A demência é uma das condições psiquiátricas fortemente associadas à má qualidade da vida”, disse o autor principal, Wuxiang Xie na Faculdade Imperial de Londres, por e-mail.
Melissa Schilling, professora da Universidade de Nova York, realizou sua própria revisão de estudos que ligam diabetes à doença de Alzheimer em 2016. Ela procurou conciliar duas tendências confusas. As pessoas que têm diabetes tipo 2 são mais de duas vezes mais propensas a contrair a doença de Alzheimer e as pessoas que sofrem de diabetes e são tratadas com insulina também são mais propensas a contrair a doença de Alzheimer, sugerindo que a insulina elevada desempenha um papel na doença de Alzheimer. Na verdade, muitos estudos descobriram que a insulina elevada, ou “hiperinsulinemia”, aumenta significativamente seu risco de doença de Alzheimer. Por outro lado, as pessoas com diabetes tipo 1, que não usam insulina, também tem maior risco de Alzheimer. Como esses dois fatos podem ser verdadeiros?
Schilling postula que isso acontece por causa da enzima degradante da insulina, um subproduto da insulina que degrada a insulina e proteínas amiloides no cérebro – as mesmas proteínas que aglomeram e levam à doença de Alzheimer. Pessoas que usam insulina para tratar sua diabetes acabam com um excesso de insulina e a maior parte dessa enzima é usada para quebrar essa insulina, causando assim insuficiência desta enzima para degradar esses grupos de células amiloides que caracterizam o Mal de Alzheimer.
De acordo com Schilling, isso pode acontecer mesmo em pessoas que ainda não têm diabetes – que estão em um estado conhecido como “pré-diabetes” que junto com a diabetes acomete 50% da população americana. Isso simplesmente significa que o açúcar no sangue destas pessoas é alto.
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Rosebud Roberts, professor de epidemiologia e neurologia da Clinica Mayo concordou com sua interpretação.
Em um estudo de 2012, Roberts separou cerca de 1.000 pessoas em quatro grupos com base na quantidade de carboidratos proveniente em suas dietas. O grupo que comeu a maior quantidade de carboidratos teve uma probabilidade 80% maior de desenvolver comprometimento cognitivo leve – uma disparada em direção a demência – do que aqueles que comeram a menor quantidade de carboidratos. Pessoas com deficiência cognitiva leve podem se vestir e se alimentar, mas têm problemas com tarefas mais complexas. Intervir na dieta pode ajudar muito a prevenir a demência.
Rebecca Gottesman, professora de neurologia da Johns Hopkins, diz que existem várias teorias para explicar a conexão entre alto nível de açúcar no sangue e demência. Diabetes também pode enfraquecer os vasos sanguíneos, o que aumenta a probabilidade de transportar nutrientes para o cérebro, causando várias formas de demência. Uma alta ingestão de carboidratos pode fazer com que as células, incluindo as do cérebro, fiquem resistentes à insulina, o que poderia causar a morte das células cerebrais. Enquanto isso, comer carboidratos demais em geral pode causar obesidade. A gordura extra em pessoas obesas libera citocinas, ou seja, proteínas inflamatórias que também podem contribuir para a deterioração cognitiva disse Roberts. Em um estudo de Rebecca Gottesman, a obesidade dobrou o risco das pessoas possuírem proteínas amilóide elevadas em seus cérebros na idade avançada.
Roberts disse que as pessoas com diabetes tipo 1 estão principalmente em risco se a insulina não for bem controlada ao ponto de haver episódios hipoglicêmicos. Mas mesmo as pessoas que não têm nenhum tipo de diabetes devem observar a ingestão de açúcar, disse ela.
“Só porque você não tem diabetes tipo 2 não significa que você pode comer qualquer porcaria que você quiser”, disse ela. “Especialmente se você não está fisicamente ativo”. O que comemos, acrescentou, é “um fator importante na manutenção do controle do nosso destino”. Roberts disse que este novo estudo de Wuxiang Xie é interessante porque também mostra uma associação entre açúcar no sangue elevado e declínio cognitivo .
Esse é um ponto importante que muitas vezes se esquece nas discussões sobre a doença de Alzheimer. É uma doença tão horrível que pode ser tentador dizer que ela é inevitável. Mas, como estes e outros pesquisadores apontam, as decisões que tomamos sobre os alimentos são extremamente importantes e este é um fator de risco que podemos controlar. E os estudos estão mostrando que as decisões que tomamos enquanto ainda somos relativamente jovens podem afetar nossa futura saúde cognitiva.
“A doença de Alzheimer é como um incêndio lento que você não vê quando começa”, disse Schilling. Leva tempo para que os aglomerados se formem e para que a cognição comece a deteriorar-se. “Quando você percebe os sinais, já começa a ficar tarde para apagar o fogo”.
