segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Por Que Você Retém Líquidos?

retencaoNós sabemos que somos todos feitos basicamente de água. Mas poucos de nós sabem que nosso corpo retém água em excesso, principalmente numa dieta tradicional. Poucos também sabem o que fazer pra reverter isto de maneira segura e saudável.
Aquela aparência nada atraente de um inchaço exagerado não é atraente por um bom motivo!
Ela simboliza um desequilíbrio na capacidade do seu organismo em lidar adequadamente com os líquidos que você ingere e/ou deveria eliminar.

De mãos dadas com a obesidade:

Realmente a retenção de líquidos e a obesidade andam juntos e é difícil saber onde acaba um e começa o outro.
Quando alguém inicia uma dieta “da moda” e perde rapidamente 10kg, isso quase sempre se deve a uma diminuição nessa mesma retenção de lĩquidos.
A pessoa está geralmente perdendo água. Isto também vale pros ganhos rápidos de peso quando a pessoa volta pros mesmos hábitos ruins de sempre.

Os principais Fatores Envolvidos

O nosso corpo produz uma série de hormônios para regular o equilibrio entre a água e os eletrólitos.
Um dos motivos pelos quais sentimos sede depois de comer um alimento muito salgado é esse: nosso corpo quer água para eliminar o excesso de sódio e repor a água que o sódio faz o corpo reter.
Portanto, uma das causas da retenção de água é o sódio em excesso.
Outros eletrólitos que tem um papel fundamental na regulagem de como nosso corpo lida com a água são o cálcio, o potássio e o magnésio.
Estes geralmente impactam não pelo excesso, mas pela falta, principalmente a deficiência de potássio e magnésio. O corpo precisa deles pra funcionar perfeitamente e lidar com os excessos de sódio.
Outro aspecto que influencia a retenção de líquidos é a quantidade de insulina com a qual o corpo tem que lidar regularmente. Mais açúcar e carboidratos densos significa liberar mais insulina na corrente sanguínea, que além de transformar esse açúcar em gordura, diminui a capacidade do corpo em eliminar de maneira eficaz os excessos de sódio e de água.
Há também o fator hidratação. Resumidamente, numa dieta comum, quanto menos água você bebe, mais tem que reter.
É importante também considerar problemas alérgicos, renais e cardíacos, que podem causar esta retenção. Caso você suspeite disso, consulte seu médico.
Nosso corpo é um organismo interdependente, portanto, os dois sistemas estão diretamente ligados ao nosso consumo de carboidratos densos, excesso/deficiência de eletrólitos e ingestão de água.
Em um organismo saudável, todos estes fatores estão diretamente interligados.

A perda rápida de líquidos e o mal-estar em uma dieta cetogênica

Veja bem, eu não estou criticando uma dieta assim, pelo contrário! Dietas assim são bem próximas de como nosso corpo realmente deveria ser alimentado para uma saúde ótima!
Porém, veja porquê as pessoas perdem rapidamente peso(e líquido) e podem ter dores de cabeça, mal estar, constipação intestinal, nauseas, etc ao iniciarem uma dieta assim, durante o período de adaptação:
Ao diminuir drasticamente o consumo de carboidratos pra menos de 50g por dia, os nossos rins, que vinham funcionando com mais dificuldade em eliminar sódio, ficam altamente eficientes em eliminar sódio e água.
A queima do glicogênio nos músculos(cerca de 300g) e do glicogênio armazenado em nosso fígado(cerca de 100g) também exigem uma eliminação de água. Para cada grama de glicogênio queimada, nós perdemos 3 ou 4g de água.
Com isso, nós perdemos eletrólitos. Ao perder eletrólitos, nós perdemos água em excesso e ficamos desidratados. O funcionamento do nosso organismo fica comprometido, também.
A falta de potássio e magnésio pode causar a constipação intestinal, alguns problemas de circulação, queimação e arritmias cardíacas, taquicardias, sudorese, cãibras, crises de ansiedade e uma série de problemas bem desconfortáveis.
Outro aspecto importante que pode impactar são deficiencias de vitaminas do complexo B. Esse é um dos motivos pelo qual é recomendada uma ingestão maior de gordura animal em uma dieta assim.
Se você pretende seguir uma dieta assim, é muito importante ingerir alimentos ricos em potássio e magnésio, calcio, sódio, fósforo, etc, e também ter o aval do seu médico para tal.

Fontes de gordura, 11 dicas!

omelete com salada de abacateGeosh aqui! Vamo que vamo!
Hoje vou citar as fontes de gordura que na minha opinião são as melhores, mais saudáveis, práticas e baratas disponíveis pra nós aqui no Brasil, e algumas dicas para você que quer incluí-las na sua alimentação.
Minha alimentação hoje é basicamente rica em gorduras boas, proteína animal e carboidratos inteligentes no estilo MR do livro.
É impressionante que em apenas alguns dias consumindo a alimentação tradicional com carboidratos densos (arroz branco, açúcar, pão, massas, biscoitos e etc) me deixam preguiçoso e sem disposição, passo a reter líquidos e começo a ganhar peso novamente.
Mas tão certo quanto dois e dois são quatro, é só voltar pra alimentação correta e de qualidade que o corpo volta a ficar em forma, a mente fica veloz e super focada!
A disposição volta com força total!
Vou citar também algumas dicas de como eu costumo consumir essas gorduras e algumas maneiras interessantes que descobri de saboreá-las. Algumas podem parecer estranhas, mas ficam bem saborosas!
Embora a gordura seja um paladar adquirido, ou seja, você se acostuma com o seu sabor, a gordura não é um alimento que você consegue simplesmente comer até se sentir cheio. É realmente impossível se viciar em gordura assim como é possível se viciar em açúcar ou em café.

Segue a lista!

1- Manteiga
A manteiga é uma excelente fonte de gorduras boas. Uma manteiga natural e de qualidade é aquela feita do leite de vacas criadas no pasto e que não possua muitos aditivos além do creme de leite, sal e urucum.
Eu tenho muitos problemas com laticínios em geral, nenhum com manteiga. Ainda assim se você for sensível a ela, é possível clarificá-la, fervendo em fogo baixo e retirando a espuma. É assim que fazem Ghee/manteiga de garrafa.
Dica 1: Experimente com morangos ou outras frutas vermelhas. Uma colher pequena de chá de manteiga e um morango, fica bem gostoso! Cai muito bem com vegetais também, é essencial acertar a dose que combina melhor.
2 – Ovos
Um ovo é provavelmente o maior superalimento que existe. No meu café da manhã como um omelete com 5 ou 6 ovos. Quando estou com mais fome eu utilizo banha(gordura animal), Quando eu os quero mais sequinhos, faço no teflon.
Dica 2: Ovo é provavelmente o melhor alimento que existe pra ganhar massa muscular!
3 – Azeite e azeitonas
gorduras boas
Azeite de oliva extra virgem, de vidro escuro, processado a frio. Esse é o melhor tipo. Mantenha o em um lugar escuro pra conservar suas propriedades. Uma curiosidade sobre as azeitonas é que elas precisam ser curadas para se tornar próprias para o consumo. Interessante, não?
Dica 3: Evite levar azeite ou óleos vegetais ao fogo. Ele perde suas propriedades e se torna tóxico ao nosso organismo. As melhores gorduras para se cozinhar são as mais saturadas.
4 – Abacate
Excelente fonte de gordura boa e fibras. Barato também! Uma curiosidade interessante é que o abacate só amadurece quando é colhido.
Dica 4: Tempere com limão e utilize na salada. Fica deliciosa essa combinação de abacate + limão.
5 – Coco
Aqui incluímos o coco, a água, o leite, o óleo e a farinha. Todos são excelentes alimentos e com exceção da água, ricos em gorduras!
Dica 5: A farinha de coco provavelmente é a maneira mais fácil de incluir o coco na sua alimentação em abundância. Eu gosto de utilizar no juicing.
6 – Nozes e Castanhas
Fonte razoavelmente cara de gorduras no Brasil, Porém, se você tem acesso barato a elas, aproveite!
Dica 6: Excelente opção de lanches, pela facilidade de as carregar por aí!
ps: Amendoim não é noz!
7 – Banha(gordura animal)
Assim como o óleo de coco, a banha era amplamente utilizada na culinária brasileira antes da bendita inquisição contra as gorduras saturadas. Embora o óleo de coco agora seja considerado quase um remédio e os preços estejam lá em cima, a banha está lentamente reaparecendo nos mercados e supermercados! Depois de fazer os alimentos, você pode utilizar a gordura excedente para refogar os vegetais. Utilize fogo baixo sempre que possível.
Dica 7: Não existe nada mais gostoso pra ovos e carne, combinado com cebola roxa e cubinhos de bacon!
8 - Sementes
Gergelim, Linhaça, Chia, girassol, abóbora, todas são sementes interessantes de se consumir. Evite consumir as farinhas, pois a exposição ao ar deteriora as gorduras poliinsaturadas. Caso você goste das farinhas, faça a na hora, triturando as sementes.
Dica8: Assim como as nozes(que tecnicamente também são sementes), as sementes podem ser germinadas. Isso diminui a concentração de antinutrientes nelas. Basta deixar de molho por 24 horas antes de consumir.
9 – Cortes Gordos de Carne.
Excelentes fontes de gordura, barata, saborosa e nutritiva! Dê preferência sempre a carne criada em pasto. Soja ou milho orgânicos ainda vão fazer sua carne ser mais inflamatória do que anti-inflamatória.
Dica 9: Carne de panela. Preciso dizer algo mais? Acém, Paleta, Maçã de peito, etc, você decide! Salivei aqui =)
Dica bônus(10) : Uma vez que a panela de pressão começou a chiar, abaixe o fogo.

torresmo
10 – Torresmo
Ótima opção de snack(lanche), incrivelmente protéica, com cerca de 50g de proteína por 100g. Estão sendo vendidos em pacotes como chips. De preferência aos que tenham apenas pele suína e sal como ingredientes.
Dica 11:  Excelente para substituir o crôuton(aquele pãozinho crocante) nas saladas!
 ps:Pururuca geralmente é feita de farinha.

Futebol e Carboidratos – Saiba o Que Está Acontecendo na Noruega!

Geosh na área, se derrubar é penalti =D
Hoje venho trazer uma curiosidade que me deixou impressionado!
A alimentação que nós seguimos aqui no site é muito debatida atualmente na área esportiva. Até hoje a crença era de que se você é um atleta e queria uma melhor performance, era preciso consumir carboidratos pré-treino, etc.
Eu particularmente não sou fã do termo Low Carb. Esse termo em si passa a idéia de comer menos alimentos que possuem carboidratos, e não de comer mais os alimentos que consideramos as fontes inteligentes de carboidrato que é realmente o nosso objetivo pra ter a melhor saúde e melhores percentuais de gordura.
Isso não é uma diferença que quem está começando nota, mas é claro aos olhos de quem já está a mais tempo em busca de uma alimentação ideal. Embora suas principais fontes de energia sejam gorduras e proteínas, os alimentos que as contém não são necessariamente os que você mais tem que comer.
Esse ano, não bastasse as reviravoltas que tivemos na ciência da alimentação, aconteceu mais uma coisa extraordinária que pode ter um impacto grande, principalmente aqui no Brasil!
O Time norueguês Strømsgodset ganhou o primeiro campeonato desde 1970. Esse time ganhou esse campeonado com uma dieta nesse estilo. Isso mesmo, uma dieta low carb, inteligente em carboidratos.

O Mito do Atleta Movido a Carboidrato

kennKenn Hallstensen é o responsável pela alimentação do Strømsgodset e também do Odd, outro time norueguês que é conhecido por ter o menor percentual de gordura DO MUNDO, superior até ao dos atletas do Chelsea da inglaterra.
Os jogadores tem uma média de 6% de gordura corporal. Isso é absolutamente incrível mesmo para atletas do futebol.
Novos atletas entrando para o time são ótimos como exemplo. Eles entram, segundo Kenn, com gordura corporal demais(cerca de 10%), mas rapidamente ao adotarem a dieta rica em gorduras e pobre em carboidratos densos, elevam os seus níveis de estamina e abaixam o percentual de gordura. O rendimento final acaba sendo muito superior em campo.

O Impacto da Dieta no Desempenho do Time.

stromgodsetA partir do momento em que os jogadores estão adaptados a queimar gordura como fonte de energia, eles passam a ter uma performance cada vez melhor até o fim do jogo.
Isso significa diretamente que o time toma menos gols no segundo tempo!
Junte isso ao fato do outro time ter uma dieta normal e estar habituado a queimar carboidratos, o que dá uma performance cada vez menor até o fim do jogo e você tem uma grande vantagem ofensiva também!
O  Strømsgodset tem massacrado seus adversários no segundo tempo!
Não bastasse a diferença definitiva dentro de campo, as vantagens também acontecem fora de campo. A estamina extra faz com que os jogadores consigam treinar melhor e se recuperar em tempo recorde!
Segundo o treinador do Strømsgodset, a dieta se tornou um importante fator de sucesso para o time.
Os jogadores treinando melhor também faz com que eles se machuquem menos. O time quase não tem mais baixas.

Que Significa Remover O Açúcar?

açucarGeosh aqui. Tudo bem? Esse artigo é o segundo artigo de uma série de artigos avançados que dedico pra quem realmente se comprometeu com a própria saúde e bem-estar.
É pra quem já tomou a DECISÃO de viver uma vida melhor e quer colher todos os frutos positivos!
Na verdade, podemos considerar este o terceiro artigo, visto que o Rodrigo tocou de maneira pertinente no assunto do glúten a poucos dias! Essa é outra decisão importante. Como disse o Dr. Souto em um dos nossos podcasts, Remover o trigo e o acúçar já é 80%!

O Ataque Cardíaco de Eisenhower

Em 1955, Dwight D. Eisenhower – então presidente dos Estados Unidos, sofre um ataque cardíaco que faz a América entrar em pânico – O número de mortes por doenças do coração por lá havia triplicado desde 1900. A população demandava uma resposta urgente sobre o que causava problemas cardíacos – Todo mundo estava com medo de sofrer um ataque!
A resposta veio através do estudo científico falho do Dr. Ancel Keys – pesquisador do governo americano na época. Esse foi o estudo que criou o mito das gorduras saturadas que até hoje é, erroneamente senso comum. O próprio Ancel mudou de opinião ao longo dos anos.
Em 1956, a American Heart Association veio a público na TV dizendo que gorduras saturadas causavam diretamente as Doenças Coronárias.

Uma das Piores Consequências Foi Indireta.

Pronto! Agora ninguém queria mais consumir alimentos gordurosos, por medo. Mas, sem gordura os alimentos processados tinham gosto de papelão!
A indústria alimentícia americana passou um baita perrengue, mas rapidamente descobriu que ao adicionar Açúcar aos alimentos, a resposta de paladar era ainda maior e mais intensa do que com gordura. E o melhor, sem a sensação de saciedade que a gordura trás.
Isso fez as vendas de alimentos processados aumentarem. E aumentarem MUITO.
As pessoas se tornaram viciadas em açúcar. E é um vício forte! na verdade, o estímulo cerebral é equivalente ao da cocaína.

Onde Está o Açúcar?

A resposta mais simples: O açúcar está nos alimentos processados/industrializados. Inclusive nos alimentos light/sem gordura.
acucar2
O açúcar também está nos carboidratos densos e de alto valor glicêmico: Pães, bolos, biscoitos, massas, arroz, batata inglesa. Basicamente tudo que é feito de farinha comum é açúcar.
Isso também se aplica à cerveja, aos sucos e refrigerantes.
Viu? Tem gente que acha que é só tirar o açúcar do cafezinho!
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Lentilhas: Os Carboidratos Coringas do Emagrecimento!

lentilhasFeliz natal atrasado, pessoal!
Geosh aqui rapidinho, antes de voltar pra correria e pras festas tão gostosas dessa época onde quase todo mundo se esbalda em carboidratos densos e ganha peso adoidado, né?
Hoje trago pra vocês uma dica muito bacana, especialmente pra quem não quer abrir mão do consumo de carboidratos de maneira regular. Espero que adicione mais valor e possibilidade ao conhecimento de vocês!

O Carboidrato Coringa!

Tão comum nestas festas de ano novo, famosa por supostamente atrair dinheiro e prosperidade(bom também, né?) a lentilha é o que podemos chamar de carboidrato coringa.
Devido às suas características peculiares, a lentilha se encontra exatamente num ponto de interseção:
Ela trás as comodidades do consumo de carboidratos e um índice glicêmico bem baixo, que é aproximadamente a metade dos feijões comuns e o dobro dos legumes e verduras.
Ela portanto ocupa um lugar especial entre os alimentos, que poucos alimentos podem ocupar!
É um dos alimentos mais versáteis e interessantes que o Geoshito aqui conheceu em todo o período que passou aprendendo sobre emagrecimento!

Energia Lenta e Constante

lentilhas 3A lentilha é um carboidrato complexo. A digestão da lentilha é lenta e constante, ou seja, nada de picos de insulina e a fraqueza/preguiça da baixa de glicemia, portanto, ela te dá uma fonte de energia sem picos e constante por umas boas horas, que não te engorda.
Resumindo: a lentilha dificilmente vai interferir no seu emagrecimento, e por outro lado não requer as adaptações necessárias ao consumo de gorduras como fonte primária de energia.
Uma ótima idéia pra quem tem dificuldade a se adaptar a uma alimentação assim ou ainda está iniciando nesse processo de refino alimentar!