A saúde de Halle Berry e sua alimentação low carb
Halle Berry diz que esta dieta é responsável por "retardar meu processo de envelhecimento" e reverter seu diagnóstico de diabetes
29 de janeiro de 2018 | Por Victoria Uwumarogie
Do pilates até a modalidade de fitness plank pull, Halle Berry falou abertamente sobre alguns dos exercícios que mantêm seu corpo em fantástica forma depois de todos esses anos. Mas Berry sabe, como disseram os especialistas, que a dieta é a maior parte de um bom regime de saúde e bem-estar. Os 51 anos de idade, compartilhados em uma nova publicação da #FitnessFriday, mostra que a adesão a uma dieta cetogênica ajudou a reverter seu diagnóstico de diabetes e a deixar o envelhecimento para trás.
"O estilo de vida keto oferece tantos benefícios, como a perda de peso (mães: saibam como é que nos livramos das barrigas da gravidez), controle do apetite, mais energia e melhor desempenho mental", continuou ela. "Se você é como eu, você pode reverter diabetes tipo 2, você experimentará melhor resistência física, uma pele melhor e também menos acne se isso for um problema. E até ajuda a controlar enxaquecas! "
A dieta é uma opção pobre em carboidratos que é rica em gorduras e moderada em proteínas. Ao invés de queimar carbos para a energia, quando em cetose, seu fígado produz cetonas, um subproduto de seu organismo quando quebra gorduras para energia, e que acabam sendo a principal fonte energética. As dietas cetogênicas são conhecidas por seus benefícios médicos e foram usadas por muitos anos para ajudar a tratar a epilepsia resistente a medicamentos em crianças. Também houve estudos que sugerem que uma dieta cetogênica pode ajudar com transtornos neurológicos e tem benefícios na luta contra câncer, doença de Alzheimer e diabetes, como Berry mencionou.
Mais de 10 anos atrás, Berry teria dito que havia passado de um diagnóstico de diabete tipo 1 para classificar-se como tipo 2 depois que ela afirmou ter se afastado do uso de insulina. Ela citou sua dieta e exercício por ajudá-la a controlar sua doença.
"Eu consegui me libertar da insulina", disse ela , "então agora eu poderia me colocar na categoria tipo 2".
Mãe de dois filhos, ela falou no passado sobre seu amor por esta dieta, dizendo ser fiel a ela por anos.
"Eu juro pela dieta cetogênica", disse Berry durante uma conversa com Mamarazzi. -"É simples. Não há açúcar, nem carboidratos. E o que você força seu corpo a fazer é ao invés de queimar açúcar como combustível, você começa a queimar gorduras saudáveis como abacate, óleo de coco e ovos. Você começa a comer gorduras saudáveis. A manteiga pode fazer parte da sua dieta. Você apenas come proteínas, nozes, legumes. Você começa a ensinar seu corpo. Seu corpo começa a queimar gordura em vez de açúcar e quando você começa a queimar gordura, toda a gordura do seu corpo começa a derreter ".
COMA COMO UM LEÃO
COMA COMO UM LEÃO
Artigo traduzido por Hilton Sousa. O original está aqui.
O Brad Pilon, autor desse artigo, é um grande defensor do jejum intermitente. O protocolo "Eat Stop Eat" define 2 dias de jejum 24/0 semanais, associados à musculação, para perda de gordura e ganho de massa magra e definição. Brad não é defensor do mundo paleo: embora fale que "não dá para comer lixo na maior parte do tempo e ainda ter bons resultados", ele não esconde de ninguém que aprecia sua cerveja, pizza e cheesecake ocasionais.
por Brad Pilon
Recentemente, eu vi imagens de leões usadas como memes para sugerir que de algum modo estar na natureza e comer nada além de carne e não "preocupar-se de calorias" ou "preocupar-se com as janelas comendo" é a chave para ser ultra-magro e musculoso.
Quer ser um leão? Viva como um leão.
Mas isso é verdade?
Primeiro, vamos tirar um momento para ficarmos impressionado com esses gatos gigantes. Eles são bonitos e intimidantes. Com uma imagem que sugere que eles são tanto ferozes quanto nobres. Mas os leões são realmente "super-trincados"?
A gordura corporal média de um leão selvagem é de cerca de 13%, variando de menos de 10% até 25%. No entanto, um leão em cativeiro tem em média 20%, mas pode ser tão alto quanto 50%, dependendo do cuidado que recebe.
Então, enquanto um leão selvagem tem uma gordura corporal em algum lugar perto dos ideais humanos, um leão cativo parece muito mais um típico humano cativo... digo, sedentário.