Os Antinutrientes

Até hoje eu sempre vi resultados maravilhosos com a lentilha, porém, é necessário levar em consideração os antinutrientes.
Antinutrientes são basicamente mecanismos de defesa dos grãos e leguminosas, que impedem ou dificultam a digestão dos alimentos e nos costumam causar gases, também!
Porém, no caso da lentilha, é só deixá-las de molho em água de 12 a 24 horas, com uma colher de vinagre OU suco de limão OU bicarbonato de sódio para cada copo de lentilha.
Só isso pode eliminar cerca de 93% desses antinutrientes. Isso também vale pros feijões normais e pros outros grãos no geral, não necessariamente com a mesma taxa de eliminação.

Como Utilizar:

Depois disso é só enxaguar a lentilha, cozinhar e temperar de acordo com as suas preferências.
A lentilha cozinha bem mais rápido que os feijões comuns e você pode utilizá-la para substituir os carboidratos mais densos como feijão, arroz, batatas inglesas, etc no seu dia a dia.
Outro ponto importante é que a lentilha não é uma fonte de proteínas completa, portanto combiná-la com uma fonte de proteína animal, legumes e verduras é a maneira de ter uma refeição mais nutritiva e completa.
Ps: A lentilha é uma excelente opção pra quem opta pelo método MT do livro Eletronico oficial:

3 Alimentos Para Ganhar Massa Muscular(e perder gordura de tabela)

casalGeosh a postos! Todos a bordo para o novo desafio que já vem virando a esquina? Vai ser uma viagem só de ida para uma vida muito melhor!
Falando em coisas boas:
Existe sensação melhor do que vestir uma calça que você gosta mas já não estava mais cabendo?
Ou voltar a vestir as calças do mesmo tamanho das que você usava quando estava na sua melhor forma física?
Bom demais, não é?
Eu gostaria de saber disso quando perdi minhas esperanças e doei as minhas queridas calças 42/44. Sim, em alguns momentos eu cheguei a perder as esperanças de emagrecer e assumi que meu corpo tinha ¨crescido¨ pro tamanho 46. Lembro de fazer abdominais até no chão do quarto da minha namorada, um sofrimento só, e nada de retorno. Eu só engordava e engordava. Eram tempos cruéis e tenebrosos.
Outra coisa que eu gostaria de saber era justamente o tema do artigo de hoje. Teria me economizado uma grana e tempo, viu?
Voltemos a simplicidade! Ganhar massa muscular não precisa ser tão caro e complexo quanto se diz por aí. Por esse motivo, não vou nem citar o que considero o melhor suplemento protéico que existe: a whey protein.

Medalha de Bronze: Peito de Frango

Com cerca de 33g de proteína a cada 100g de bife fininho e fritinho, pronto para se comer, o peito de frango é uma das fontes mais compactas e baratas de proteína que você pode consumir.
Quando você está em uma dieta anabólica, as vezes dá trabalho pra se comer toda a quantidade de comida necessária para atingir uma certa quantidade de nutrientes.
Portanto, além de barato, o peito de frango ajuda nisso por ser bastante denso em proteínas. Fica fácil comer vários ao longo do dia e atingir os seus objetivos de proteína sem se matar de tanto comer.
Menções Honrosas: Peixes (caso você tenha acesso com um bom preço) e cortes de boi.

Medalha de Prata: Gordura!

Sim, isso mesmo! Gorduras boas tem um papel essencial no ganho de massa muscular e na manutenção do nosso organismo. Pra você ter uma idéia, segundo o Dr. Jerry Tennant, só para manter seu fígado funcionando direitinho, seu corpo precisa de cerca de 5 quilos de gordura a cada oito semanas. É muita coisa!
Além disso, as membranas celulares e os hormônios são basicamente feitos de gordura. As vitaminas lipossolúveis, importantíssimas para o ganho de massa muscular precisam de gordura para serem absorvidas.
Os processos anabólicos se beneficiam e muito da gordura e da estabilidade que a gordura ajuda a ter nos níveis de açúcar no sangue.
É claro que se você associar gorduras boas a carboidratos densos(arroz, batata inglesa, bolos e biscoitos convencionais, etc), você provavelmente vai ganhar gordura.
Mas você vai ganhar gordura de toda forma ao consumir carboidratos densos regularmente, a menos que você seja extremamente ativo fisicamente ou tenha uma genética privilegiada.
A maioria das dietas de ganho de massa muscular focam só em carboidratos e proteínas basicamente. Só que é um pensamento pouco elaborado consumir apenas suplementos em grande quantidade, quando o seu corpo precisa de muito mais coisa para um perfeito funcionamento e pro desenvolvimento muscular! Comida de verdade, Sempre!
Portanto, se você for consumir uma proteína magra, é uma boa idéia acompanhá-la de uma gordura boa!

Medalha de Ouro: Ovos!

ovosOvos são realmente imbatíveis no quesito custo benefício. São sem sombra de dúvidas a melhor fonte de proteína disponível na natureza.
Nosso corpo consegue utilizar até 88% de toda a proteína em um ovo, isso sem citar as gorduras boas, vitaminas, minerais. Tudo que é necessário pra se gerar uma vida cabe em um ovo =)
Existe, muito provavelmente devido aos anos que passamos com medo de gordura e colesterol dos alimentos, o hábito de consumir apenas as claras dos ovos.
Só que a gema contem mais de 90% do cálcio, ferro, fósforo, zinco, vitamina B6, B12, etc., disponível no ovo. Ainda, a gema contem TODAS as vitaminas A, D, E e K do ovo e TODOS os ácidos graxos essenciais.(EFAs).
A proteína do ovo é a MELHOR proteína de todas, a de maior valor biológico. Cada ovo contém em média 6 gramas de proteínas e praticamente a metade está na gema!

Os 7 Maiores Queimadores Hormonais de Gordura

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Aqui é o Geosh. Tudo bem, Família EDV? Com esse artigo, Estou beirando uma centena e meia de artigos aqui pro site. Impressionante, né? Quando a gente faz o que gosta, um pouquinho de cada vez, a coisa acumula =D
Nós estamos chegando perto de 2016 e eu ainda escuto pessoas falando que para emagrecer precisa fechar a boca.
Por falta de conhecimento científico elas detonam o próprio metabolismo, comendo pouco e mal, tem uma vida menos saudável e feliz do que poderiam ter.
Fechar a boca pode funcionar se você é jovem, mas a medida que o tempo passa, fica cada vez menos eficaz. A cada ano que passa, seu corpo está se transformando, seus hormônios mudam e seu metabolismo desacelera.
É mais eficaz lidar com o jeito que seus hormônios funcionam do que ficar controlando calorias ou pior, comendo pouco.
Foi pensando nisso que fiz esse artigo de hoje. Para compartilhar com você um conhecimento simples, mastigadinho e valioso sobre o assunto. Vamo lá?

Os 7 Maiores Queimadores Hormonais de Gordura:

1 – Gorduras
abacateA gordura é a campeã numero um dos queimadores hormonais de gordura. Simplesmente por que ela é hormonalmente neutra, não causa nenhum reboliço hormonal para ser digerida.
A gordura não causa nenhum impacto nos hormônios armazenadores de gordura. Diferente dos carboidratos densos e dos excessos de proteína.
Em uma alimentação saudável, a gordura é uma ótima fonte de energia para o nosso corpo.
Porém, se você come gordura com alimentos porcaria que desestabilizam seus hormônios(alimentos feitos com farinha de trigo, açúcar, óleos de cozinha, etc) e sem os alimentos que ajudam a manter o funcionamento do sistema digestivo, a gordura pode fazer mais mal do que bem.
Uma dieta rica em gorduras precisa ser toda baseada em alimentos saudáveis pra ter os melhores resultados.
2 – Proteínas
A proteína vem em segundo lugar. Assim como a gordura, a proteína é altamente saciante e ativa a queima de gordura se você consumir uma quantidade adequada.
Os pontos mais importantes são não comer menos do que deveria, pois a proteína é necessária para a construção e regeneração do nosso corpo, nem comer demais, uma vez que o excesso de proteína é transformado em açúcar e sobrecarrega desnecessariamente nosso sistema digestivo.
Para saber mais sobre a quantidade adequada de proteína, veja esse artigo e esse.
3 – Legumes e verduras
FreshVegetable_1000x644Vegetais crucíferos em especial são muito interessantes. Eles ajudam a melhorar nossa função hepática, fazendo nosso fígado funcionar melhor.
Um fígado saudável é muito importante pra digerir apropriadamente as gorduras e proteínas com facilidade. Isto indiretamente acelera a queima de gordura.
Cuide bem do seu fígado, tireóide, adrenais e ovários(se você tiver) =)
4 – Fibras, probióticos e prebióticos
Em especial, as fibras de vegetais são muito importantes no emagrecimento. Elas diminuem a velocidade dos hormônios armazenadores de gordura, o que também acelera indiretamente a queima de gordura.
Os probióticos e prebióticos também são importantes para manter nossa saúde intestinal, o que não só acelera o emagrecimento, mas também melhora nossa saúde, diminuindo a inflamação do nosso corpo como um todo.
A quantidade de toxinas que cai no nosso sangue por causa de um intestino mal cuidado(permeável) atrapalha o funcionamento do nosso cérebro e do corpo no geral.
Para saber mais sobre isso, veja esse artigo.
5 – Potássio
O potássio é um nutriente importantíssimo no nosso corpo. Uma deficiência de potássio atrapalha guardar os carboidratos que você consome como glicogênio. Sem potássio, o corpo é forçado a armazenar a energia como gordura ao invés de energia rápida para os músculos.
O potássio também é essencial para equilibrar os eletrólitos e níveis de açúcar no sangue. As pessoas deficientes em potássio geralmente sentem aquele desespero para comer doces por que estão com dificuldade de manter os níveis de açúcar estabilizados.
Por isso é melhor consumir uma boa quantidade de verduras que contenham potássio. Tomates e abacates também são fontes ricas em potássio. O tomate especialmente!
6 – Sono
dormirO sono profundo é a hora em que nosso corpo mais queima gordura. Se você não dorme o bastante ou não dorme profundamente, você está deixando de aproveitar esse mecanismo de queima de gordura e de rejuvenescimento. Temos vários artigos com dicas ensinando a dormir melhor e mais profundamente aqui, aqui, aqui e aqui  =)
7 – Exercício
Sem exercício, suas mitocôndrias(nossas usinas de energia) ficam preguiçosas os níveis de hormônios emagrecedores caem. Passamos a sofrer de inflexibilidade metabólica. E não é necessário se matar para ter os benefícios. Basta 30 minutos de aeróbicos moderados por dia(funcionam melhor que uma hora), e exercícios intervalados e divertidos de alta intensidade também dão 450% mais resultado que aeróbicos entediantes.
Graças a ciência, podemos facilitar assim tanto a coisa pra você! O método Emagrecer de vez é baseado na ciência mais moderna e inovadora disponível, Impressionantemente eficaz! Invista nele, é um preço simbólico por um conhecimento valiosíssimo que você vai utilizar PELO RESTO DA VIDA para atingir seu peso ideal e nunca mais se preocupar com isso:

Felicidade

Tenho trilhado o caminho da espiritualidade há muito tempo, minha biografia espiritual começa desde a concepção, pois venho de uma família católica de uma cidade pequena, onde a religião ainda é importante. Desde a infância tive uma educação voltada para o espírito, para o desenvolvimento do caráter, estudei em escola de freira e foi nas aulas de religião que comecei a perceber o sentido da vida, que temos uma missão, que é de tornar esse mundo melhor. 
Assim quando fiquei sabendo da rede resolvi participar, pois precisamos transformar as escolas em lugares para aprender a ser, viver, fazer e conviver melhor com todos. 
Nesses meses de rede consegui resgatar muitos saberes que estavam esquecidos pelo corre-corre da vida, relembrei tudo o que já estudei e hoje esqueço de fazer.
Quando eu melhoro, o mundo melhora, por isso, busco melhorar cada dia mais, para assim tornar o mundo um lugar melhor para viver.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Mal de Alzheimer: há um papel para a dieta ?

Mal de Alzheimer: há um papel para a dieta ?

Artigo traduzido por Hilton Sousa. O original está aqui.
por Verner Wheelock
A Doença de Alzheimer (DA) é a forma mais comum de demência, afetando quase meio milhão de pessoas no Reino Unido. O termo "demência" descreve um conjunto de sintomas que podem incluir perda de memória, mudanças de humor e problemas com comunicação e raciocínio. Alzheimer é uma doença progressiva, o que significa que gradualmente, ao longo do tempo, mais partes do cérebro são afetadas. À medida que isso acontece, os sintomas tornam-se mais severos [1].
Apesar do uso extensivo de drogas para tratar a doença, a dura realidade é que ainda não temos cura genuinamente efetiva. Por conseguinte, quaisquer progressos no controle da DA só serão conseguidos pela prevenção, o que significa que temos que focar na nossa compreensão das causas. De acordo com um estudo liderado por Deborah Barnes, uma pesquisadora da saúde mental do Centro Médico VA em São Francisco, mais da metade de todos os casos de DA poderiam ser potencialmente evitados por mudanças no estilo de vida e tratamento ou prevenção de condições médicas crônicas. Como resultado da análise dos dados, os fatores de risco mais significativos para DA são, em ordem decrescente:
  • Baixa educação
  • Tabagismo
  • Inatividade física
  • Depressão
  • Hipertensão na meia-idade
  • Diabetes
  • Obesidade na meia-idade
Juntos, esses fatores de risco estão associados com até 51% dos casos de DA no mundo inteiro (17.2 milhões), e a até 54% dos casos nos EUA (2.9 milhões) [2].
Nesse blog, eu vou tentar identificar alguns dos fatores dietéticos relevantes. Um estudo recente conduzido pela Clínica Mayo descobriu que pessoas com 70 anos ou mais, que comem alimentos ricos em carboidratos, tem aproximadamente 4 vezes maior risco de desenvolver problemas cognitivos leves. Resultados similares também foram obtivos para aquels que consumiram uma dieta rica em açúcar. Em contraste, aqueles que consumiram dietas com altas proporções de gordura e proteína em relação aos carboidratos, tiveram menor probabilidade de desenvolver a condição.
Pesquisadores acompanharam 1230 pessoas com idades entre 70 e 89 anos, que forneceram informações sobre o que comeram durante o ano anterior. À época, sua função cognitiva foi avaliada por um painel de especialistas contendo médicos, enferemeiros e neuropsicólogos. Desses participantes, foi solicitado apenas aos quase 940 que não mostraram sinais de problemas cognitivos que retornassem para avaliações de acompanhamento. Cerca de 4 anos depois, 200 dos 940 tinham começado a apresentar sinais de problemas cognitivos leves, problemas de memória, linguagem, pensamento e julgamento maiores que as mudanças esperadas pela idade.
Aqueles que reportaram a maior ingestão de carboidratos no início do estudo tiveram probabilidade 1.9 vezes maior de desenvolver problema cognitivos leves, do que aqueles com a menor ingestão de carboidratos. Participantes com a maior ingestão de açúcar tiveram probabilidade 1.5 vezes maior de ter problemas cognitivos leves que aqueles com a menor ingestão.
Mas aqueles cujas dietas eram mais ricas em gordura – comparados à mais pobre – tiveram probabilidade 42% menor de enfrentar problemas cognitivos, e aqueles que tiveram a ingestão mais alta de proteínas tiveram um risco 21% menor.
Quando a ingestão total de gordura e proteína foi levada em consideração, as pessoas com maior ingestão de carboidratos tiveram probabilidade 3.6 vezes maior de desenvolver problemas cognitivos leves.
Um estudo conduzido em Roterdã descobriu que aqueles com diabetes tinham 3 vezes maior probabilidade de desenvolver demência que aqueles sem. Pacientes sendo tratados com insulina tiveram risco de demência 4 vezes maior [4].
Aqueles com diabetes não-diagnosticada tiveram risco 3 vezes maior de desenvolver DA, comparados àqueles sem diabetes [5].
As diferenças na incidência da doença em diabéticos é provavelmente ainda maior que o indicado nos vários estudos, porque as pessoas classificadas como "não-diabéticas" invariavelmente incluem diabéticos que não foram diagnosticados. Isso significa que os valores para aqueles considerados livres do diabetes seriam mais altos que aqueles que são genuinamente livres da doença.
Essas descobertas foram efetivamente confirmadas em um estudo recente conduzido nos EUA [6]. Mais de 2000 participantes foram monitorados, tendo sua glicemia avaliada ao menos 5 vezes durante os 5 anos anteriores ao início da investigação. Os participantes foram avaliados por demêmcia a cada 2 anos. Diagnósticos de demência e de provável ou possível DA foram feitos com base nos critérios da pesquisa. Ao término, mais de 10% foram diagnosticados com diabetes. Em um período de acompanhamento medio de 6.8 anos, a demência desenvolveu-se em 524 dos 2067 participantes (25.4%), incluindo 450 dos 1724 participantes que não tinham diabetes ao final do acompanhamento (26.1%) e 74 dos 342 que tinham diabetes ao final do acompanhamento (21.6%). O que foi especialmente interessante foi que a incidência de demência aumentou com a glicemia para aqueles sem diabetes, bem como para aqueles com diabetes [6]
É aceito que a glicemia é determinada pela presença na dieta de alimentos cuja digestão rapidamente libere frutose e glicose. Essencialmente, esses são os açúcares e carboidratos refinados, apesar de que precisa ser reconhecido que muitos dos chamados "carboidratos complexos" também fazem uma contribuição para a glicose em circulação. A importância desses achados é que mesmo se o diabetes não tiver sido diagnosticado, pode muito bem ser possível reduzir os riscos de desenvolver DA ao tomar passos que reduzam a glicemia.
De acordo com o Dr. David Perlmutter, autor de "A dieta da mente", uma pessoa consumindo uma dieta pobre em carboidratos e relativamente rica em gorduras desenvoveu a habilidade de usar a gordura como fonte de energia [7]. Isso significa que a glicose não é requerida para prover energia e que os níveis glicêmicos irão permanecer bem baixos. Como consequência, os riscos de desenvolvimento de AD, diabetes e outras doenças e condições relacionadas também serão reduzidos.
Invelizmente, o aconselhamento atual para pacientes com glicemia elevada é REDUZIR A GORDURA e AUMENTAR OS CARBOIDRATOS, o que tem o efeito de elevar a glicemia e portanto tornar as coisas piores.
Como ficará claro para os leitores das minhas outras contribuições, há agora evidência esmagadora de que uma dieta que seja rica em gorruda (exceção para as gorduras trans e as ômega-6) é benéfica à saúde. Ao mesmo tempo, é crucial limitar a ingestão de todos os carboidratos. Ao adotar essa abordagem, os riscos de desenvolver doença cardíaca, obesidade e vários cânceres, será reduzido. Doença de Alzheimer agora pode ser adicionada a essa lista.