Em relação à dieta, os leões são carnívoros obrigatórios, o que significa que não podem digerir vegetais e devem comer carne para sobreviver (nada de saladas para leões!). Os leões, obviamente, devem comer muita carne com uma média de cerca de 4-7% do peso corporal por dia. No entanto, eles não comem todos os dias.
Na natureza, leões são conhecidos por comer quantidades extremamente grandes de uma só vez, e depois não comer nada por até uma semana depois. Em cativeiro, as práticas de alimentação são uma mistura de alimentação diária e alimentação ocasional.
Este "não comer" não é apenas um resultado da não-disponibilidade de alimentos, mas também dos próprios leões que não buscam alimentos ativamente. Quando eles estão com fome, eles caçam e comem; quando não estão com fome, eles não caçam. Na verdade, um leão de barriga cheia descansa, às vezes até 16-20 horas por dia.
O ponto é que é idiota comparar conosco animais selvagens que são carnívoros obrigatórios, que vivem períodos de banquete e jejum através de uma combinação de escolha e disponibilidade de alimentos, e têm um período de vida incrivelmente baixo em relação a nós. Seria como usar os 9% de gordura corporal de um morcego que só come frutas como evidência que tornar-se vegano te deixa trincado. Simplesmente idiota.
Eu concordo que é lamentável que alguns de nós tenhamos que contar as calorias, e também entendo o apelo romântico de ser "como um leão", mas essa conexão é simplesmente conduzida pela aparência majestosa, nobre e feroz do leão.
Os veados de cauda branca são muitas vezes sub-10% de gordura corporal, mas ninguém fala sobre "comer como um veado".
A lição mais forte que penso que podemos aprender com essa analogia é a seguinte: os animais selvagens geralmente são mais magros do que os animais cativos.
(Contudo, os animais cativos vivem mais tempo, provavelmente devido à proximidade de um bom veterinário).
Há muitas correlações e associações para olhar aqui, mas seria errôneo simplesmente dizer que a dieta de um leão é o que faz um leão um leão, e, portanto, fará com que você seja um leão.
A DOENÇA DE ALZHEIMER PODE SER EVITADA?
A DOENÇA DE ALZHEIMER PODE SER EVITADA?
Artigo traduzido por Hilton Sousa. O original está aqui.
por Axel Sigurdsson
Às vezes, as pessoas falam de demência e de Alzheimer como se fossem a mesma coisa – o que não é verdade.
A demência não é uma doença específica. É um termo geral para um declínio na habilidade mental forte o suficiente para interferir com a vida diária. Ela descreve uma ampla gama de sintomas. A memória e outras habilidades de pensamento são geralmente afetadas.
A doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência, que representa 60 a 80% dos casos. A demência vascular é a segunda causa mais comum de demência. É causada por distúrbios do fluxo sanguíneo para partes do cérebro.
Com uma população em envelhecimento e nenhuma cura disponível no horizonte, a doença de Alzheimer está se tornando uma preocupação crescente. É a sexta causa de morte mais comum nos Estados Unidos. Encontrar uma cura para a doença de Alzheimer é um grande desafio para a comunidade médica. Atualmente, cerca de 33,9 milhões de pessoas em todo o mundo têm doença de Alzheimer e espera-se que esse número triplique nos próximos 40 anos.
A ciência da doença de Alzheimer percorreu um longo caminho desde 1906, quando um neurologista e psiquiatra alemão chamado Dr. Alois Alzheimer descreveu pela primeira vez os principais traços da doença que recebeu seu nome. Ele notou depósitos anormais no cérebro de uma mulher de 51 anos que tinha demência.
Os pesquisadores agora sabem que a doença de Alzheimer é caracterizada por anormalidades cerebrais chamadas placas e emaranhados. Eliminar essas placas é hoje um dos principais objetivos da pesquisa do Alzheimer e drogas já estão sendo testadas em humanos.
A causa exata da doença de Alzheimer não é conhecida, mas alguns fatores de risco foram descritos. O risco de desenvolver a doença aumenta com a idade. A história familiar também desempenha um papel; existe um maior risco de doença de Alzheimer se um membro da família tiver a doença. Ter a variante genética ApoE4 é um dos maiores fatores de risco para o desenvolvimento da doença.
O risco de desenvolver demência vascular parece ser aumentado por muitos fatores que afetam o coração e os vasos sanguíneos. Estes incluem pressão alta, doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais, diabetes e colesterol elevado. Então, embora não haja uma maneira definitiva de prevenir contra a doença, não fumar, manter a pressão arterial e o colesterol em níveis saudáveis, fazer exercícios regulares, manter um peso saudável e comer uma dieta saudável são pontos sensíveis.