Referências

Os humanos evoluíram para serem corredores de longas distâncias ?

Os humanos evoluíram para serem corredores de longas distâncias ?

Artigo traduzido por Hilton Sousa. O original está aqui.
por Mark Sisson
Graças a diversos leitores que sugeriram esse artigo recente da revista SEED, que mais uma vez usa o argumento desgastado de que os humanos evoluíram para serem corredores de longa distância. A maioria de vocês já sabe a essa altura que eu discordo totalmente dessa teoria. Eu digo que os humanos evoluíram para serem excelentes para movimentarem-se a passo lento (andar, trotar, coletar, rastejar, etc), queimando principalmente gordura. Também desenvolvemos excelentes sprints curtos, mas NÃO evoluímos para correr longas distâncias. É claro, humanos ancestrais eram em geral saudáveis o suficiente para serem capazes de ocasionalmente fazer uma corrida atrás de um animal, mas achar que a seleção natural projetou nossos corpos simiescos para correr a Maratona de Boston é, na minha opinião, ridículo.
Nós já batemos nisso um bocado no passado, quando um artigo da Men’s Health, alguns anos atrás, citou o Dr. Daniel Lieberman, um proeminente proponente da hipótese "CR" (corrida de resistência) que sugere que os humanos correriam atrás de um animal por 5 ou 10 milhas até que ele caísse morto por infarto. Eles chamam isso de caçada de persistência. Eu acho essa idéia – de que esse comportamento levou a alguma especialização dos humanos como corredores de longas distâncias – impossível em diversos níveis. 
Primeiro, muitos dos registros fósseis sugerem que humanos ancestrais eram carniceiros e viviam muito bem de carcaças e restos, até que começaram a usar armas algumas centenas de milhares de anos atrás. Nenhuma necessidade de se correr longas distâncias quando você pode andar, esconder-se, escalar, fazer um sprint e rastejar para coletar restos. 
Segundo, uma coisa é rastrear e perseguir furtivamente um animal (usando a sua inteligência superior) andando, trotando ocasionalmlente e fazendo uns poucos sprints aqui e ali. Essa é uma perseguição que queima gordura, e é provavelmente como nossos ancestrais caçavam. Mas uma vez que você precisa mudar para a queima de glicose/glicogênio para correr agressivamente por longas distâncias, é um jogo completamente diferente e você esbarra num grande problema. Corra sem glicogênio, perseguindo um animal por muito tempo, e você vai ficar exausto. Se tiver sorte suficiente para matar o bicho, ao menos terá o que comer na hora (apesar de que proteínas e gorduras não vão restaurar completamente suas reservas de glicogênio). Mas falhe na sua missão, e o seu pescoço, fatigado e sem glicogênio, estará vulnerável a virar o jantar de outro animal. CR não faz sentido para mim, de um ponto de vista evolutivo.
Então agora vem o Lieberman de novo com seu último estudo no Jornal de Biologia Experimental, que comparou as forças mecânicas nos pés e o custo metabólico de gerar essas forças para chegar à seguinte conclusão:
O custo mecânico aumentado, associado com dedos longos na corrida sugere que as proporções do pé humano moderno poderiam ter sido selecionadas no contexto da evolução da corrida de resistência.
Ele basicamente argumenta que os humanos evoluíram para ter dedos mais curtos que nossos parentes macacaos, porque os parentes de dedos mais longos foram eliminados pela seleção. Essa mesma teoria implicaria portanto que ancestrais de dedos mais longos morreram a uma taxa mais alta, como resutlado de precisarem de um pouquinho mais mais de combustível, na média, para correr atrás de presas por longas distâncias ? Hmmm. Eu não compro essa, e estou surpreso pelo Jornal ter comprado. Uma vez que o estudo concluiu que não há diferença de custo entre dedos longos e curtos ao andar, eu poderia até mesmo usar esses dados para suportar a minha teoria de que evoluímos para sermos andadores eficientes que poderiam fazer sprints quando necessário, e que eram condicionados o suficiente para correr atrás do mastodonte ocasional se isso fizesse sentido. E então tem isso: se os homens faziam a maior parte das caçadas, por que é que as mulheres são melhor adaptada a ultra-corridas que os homens (comparadas a eventos mais curtos de corrida) e mulheres modernas como Ann Trason podem vencer a maioria dos homens de hoje em cada evento de ultra-corrida que participa ? (Ok, ela poderia ser um ponto fora da curva).
É claro, os proponentes da CR tipicamente citam os Tarahumara como exemplos atuais da propensão genética a correr longas distâncias. Essa tribo indígena mexicana é conhecida por suas proezas correndo longas distâncias (frequentemente 80-125km em um dia) e por sua participação em caçadas de persistência ocasioais, nas quais eles literamente correm atrás de veados até que o animal fique tão exausto que eles andam até ele e o matam. 
Mas outros cientistas sugerem que a resistência dos Tarahumaras é baseada mais em adaptação cultural (sem carros, sem telefones, sem correios), treino, dieta e condicionamento do que em hereditariedade. 80% da sua dieta é de carboidratos complexos vindos de grãos e feijões. Isso volta ao meu argumento primário de como nos NÃO evoluímos para ser corredores de longas distâncias. Até que tivéssemos uma fonte confiável de combustível rico em carboidrato, que se tornou disponível através da agricultura, qualquer tipo de corrida longa regular (aeróbico crônico) era um assassino a serviço da seleção natural. Comer grãos todo dia em cada refeição certamente enche o estoque de glicogênio, de forma que você consegue correr hoje e amanhã de novo. Mas por que ?
A maioria dos antropólogos concordaria que não evoluímos para nadar. Nós aprendemos como nos movimentarmos na água sem nos afogarmos, e fazemos isso bastante bem para um mamífero terrestre. Isso não significa que é natural ou uma adaptação. Similarmente, eu digo que aprendemos a correr maratonas quando tivemos o luxo de carboidratos ilimitados. Isso não torna a corrida de longa distância natural ou uma adaptação.
Um último ponto que abordarei é a afirmação de que o grande tamanho do músculo gluteus maximus dos humanos é mais uma evidência a favor da teoria da CR. Eu argumentaria que a mudança para o bipedalismo fez da posição padrão de descanso, as cócoras (falei sobre esse assunto aqui) e que a amplitude de movimento e força requeridos para essa posição precisa de glúteos e isquiotibiais fortes e bem-desenvolvidos. Não precisa ir longe para ver como as pessoas treinam esses músculos: em uma academia você vai ver agachamentos, afundamentos, exercícios-terra, etc.

"GORDURA DO BEM"

Hoje queremos conversar com você sobre a importância dos ácidos graxos.
Essas gorduras boas são importantíssimas para as células do nosso corpo, pois participam da produção de energia, melhoria do metabolismo, crescimento muscular, funções nervosas, transporte de oxigênio, etc.
O ômega 3 é um ácido graxo essencial, rico em EPA (ácido eicosapentaenoico) e DHA (ácido docosahexanóico). Ajuda no funcionamento do cérebro e a evitar a formação de placas nas artérias, previne doenças cardiovasculares, contribui para fortalecer o sistema imunológico, favorece o controle do colesterol e triglicerídeos.

Clique aqui ou na imagem e saiba mais.

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E mais: quando ingerido, o ômega 3 forma camadas lipídicas em torno das células, contribuindo para que funcionem melhor.
Os benefícios desse nutriente são fantásticos, não é mesmo? Nem dá para imaginar ficar sem ele em nosso organismo. É indispensável para que tenhamos uma vida mais saudável.

(Quero saber mais sobre o ômega 3)
Mas atenção: os ácidos graxos (ômega 3, inclusive) não podem ser produzidos pelo nosso corpo. São obtidos por meio do consumo de peixes e animais marinhos ou suplementação.
  
Convidamos você a começar ou manter  a suplementação com o ômega 3 Nutrigenes. Ele é feito com óleo de salmão, do Canadá. Uma das fontes mais puras e ricas de ômega 3.

Felicidade

“Felicidade é ser livre de tristeza, preocupação e medo. Com verdade, coragem e fé há muita felicidade. A verdade traz coragem e você então experimenta felicidade.  Quando seu intelecto está engajado em fazer boas ações isto é curativo e você se sente bem. Tudo que você precisa é permanecer leve e fácil. Ao não pensar  muito, o amor e a verdade dentro de você permite que você seja leve e fácil. Você sente que pode fazer as coisas facilmente e naturalmente.
Dadi Janki

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Você sabe qual a diferença entre Osteoartrite e Artrite Reumatoide?

Você sabe qual a diferença entre Osteoartrite e Artrite Reumatoide?

Você já deve ter ouvido falar de osteoartrite e artrite reumatoide. Mas, será que você sabe qual é a real diferença entre esses dois problemas de saúde? Então, leia atentamente a este artigo e saiba como diferenciá-los.
A osteoartrite ocorre, normalmente, em indivíduos idosos, mas também pode ter como fator desencadeador o estresse de repetição ou trauma agudo.
Já a artrite reumatoide pode afetá-lo a qualquer momento, independentemente da sua idade, o que inclui também as crianças. Felizmente, nesse caso, a artrite reumatoide é algo relativamente raro.
Aqui estão as principais diferenças entre elas. Conhecendo-as, você terá maior facilidade distinguir caso apresente algum dos dois casos.

Osteoartrite:

Doença degenerativa que normalmente afeta a articulação distal, como na última articulação dos seus dedos das mãos ou pés, e não nas articulações do meio. Não é simétrica, portanto você pode ter em uma articulação de uma mão ou de um pé, e não necessariamente nos outros.

Artrite reumatoide:

Trata-se de uma doença autoimune que causa a autoagressão nas suas articulações. Tende a ser bilateral e simétrica. Se você tem queixas só em um lado do corpo, é pouco provável que seja artrite reumatoide. Ela afeta articulações do corpo e está associada com deformidades articulares, especialmente em mãos e dedos.

Fatores de risco:
Diversos fatores têm sido identificados, principalmente no que diz respeito ao estilo de vida e a condições preexistentes, que podem aumentar o risco de desenvolver a atrite reumatoide. Entre esses fatores estão o tabagismo, obesidade e diabetes.
Para a osteoartrite, um recente estudo no Environmental Health Perspectives, observou que as mulheres que têm maior exposição a compostos perfluorados (PFCs) apresentam maior risco de desenvolver o problema. Isso não é valido para homens. Acredita-se que seja pelo impacto que esses químicos causam nos hormônios femininos. Vale lembrar que esses compostos perfluorados estão presentes em utensílios de cozinha antiaderentes, carpetes, etc..
Apesar de serem duas entidades diferentes, o tratamento é muito parecido. Sendo assim, as indicações abaixo, independente de qual seja o problema, poderão ajudá-lo.
1.    Alimente-se de acordo com o seu tipo metabólico, isso é básico para o sucesso.
2.    Elimine o açúcar, especialmente frutose e a maioria dos grãos.
3.    Exercício é muito importante, especialmente o tipo resistido (com peso). Mas, tenha certa precaução ao praticá-los, ajustando à sua condição.
4.    Por conter bastante enxofre, o que é vital nessas condições inflamatórias reduzindo o processo, dê preferência aos vegetais folhosos escuros.
5.    Consuma vitamina D. De forma geral, as pessoas com doenças autoimunes têm níveis baixos dessa vitamina, o que compromete a proteção natural contra as mudanças ósseas associadas com esses problemas e aumentando o risco de progressão dessas condições. As pessoas com níveis baixos de vitamina D têm o triplo de risco se comparado com indivíduos com níveis normais. Níveis baixos de vitamina D também são preditores de degeneração da cartilagem e osso. Procure aumentar a exposição ao sol e eventualmente faça uma suplementação que pode ser indicada pelo seu médico.
6.    Se optar por suplementar a vitamina D, lembre-se de associar também a vitamina K2 para ter ação completa e correta da absorção de cálcio.
7.    Ômega3: é essencial para a redução do processo inflamatório.
8.    Astaxantina: um poderoso antioxidante e antiinflamatório com ação importante no controle da dor articular.
9.    Probióticos: melhora a sua flora intestinal, fundamental nas pessoas com problemas inflamatórios de qualquer origem.
10. Curcumin ou turmeric: pigmentos que dá cor ao curry. Alivia a dor e aumenta a mobilidade. Têm ação antiinflamatória por inibir a atividade e síntese da ciclooxigenase – 2 (COX 2) – e outras enzimas ligadas no processo inflamatório.

Será que o mel é bom ou ruim?

Será que o mel é bom ou ruim?

O mel é uma substância fantástica, requerendo um processo de fabricação sofisticado que passa desapercebido.
É necessário cerca de 60 mil abelhas viajando coletivamente, visitando cerca de 2 milhões de flores, para produzir o néctar contido em 2 kg de mel.
Há uma grande variedade de mel, cada um com cor e sabor único que depende da fonte geradora do néctar.

É um adoçante saudável?

Tem sido usado como adoçante natural desde o século 16, na Grécia antiga.
O mel deve ser consumido com muita moderação, pois é rico em frutose, sendo que cada colher de chá de mel tem em média 4 gr de frutose.
Vale lembrar que a quantidade máxima de frutose que se deve consumir por dia é cerca de 25 gr de frutose, e nos indivíduos acima do peso, diabéticos, hipertensos ou com o colesterol elevado, deve se evitar o mel pela alta concentração de frutose, pode causar ou estimular a resistência a insulina, caso consumido em excesso. Aconselho não consumir mais que uma colher de chá por dia!
Porém tenha em mente que nem todo mel é criado igual, havendo muito mel disponível que é altamente processado (cerca de 75% que está no mercado) o que destrói duas propriedades anti-bacterianas e terapêuticas.

Propriedades terapêuticas do mel

O mel também tem suas boas notícias. Veja a lista de indicações  terapêuticas do produto:
            Contra a tosse: Como o mel é demulcente, ele funciona como uma substância que alivia irritação na boca e garganta, formando uma película protetora. Ele atua perfeitamente no alívio da tosse e de dificuldade respiratória, especialmente em crianças com infecções do trato respiratório superior.
            Herpes: Pode ser usado localmente na lesão, pois age drenando o liquido da ferida e suprime o crescimento de microrganismos, pois quando em contato com a lesão, o mel libera peróxido de hidrogênio.
Segundo estudo comparativo com a pomada de Aciclovir, o mel apresenta melhores resultados, principalmente no tempo de recuperação. Nos casos de herpes labial, o mel age com 43% mais eficiência, e 59% melhor no herpes genital. Porém, lembre-se que nem o mel nem o Aciclovir curam herpes, ele só tratam os sintomas.
            Alergias da estação: O mel só tem eficiência nas alergias se for usado na região onde é produzido, pois os esporos de pólen contidos no mel liberam um estímulo imunológico natural causando uma resposta de defesa para alergias de plantas locais. O mel de outros lugares não funciona.
Mas outro estudo mostra um resultado conflitante. Ele promove uma  redução de mais de 50% de sintomas alérgicos, e, portanto, de 50% menos uso de anti-histamínico em comparação com o grupo de controle.
            Cicatrização de feridas: Por ter propriedades antibacterianas, antifúngica e antioxidante, o mel atua também no tratamento de feridas, sendo atualmente muito conhecido por essa ação.
            Energético: É um energético de ação rápida, podendo ser usado antes ou após o treino de longa duração.
            Dermatite seborréica: O uso do mel com um pouco de água morna aplicada no couro cabeludo, age melhorando esse problema, porém é necessário a aplicação em dias alternados e pode levar até 30 dias para a reparação do problema.
Além disso, por ser humectante, ele pode ser usado em produtos de higiene pessoal como cremes, shampoos e condicionadores.
            Ação prebiótica: O mel é um estimulante do crescimento de boas bactérias no trato digestivo, melhorando a ecologia intestinal.
            Ação antioxidante: O mel contém nutrientes que agem na atividade metabólica neutralizando a geração de radicais livres.
Referências Bibliográficas:
  •  Tropical Doctor, October 2000;30:249-250
  •  Med Sci Monit, 2004;10(8):MT94-MT98
  •  Nutrition, 1999;15(7/8):591-592
  • Journal of Allergy and Clinical Immunology, 1996;97(1):65-73.
  • J Med Food, 2004;7(2):210-222
  • Pharmazie, 2001;56(8):643-647
  • American Journal of Dentistry, December, 1996;9(6):236-239