Embora a associação entre a doença de Alzheimer e fatores de risco modificáveis ainda seja pouco clara, foi proposto que a modificação dos fatores de risco pode diminuir a prevalência da doença. Em um artigo publicado na Lancet Neurology, os professores da UCSF (Universidade da Califórnia, São Francisco) Deborah E. Barnes e Kristine Yaffe discutiram sete desses fatores de risco.
Estes são os fatores de risco: diabetes, hipertensão da meia idade, obesidade da meia idade, depressão, inatividade física, tabagismo, inatividade cognitiva e baixa escolaridade.
A doença de Alzheimer pode ser evitada? Sete fatores de risco modificáveis associados à doença de Alzheimer
- Diabetes
- Hipertensão da meia idade
- Obesidade de meia idade
- Depressão
- Inatividade física
- Tabagismo
- Inatividade cognitiva ou baixa escolaridade
Em seu artigo da Lancet Neurology, os professores Barnes e Yaffe calculam a quantidade de modificação do fator de risco que pode influenciar a grande quantidade de casos de Alzheimer em todo o mundo.
1. Diabetes. O diabetes tem sido associado a um risco aumentado de doença de Alzheimer e demência em vários estudos. Cerca de 2% da doença de Alzheimer pode ser atribuída ao diabetes. Se a prevalência do diabetes fosse 10% menor do que no presente, 81 mil casos de Alzheimer em todo o mundo poderiam ser evitados.
2. Pressão arterial elevada (hipertensão). A pressão arterial elevada na meia idade foi consistentemente associada ao aumento do risco de doença de Alzheimer e demência no final da vida. Isso não parece ser verdade para a hipertensão em idade avançada. Cerca de 5% dos casos de Alzheimer são potencialmente atribuíveis à hipertensão. Se a prevalência de hipertensão da meia idade fosse 10% menor que os níveis atuais, os autores estimam que haveria 160.000 casos de Alzheimer a menos em todo o mundo.
3. Obesidade. Estudos indicaram que a obesidade pode estar associada à doença de Alzheimer. Os dados agregados indicam que isso pode ser estatisticamente significante. Semelhante à pressão arterial alta, a evidência sugere que a associação entre o peso e a doença de Alzheimer pode mudar com a idade. Cerca de 2% dos casos de Alzheimer podem ser atribuídos à obesidade da meia idade. Uma redução de 10% na prevalência da obesidade na meia idade poderia potencialmente evitar cerca de 67.000 casos de Alzheimer em todo o mundo.
4. Depressão. Em uma meta-análise de 13 estudos, as pessoas com histórico de depressão aumetaram em cerca de duas vezes o risco de demência em comparação com aqueles sem histórico da doença. Mais de 10% dos casos de Alzheimer em todo o mundo são atribuíveis à depressão. Uma redução de 10% na prevalência de depressão poderia resultar em cerca de 326.000 casos de Alzheimer a menos em todo o mundo.
5. Inatividade física. Muitos estudos indicaram que a inatividade física pode estar associada à doença de Alzheimer. Ensaios controlados randomizados demonstraram que idosos sedentários saudáveis que iniciam programas de exercícios experimentam melhorias significativas na função cognitiva, particularmente na velocidade de processamento mental. Em todo o mundo, cerca de 13% dos casos de Alzheimer são potencialmente atribuíveis à inatividade física. Uma redução de 10% na prevalência de inatividade física poderia potencialmente evitar cerca de 380.000 casos de Alzheimer em todo o mundo.
6. Tabagismo. A prevalência mundial de tabagismo em pessoas de 15 anos ou mais em 1995 foi de 29%, com maior prevalência na Europa e na Ásia (34% combinadas). A prevalência do tabagismo varia consideravelmente em todo o mundo. Nos EUA, 20,6% dos adultos com 18 anos ou mais eram fumantes de cigarro em 2009. Quase 14% da doença de Alzheimer em todo o mundo são potencialmente atribuíveis ao tabagismo. Uma redução de 10% na prevalência de tabagismo poderia potencialmente reduzir a prevalência de Alzheimer em cerca de 412.000 casos em todo o mundo.
7. Inatividade cognitiva ou baixa escolaridade. Achados observacionais sugerem uma ligação entre a inatividade cognitiva e a doença de Alzheimer. Essas descobertas são apoiadas por resultados de ensaios controlados randomizados que relataram que as intervenções cognitivas em idosos saudáveis estão associadas a melhorias na função cognitiva. Em todo o mundo, cerca de 19% dos casos de Alzheimer são atribuíveis à baixa escolaridade. Uma redução de 10% na baixa escolaridade poderia potencialmente reduzir a prevalência de Alzheimer em cerca de 534.000 casos em todo o mundo.
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