Meditação


"Deus é completo. Nele está todo o amor, toda a vida, toda a felicidade, toda a paz. Procure cultivar um relacionamento com Ele. Comtemple sua natureza como sendo pacífica e pura. Voe mentalmente em direção ao céu e além desse mundo material. Encontre com a Luz do mundo. Tenha uma conversa amorosa, conte sua vida. Aprecie o prazer da companhia divina. Experimente a paz eterna dentro de você. Então, quem vier até você sentirá a sua paz e será elevado por ela."
BK Surendran, Spirituality, The World Renewal, December 2000

Veja porquê eu não indico o uso do óleo de cártamo

Veja porquê eu não indico o uso do óleo de cártamo

Para início de conversa, precisamos desfazer um mito. Eu preciso que você esqueça aquela conversa de que o óleo de cártamo (ácido linoleico), quando consumido em determinada quantidade, se transforma em CLA (ácido linoleico conjugado). Isso é mentira!
Essa confusão começou quando um bioquímico universitário publicou em seu site um artigo sobre o CLA dizendo que os indivíduos poderiam consumir ácido linoleico e com isso transformá-lo em CLA. Essa informação é estimulante, mas extremamente mentirosa.
Produzir o seu próprio CLA só seria possível se os humanos fossem herbívoros e mastigassem seu próprio rumem. E todos nós sabemos que os seres humanos não têm essa capacidade. Isso é coisa para vacas, ovelhas e cabras.
Não obstante, nós até podemos produzir CLA a partir do ácido transvacinico que nos chega por meio da gordura do leite. Esse ácido pode ser dessaturado pelo mesmo sistema que o nosso corpo utiliza para produzir o ácido oleico do ácido esteárico.
Esse crescente aumento na procura por este tipo de óleo se deve ao fato de não podermos utilizar suplementos de CLA no Brasil. A Anvisa não comprovou a eficiência, nem a segurança do óleo, apesar dele ser utilizado livremente na América e na Europa.
Alías, nestes continentes não há suplemento de óleo de cártamo, simplesmente por não ser liberado o produto tão desejado e comprovado, que é o CLA, mas no Brasil as farmácias de manipulação e as indústrias de suplemento alimentar começaram a oferecer esse tipo de produto.
Particularmente, eu não indico que os meus pacientes façam uso deste óleo. E vou te dizer o porque:
O CLA usado em suplementos está associado com efeitos colaterais negativos tais como:
  • resistência à insulina;
  • aumento do nível de glicose;
  • redução do HDL (bom colesterol); e
  • desconforto gástrico.
Tanto o ômega 6, como o ômega 3, são considerados ácidos graxos essenciais e não são produzidos pelo organismo, devendo sempre ser ingerido através de dieta.
No século passado nós ingeríamos uma alimentação onde a relação de ômega 3 e ômega 6 se mantinha no nível de um para um (1:1), no máximo de uma para quadro (1:4). Mas hoje, como mais de 85% da alimentação das pessoas é baseada em produtos industrializados e proteína de animais criados em confinamentos, essa relação sofreu um grave desequilíbrio. Os níveis de ômega 6 estão cada vez mais altos em relação ao ômega 3. Essa reação é uma das principais geradoras de inflamação silenciosa, precursora de dezenas de doenças do mundo moderno entre as quais podemos destacar as doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, câncer, Alzheimer, artrites, entre outras.
É por essas e outras que eu sempre sugiro uma alimentação rica em ômega 3. É primordial que você tenha em sua dieta carne, leites e derivados que sejam provenientes de animais alimentados naturalmente com pastagem, ou ainda suplementos de óleo de peixe.
E por falar em peixe, em um mundo ideal, eles seriam ainda mais ricos em ômega 3, mas o que vemos hoje é bem o contrário. Cada vez mais estamos consumindo peixes criados em tanques, passando por um alto risco de contaminação por metais tóxicos. Somente o salmão selvagem do Alaska e a sardinha ainda possuem altos e seguros níveis de ômega 3.
Ingerir ômega 6 também é extremamente importante, desde que numa quantidade adequada e que não seja oriunda de óleos processados e refinados. Sendo assim, procure evitar consumir o óleo de milho e o de soja, a margarina e as gorduras hidrogenadas. Evitando esses produtos, você também acaba evitando o desequilíbrio entre os dois tipos de ácido.
Mas, para te ajudar com essa situação, veja abaixo a lista de gorduras que podem ajudar a melhorar a relação entre o ômega 3 e ômega 6:
  •             óleo de oliva extra virgem;
  •             óleo de coco;
  •             produtos provenientes de animais criados em pasto (leite, queijo, carne); e
  •             abacate.

O equilíbrio é tudo!

Nós já falamos sobre a importância do equilíbrio entre o ômega 3 e o ômega 6 para a nossa saúde. Sendo assim, além de seguir uma alimentação balanceada, devemos também utilizar de recursos laboratoriais que ajudem a determinar e monitorar estes níveis, com isso obtendo um resunto ainda melhor e mais seguro.
Sinais e sintomas de desequilíbrio entre o ômega 3 e ômega 6       
Quando estamos em um processo de desequilíbrio entre os ácidos graxos em nosso organismo, o nosso corpo emite sinais para nos alertar com relação a isso. Por isso, fique bastante atento caso você apresente os seguintes sintomas:
  •  pele, olhos e cabelos secos;
  • rachaduras de pele;
  • palidez de pele na face;
  • olheiras;
  • transpiração excessiva;
  • unhas quebradiças;
  • excesso de sede ;
  • dificuldade de cicatrização;
  • imunidade baixa;
  • infecções frequentes;
  • alergias;
  • micção frequente;
  • distúrbio de atenção;
  • irritabilidade;
  • cansaço;
  • dificuldades de aprendizado; e
  • hiperatividade.
Caso você apresente a maioria destes sintomas, procure seu médico e converse com ele sobre isso. Ele poderá recomendar a você algumas medidas que vão ajudar a melhorar este quadro.
Ômega 3: origem animal   versus  origem vegetal
Uma coisa é fato! Nós não podemos ingerir ômega 3 somente a partir de origem vegetal, pois nesse caso (como acontece com a linhaça, linho e chia) alguns vegetais também são riquíssimos em ácido alfa linoleico (ALA), que por sua vez precisa ser convertido em EPA e DHA.
Como o nosso corpo não processa esses ácidos de uma forma muito positiva, acabamos ficando sem todos os tipos de ômega 3.  Portanto, é fundamental ingerir o ômega 3 também a partir da origem animal.
Vale lembrar que é necessário evitar os suplementos compostos somente por DHA, pelo mesmo motivo das plantas.
Eu digo e repito: o equilíbrio é a chave do sucesso!
            Referências Bibliográficas:

  • Diabetologia. Jun 2004; 47(6): 1016-9     
  • J. Nutr. Jan. 2003; 133(1):257S-260S
  • Diabetes care. Sep. 2002; 25(9):1516-21
  • Circulation. Oct. 08, 2002; 106(15):1925-9
  • Diabetologia. May 2004; 47(5): 770-81

O que faz a carne ser branca, escura ou vermelha?

O que faz a carne ser branca, escura ou vermelha?

Você já se deparou com a dúvida sobre o que determina a carne ser branca, escura ou vermelha? Esse é um fato bastante interessante, mas que muita gente ainda desconhece.
O que determina se a carne vai ser vermelha, escura ou branca é a quantidade de mioglobulina contida nela. Este é o elemento responsável pelo transporte de oxigênio para as células musculares com a finalidade de gerar energia. Em resumo, quanto mais mioglobulina, mais escura será a carne!

Veja a diferenciação:
  • Carne Vermelha: apresenta ato nível de mioglobulina, o que a deixa em tons mais escuros ou vermelha. É composta por músculos que são usados nas atividades gerais e frequentes. Os músculos na carne vermelha são feitos de fibras musculares de contração lenta.
  • Carne Branca: Contém pouca mioglobulina. Os músculos da carne branca são feitos de fibras musculares de contração rápida e são usados somente para explosões rápidas de atividade. Eles tiram a energia do glicogênio. Alguns animais, como as galinhas, contém tanto a carne branca quanto a carne escura, sendo que a última está concentrada em sua maioria nos músculos das pernas. Já as aves selvagens, contêm quase que exclusivamente a carne escura, pois voam com maior frequência e usam muito mais a sua musculatura.
  • Outras carnes brancas: os porcos, neste caso, embora tenham a mioglobulina nos seus músculos, o nível não é tão concentrado quanto no gado.
  • Carne de peixe: Essa carne também é considerada como carne branca, pois a maioria dos peixes é capaz de flutuar na água sem usar muito os músculos. Porém, há outros tipos de peixes que nadam fortemente por longos períodos, como os peixes migratórios; neste caso, a carne tende a ser mais escura. Além disso, há também uma maior concentração de mioglobina, como por exemplo, no atum e no tubarão.

 Diferenças de efeito na saúde entre a carne branca e a escura

A carne escura tem mais gordura do que a carne branca, o que explica a carne escura ser mais suculenta. Nas aves, a carne escura também tem mais nutrientes que a carne branca, como as vitaminas do complexo B, zinco, selênio e ferro.
O fato da carne vermelha possuir mais gordura, não significa que ela promova doenças cardíacas, como se acreditava. Segundo amplo estudo feito em Harvard no ano de 2010, não se encontrou nenhuma evidência de que comer carne vermelha leve a doença cardíaca.
Quando comer carne vermelha, você não precisa se preocupar com esse risco ou com o aumento de colesterol, mas sim se o animal foi criado no pasto ou confinado.

 A mioglobina avisa quando a carne está cozida

 A mudança de cor da carne cozida se deve também as mioglobulinas. Na carne vermelha, a mioglobulina muda do vermelho para o bege e marrom acinzentado à medida que ela for aquecida.
Outro fator que influencia nessa mudança de cor é a umidade, pois a carne bem passada fica marrom acinzentada por estar seca.
Já o vermelho na carne cozida significa suculência, e na medida em que a carne é cozida, o calor faz com que as outras proteínas da carne a coagulem e espremam a sua umidade.
Enquanto há sucos na carne, a mioglobulina fica vermelha, mas depois vai mudando para o tom marrom acinzentado quando a umidade termina, fazendo com que a carne fique com aquele aspecto seco.
O suco vermelho na carne crua é sangue?             
O suco vermelho que se acumula na pacote de carne vermelha e que causa uma impressão de ser sangue, na verdade não é. Trata-se da mioglobulina. A maioria do sangue é removido durante o processamento e o pouco que resta estará contido no tecido muscular.
A mioglobulina é muito pigmentada, e, portanto, quanto mais mioglobulina, mais escura a carne.
Por outro lado, quando você prepara a carne branca, como aves ou peixes, você não encontrara quase nenhum “sangue” no pacote, pois a carne branca quase não contém mioglobulina.
Referências Bibliográficas:
  •             Circulation. 2010; 121: 2271-2283
  •             Exploratorium.edu What Gives Meat its Color? Exploratorium.edu What Gives Meat its Color?

Maratona: quem está mais exposto

Maratona: quem está mais exposto

Os perigos da hidratação excessiva.
Todo atleta sabe o quanto a água é importante na preservação da saúde. Atleta desidratado corre riscos desnecessários, como de sobrecarregar articulações mal lubrificadas e demorar mais tempo para se recuperar de lesões. No entanto, a água em excesso pode causar agressões sérias em corredores de maratona.
Quando um maratonista se sente esgotado ou passa mal no fim de uma longa prova, nada parece tão lógico quanto oferecer-lhe água para beber. Algumas vezes, porém, é a última coisa de que ele precisa. Se o atleta ingeriu bastante água durante a prova, isso pode ter baixado a taxa de sódio no sangue o que, eventualmente, leva a água a se acumular nos pulmões e faz o maratonista sentir náuseas e falta de ar. Pessoas mal informadas podem achar que ele esteja sofrendo um ataque cardíaco, quando o que ocorre é um edema pulmonar, ou mesmo cerebral.
Pesquisadores avaliaram os casos de 7 maratonistas que tiveram colapso  e apresentaram náuseas e vômitos após suas provas. A tomografia cerebral revelou edema em 6 deles, que foram tratados com uma solução intravenosa com altas concentrações de sódio – o que é exatamente o oposto do que um maratonista receberia, caso fosse mal diagnosticado, o que agravaria seu estado.
Quem está mais exposto
-Dos 7 maratonistas avaliados, 5 eram mulheres, o que sugere serem elas mais predispostas a intoxicações com água com reflexos no cérebro e nos pulmões.
-Quem usa anti inflamatórios não esteróides e analgésicos como a simples e comum aspirina. Essas drogas podem bloquear a excreção de água pelo organismo.
Como se prevenir
-Não usar analgésicos ou drogas anti inflamatórias não esteróides durante as provas.
-Alertar médicos e paramédicos sobre a possibilidade de que a hiperhidratação seja a causa de edema ou colapso em maratonistas.

Por que atores famosos, socialites e atletas tomam hormônios?

Por que atores famosos, socialites e atletas tomam hormônios?

 Muito se discute sobre o uso dos hormônios, especialmente o do crescimento. Tanto é que descobertas recentes estão mudando a forma como os cientistas enxergam questões relacionadas à saúde, ao condicionamento físico e ao envelhecimento.
Os benefícios encontrados nestes estudos vêm sendo aplicados em atletas e pacientes de meia idade que estão tentando perder peso, ficar em forma e restaurar a energia da juventude. Os resultados obtidos são excelentes! Tem sido possível reverter os efeitos do envelhecimento em pelo menos 10 a 20 anos.
Isso tudo se deve à descoberta de que o HgH pode ser aumentado naturalmente através de treinamentos específicos, como o que eu descrevo no meu livro 20 Minutos e Emagreça. Estes treinamentos vão revolucionar a saúde e o condicionamento físico sem qualquer efeito colateral. Com esse programa, você poderá perder peso, ganhar músculo e se sentir cada dia melhor!
Hormônio do Crescimento
Primeiro, vamos entender o que é o hormônio do crescimento. Ele é produzido na glândula pituitária (lobo anterior), sendo o principal elemento para se conseguir ganhar músculo e perder gordura. Na juventude o nosso nível de hormônio do crescimento é bastante alto em relação ao nível de insulina. E isso é muito positivo, pois a insulina que age criando o tecido gorduroso (lipogênese) é contrabalanceada pelo hormônio do crescimento que, por sua vez, promove a destruição do tecido gorduroso para a geração de energia (lipólise) evitando o acúmulo de gordura.
Isso explica o fato de que quando se é jovem é possível comer de tudo sem precisar pagar um alto preço em termos de saúde.
Porém, com o passar dos anos começa a haver um decréscimo do hormônio do crescimento, mas a insulina continua igual ou até aumentada, quando há um consumo excessivo de alimentos refinados e açúcar. Com isso, a situação se torna benéfica para a gordura, pois há uma menor queima de caloria.
Sendo assim, quando aumentada a concentração do hormônio do crescimento, há uma promoção do bloqueio na liberação da insulina fazendo com que a queima de gordura seja processada mais facilmente e sem interferências.
Os benefícios gerados pelo hormônio do crescimento são diversos. Porém, no caso de atletas de elite, é recomendável que estes não utilizem a suplementação do hormônio já na forma manufaturada, mas sim através de precursores naturais. Ou seja, os atletas devem obter as vantagens através do estímulo do hormônio com treinos supra-aeróbicos ou com certos aminoácidos que irão aumentar o seu sistema sanguíneo sem ultrapassar os valores fisiológicos e se tornarem potencialmente tóxicos e serem considerados como doping.
Se a sua glândula pituitária está normal, certamente você não precisa de nenhuma droga química para aumentar o seu hormônio do crescimento. O jejum prolongado, o exercício supra-aeróbico e a diminuição da ingestão calórica são situações naturais que irão estimular a síntese do hormônio por você.
Benefícios do Hormônio do Crescimento
Que o hormônio do crescimento oferece diversas vantagens para o seu organismo, isso você já sabe. Mas, será que você sabe exatamente que benefícios são estes? Veja a lista abaixo e surpreenda-se!
O hormônio do crescimento promove:
  • Aumento de massa muscular, mesmo sem exercício – á 8,8% em média após 6 meses de uso.
  • Diminui tecido gorduroso, mesmo sem dieta – â14,4% em média após 6 meses de uso.
  • Aumento do nível energético
  • Melhora da performance sexual.
  • Melhora da função cardíaca
  • Aumento de performance no exercício.
  • Melhora da função renal.
  • Diminuição da pressão arterial.
  • Melhora do colesterol – âLDL e áHDL
  • Fortalecimento dos ossos.
  • Aceleração da cicatrização.
  • Estímulo do crescimento de cabelo.
  • Atenua as rugas.
  • Eliminação da celulite.
  • Melhora da visão.
  • Melhora do humor.
  • Melhora da memória.
  • Melhora do sono.
  • Recuperação do tamanho dos órgãos, como coração, fígado, baço e rins.
Diante de tantos benefícios e facilidade na obtenção, fica claro porque os atletas, as socialites e os famosos estão cada vez mais se torando adeptos ao hormônio do crescimento. E isso não é algo só para eles não! Você também pode desfrutar de todas estas vantagens e viver muito mais feliz e satisfeito!
Referências Bibliográficas:
  •        International Journal of Sport Nutrition and Exercise Metabolism November 19, 2012
  •        Nutrition & Metabolism May 17, 2012
  •        Medicine & Science in Sports & Exercise May 2010 – Volume 42 – Issue 5 – pp 998-1003
  •        Livro 20 Minutos e Emagreça. Editora Gaia.